Sara estava animada ao chegar na casa de Eduarda. Sabia que a amiga provavelmente estava cheia de novidades, e ela não podia esperar para saber como tinha sido o jantar com Lucas. Ela sabia o quanto a amiga estava hesitante, mas tinha certeza de que algo bom tinha acontecido entre eles.
Ao tocar a campainha, a porta se abriu rapidamente, e Maria Eduarda estava ali, com um sorriso tímido, como se ainda estivesse refletindo sobre a noite passada.
Maria Eduarda (abrindo a porta, sorrindo): "Oi, Sara! Você está aqui tão cedo!"
Sara (sorrindo de volta): "Eu não consegui esperar para saber como foi o jantar! Você está bem? O que aconteceu? Me conta tudo!"
Maria Eduarda deu um passo para trás, permitindo que a amiga entrasse, mas parecia um pouco nervosa, o que fez Sara perceber que talvez as coisas não tivessem sido tão simples como ela imaginava.
Maria Eduarda (com um sorriso nervoso): "Eu... não sei por onde começar."
Sara (sentando-se no sofá, encorajando a amiga): "Vai com calma, amiga. Eu só quero saber como foi, o que aconteceu entre você e o Lucas. Ele te deixou tranquila? Teve química?"
Maria Eduarda se sentou ao lado de Sara, olhando para suas mãos. Ela estava tentando organizar os pensamentos antes de falar. O jantar tinha sido uma experiência maravilhosa, mas o beijo... o beijo tinha sido uma surpresa, algo que ela ainda não sabia como processar.
Maria Eduarda (respirando fundo): "Foi bom, Sara. Foi muito bom. Eu acho que nunca tinha sentido algo tão leve e tão... gostoso, sabe? Ele foi super atencioso, a Luna adorou ele... e depois de um tempo, quando estávamos conversando, ele... ele me beijou."
Sara ficou em silêncio por alguns segundos, tentando processar a informação. Ela não esperava que Eduarda fosse tão direta, mas também sabia que a amiga precisava de alguém para desabafar. Ao ver o olhar de Maria Eduarda, ela percebeu que havia mais na história do que um simples beijo. Algo em sua postura demonstrava que ela ainda estava lidando com as emoções de toda a situação.
Sara (olhando com os olhos arregalados, surpresa): "O quê? Ele te beijou? No meio do jantar? Como você se sentiu?"
Maria Eduarda olhou para a amiga com um sorriso tímido, mas logo fez uma expressão de preocupação, como se estivesse tentando entender o que aquilo significava para ela. Ela ainda não conseguia processar totalmente as emoções que surgiram após o beijo. Estava confusa, mas, ao mesmo tempo, curiosa.
Maria Eduarda (com a voz baixa, hesitante): "Eu não esperava por isso, mas foi... incrível. Eu não sei, Sara. Foi muito bom, mas também me deixou com várias dúvidas. Eu fiquei com medo de que ele tivesse agido impulsivamente, e que não fosse algo real, sabe? Talvez ele estivesse apenas pegando carona no momento... Eu ainda não sei se posso confiar nisso."
Sara ficou surpresa com a insegurança de Eduarda. Ela esperava que a amiga estivesse mais tranquila depois da noite maravilhosa que tivera, mas a dúvida estava presente, como uma sombra que não a deixava descansar.
Sara (pensando por um momento): "Eu entendo sua dúvida, amiga, mas olha... você está se permitindo viver um momento bom. Se ele te beijou, se a química estava ali, isso não é algo impulsivo. Ele te viu de verdade, viu o que você é. Não é só sobre o momento, é sobre vocês dois se conectando."
Eduarda se recostou no sofá, refletindo sobre as palavras de Sara. Ela queria acreditar que as coisas entre ela e Lucas eram reais, mas a dúvida ainda pairava sobre seu coração.
Maria Eduarda (olhando para o chão): "Eu sei que você está certa, Sara. Mas e se ele não estiver pronto para algo mais? E se ele me ver como apenas uma diversão? Não sei se estou pronta para lidar com essa incerteza."
Sara estendeu a mão e tocou o ombro de Eduarda com carinho. Ela queria que a amiga soubesse que ela estava ali para apoiá-la, independentemente das dúvidas ou inseguranças.
Sara (com um sorriso suave): "Eu sei que é difícil, Duda. Mas você merece ser feliz, e não pode se deixar prender pelo medo. O Lucas parece querer te conhecer, e ele está com você e a Luna. Isso é algo que precisa ser valorizado. Talvez você só precise dar tempo ao tempo."
Eduarda olhou para Sara, um pouco mais tranquila com as palavras dela, mas ainda insegura.
Maria Eduarda (pensando um pouco): "Eu sei, amiga. Eu só não sei o que fazer agora. Estou confusa, não quero me jogar de cabeça se ele não estiver realmente disposto a se comprometer com a gente."
Sara (com um olhar de compreensão): "Eu entendo, Duda. Mas talvez seja hora de você deixar as coisas acontecerem, sem pressa. Você está com medo de se machucar, mas se você não tentar, nunca vai saber o que poderia ter sido."
Eduarda sorriu timidamente, sentindo o conforto que a amiga lhe dava. Ela sabia que Sara estava certa. Talvez o medo fosse uma reação natural, mas ela precisava dar uma chance para algo novo.
Maria Eduarda (com um suspiro, sorrindo um pouco): "Eu só não quero me iludir, sabe? Eu não sei o que ele sente por mim, e isso me assusta."
Sara (dando um abraço apertado em Eduarda): "Amiga, você vai conseguir. Só não se cobre tanto. Se ele realmente te vê como você é, as coisas vão se ajeitar."
A conversa entre as duas seguiu por mais algum tempo, com Eduarda finalmente começando a entender o que ela realmente queria. Ela sabia que não tinha todas as respostas ainda, mas estava começando a se permitir viver o momento, sem tantas pressões.
O beijo tinha sido apenas o começo de uma nova jornada, e talvez fosse exatamente o que ela precisava para dar o próximo passo.
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Atualizado até capítulo 83
Comments
Jorgete Das Chagas Scramignon (Gete)
a história é boa só achei que um médico dificilmente aceitaria jantar na casa de um paciente que está começando a atender e possivelmente terminal, e ainda dar um beijo romântico do nada é praticamente impossível!!
2025-03-23
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Fátima Ramos
Como pode uma mulher o cancro terminal, estar a pensar em romance é um médico que acabou de conhecer uma paciente, ir jantar na casa dela e ainda a beijar, para mais é anti ético, médico e paciente, a história pode ser boa, mas eu fico por aqui
2025-03-30
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Ana Maria Marques
Parabéns,estou gostando da história. Só é muito triste.
2025-02-11
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