Lucas parou na porta do apartamento de Maria Eduarda, segurando uma garrafa de vinho em uma mão e um pequeno brinquedo de borracha para Luna na outra. Ele estava um pouco nervoso — não por causa de Maria Eduarda, mas porque não sabia exatamente o que esperar. Fazia anos que ele não participava de algo tão pessoal, tão íntimo.
Quando Maria Eduarda abriu a porta, ela o recebeu com um sorriso caloroso. Usava um vestido simples que realçava sua beleza natural e transmitia leveza.
Maria Eduarda: "Oi, Lucas. Pode entrar. Não repara na bagunça, tá?"
Ele entrou, observando o pequeno apartamento. Era modesto, com móveis simples, mas organizado e acolhedor. Cada canto tinha um toque pessoal: fotos na estante, brinquedos espalhados, e um aroma suave de comida caseira preenchendo o ar.
Lucas: "Bagunça? Maria Eduarda, esse apartamento é lindo. É acolhedor e cheio de vida, como você."
Ela riu, um pouco sem graça, enquanto fechava a porta atrás dele.
Maria Eduarda: "Você é muito gentil. Quer sentar? Já está quase tudo pronto."
Enquanto ela finalizava os preparativos na cozinha, Lucas colocou o brinquedo de borracha em cima da mesa e deixou a garrafa de vinho ao lado.
Lucas: "Eu trouxe um brinquedo para a Luna. Achei que ela poderia gostar."
Maria Eduarda pegou o brinquedo e o olhou com um sorriso emocionado.
Maria Eduarda: "Ela vai adorar. Obrigada, Lucas. Você é incrível."
Depois de alguns minutos, eles se sentaram à mesa, onde um prato simples de massa com molho caseiro os aguardava.
Lucas: "Isso está com um cheiro maravilhoso. Você realmente sabe cozinhar."
Maria Eduarda: "Obrigada. Não é nada muito elaborado, mas espero que goste."
Conforme jantavam, a conversa fluiu naturalmente. Começaram com assuntos leves, mas, eventualmente, a conversa tomou um rumo mais sério.
Lucas: "E o pai da Luna? Ele está presente na vida dela?"
Maria Eduarda suspirou, e o sorriso desapareceu por um instante.
Maria Eduarda: "Não. Quando descobri que estava grávida, também descobri que ele era casado. Eu achava que ele era solteiro, mas estava enganada. Quando contei sobre a gravidez, ele disse que não queria nada comigo ou com o bebê. Foi um choque... mas, olhando para trás, acho que foi melhor assim. Um homem desses não merece estar na nossa vida."
Lucas assentiu, os olhos refletindo empatia e compreensão.
Lucas: "Sinto muito que tenha passado por isso. Mas, sinceramente, você teve sorte. Esse tipo de homem não presta. E, olhando para você agora, dá para ver que você é forte. Luna tem muita sorte de ter você como mãe."
Maria Eduarda sorriu, emocionada com as palavras dele.
Maria Eduarda: "Obrigada, Lucas. Isso significa muito para mim."
Houve um breve silêncio. Os olhos de Lucas pareciam analisá-la, como se buscassem permissão para algo mais. Maria Eduarda sentiu seu coração acelerar, como se algo invisível os estivesse aproximando.
Lucas: "Sabe, Maria Eduarda... desde que nos conhecemos, tenho pensado muito em você. Não apenas como paciente, mas como a mulher incrível que você é."
Maria Eduarda olhou para ele, sentindo uma mistura de nervosismo e curiosidade. Antes que pudesse responder, Lucas deu um passo à frente, reduzindo a distância entre eles.
Lucas: "Eu posso?"
Ela assentiu levemente, sem conseguir conter o sorriso. Lucas se inclinou, e seus lábios se encontraram em um beijo suave e delicado, carregado de carinho e um toque de hesitação. Maria Eduarda sentiu seu coração derreter. Fazia tanto tempo que ela não se permitia algo assim, que quase se esquecera como era.
Quando o beijo terminou, Lucas permaneceu próximo, olhando-a nos olhos.
Lucas: "Desculpa se fui rápido demais, mas... não consegui evitar."
Maria Eduarda sorriu, o rosto corando levemente.
Maria Eduarda: "Não se desculpe. Foi... bom."
Antes que pudessem continuar, o som de um chorinho veio do quarto. Maria Eduarda riu suavemente e se afastou.
Maria Eduarda: "Acho que Luna decidiu que já teve atenção demais para vocês dois."
Ela se levantou e foi até o quarto buscar Luna. Quando voltou, a bebê estava aninhada em seus braços, ainda meio sonolenta. Lucas se levantou e estendeu as mãos.
Lucas: "Posso?"
Maria Eduarda entregou Luna para ele, que a segurou com cuidado. A bebê abriu os olhos e olhou para ele, soltando um risinho. Lucas fez uma careta divertida, e ela riu mais alto, agarrando o brinquedo que ele havia trazido.
Maria Eduarda observava a cena com um sorriso no rosto, o coração aquecido. Era como se, pela primeira vez em muito tempo, o peso em seus ombros estivesse diminuindo.
Maria Eduarda (pensando): Talvez, só talvez, as coisas finalmente estejam começando a se acertar.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 83
Comments
Zuleide Maria Silva Franco de Sá
como assim se ela está com câncer terminal está pensando em um relacionamento autora sabe o que é um câncer terminal não era pra ela nem está andando era pra está internada não pensando em relacionamento ela só tem meses de vida perdi uma irmã com esse tipo de câncer não tem cura. /Cry//Cry//Cry/
2025-04-08
0
Maria Andrade
tem câncer terminal que a paciente vive anos fazendo tratamento paliativo isso não quer dizer que elanão possa se envolver com outra pessoa
2025-04-09
0
Zenadi Andre
Leonardo não merece a luna não deixa ele tirar a criança da Maria Eduarda
2025-03-25
2