Um Dia No Parque.

Maya

Essas semanas passaram da melhor forma possível, nem acredito que Nate e eu estamos completando três meses de namoro. Ele disse que eu poderia escolher onde comemorar e escolhi o “Luna Park in Coney Island”, adoro parque de diversões. Esse é no Brooklin, mas não tem problema e lá tem tudo que eu gosto então perfeito.

As coisas entre meu chefe iceberg e eu continuam tensas, não conseguimos olhar um para o outro por muito tempo. Não sou inocente e sei que tem desejo da parte dos dois, mas ele é orgulhoso e eu sou teimosa. Não vou me envolver em algo que vai me deixar despedaçada.

Com o Nate é tudo mais leve e mais tranquilo, ele é carinhoso, atencioso, cuidadoso, o sexo é maravilhoso… Não preciso de problemas, tenho alguém ao meu lado que se importa e não tem medo de demonstrar sentimentos.

Nossa ida ao parque sei que é algo para um casal, mas não resisti e chamei as meninas que disseram que depois de chegar lá elas não iriam segurar vela e iriam se divertir também, achei muito bom tê-las por perto. Depois de prontas descemos porque Nate já estava esperando por nós.

— Não vou soltar sua mão hoje, Maya. — ele me lança um olhar que me faz sentir calor — Está gata demais, alguém pode tentar te roubar de mim.

— Ei, nós também estamos gatas e solteiras, então ninguém vai tentar nada com ela enquanto estivermos lá. — Hilary fala dando risadas.

— Não sou tão iludida assim e o dia hoje é nosso, meninas. — falo para descontrair.

— Parem de demonstrar o amor de vocês para nós, isso é maldade, estamos solteiras. — Emma entra na brincadeira.

Começamos a rir e depois seguimos para o parque. Chegando lá, as meninas foram para um lado e nós para o outro e combinamos de nos encontrar na saída do parque daqui umas quatro horas.

Eu adorei meu dia com Nate, acabamos indo em todos os brinquedos e comemos bastante também. E no final do dia ele simplesmente se ajoelhou e me deu um lindo buquê de rosas vermelhas.

As meninas foram para casa e eu fui para a casa do Nate, nós estamos mais íntimos a cada dia que passa. Ele me convenceu a deixar umas roupas na casa dele para eu poder dormir lá sem sair correndo de manhã, ele odeia acordar e não me ver.

— Agora que estamos aqui, sozinhos, eu posso fazer isso...

Nate tirou a minha blusa e distribuiu beijos pelo meu rosto, pescoço e vai descendo até chegar nos meus seiös. Eu jogo a cabeça para trás, Nate aproveita e me empurra devagar até chegarmos no quarto.

Já no quarto dele resolvi assumir o controle, arranco a roupa dele e o empurro que cai deitado na cama. Eu tiro a minha roupa e sentou em cima dele já o deslizando para dentro de mim, essa sensação é tão boa, me sinto tão bem.

Nate levanta e me abraça tentando controlar o ritmo me apertando e empurrando, dou mole e ele vira na cama me prendendo embaixo dele para irmos no ritmo dele.

Ele me coloca de quatro, sinto sua mão nas minhas costas deslizando até chegar na minha nuca e segurar firme meu cabelo. Quando o senti entrar de uma vez tive um orgasmo.

Adoro esses jogos de quem controla mais, ele aumenta a velocidade e me segura firme. O misto de sensações me faz gozär e ele também, é quando me lembro que esquecemos do preservativo. Mas como uso DIU e tenho a pílula do dia seguinte já me levanto e tomo logo. Nate me observa.

— O que foi?

— O jeito que correu da cama para tomar o remédio me incomodou um pouco. Sei que estamos juntos a pouco tempo, mas se por um acaso você engravidasse quero que saiba que eu não fugiria da responsabilidade. — Nate fala claramente chateado.

— Não é isso, Nate. Eu ainda sou muito nova e não me vejo sendo mãe ou grávida tão cedo. Eu ainda não estou pronta para esse tipo de compromisso, Nate. Ter um filho é algo grandioso para algumas mulheres, mas sendo sincera no momento não é meu caso e nem meu desejo. — preciso ser sincera com ele.

— Se você por um acaso ficar grávida de um filho meu, o que você faria? — ele está mesmo me colocando contra a parede? Não estou confortável com isso.

— Nate, eu me cuido bem para que isso não venha a acontecer. Então, eu não tenho uma resposta adequada para você porque na minha cabeça isso não vai acontecer.

Nate se aproxima de mim e segura minhas mãos de um jeito firme, sinto que ele não vai desistir e que também não entendeu que não quero ser mãe… não agora pelo menos.

— Você não quer uma família comigo? Estou realmente pensando em me casar com você, Maya. Quero um futuro com você, que seja minha, que só tenha olhos e sentimentos para mim. Quero sentir um filho meu mexendo na sua barriga, quero uma vida ao seu lado.

Isso está indo por um caminho que não estou gostando, me sinto arrastada contra a minha vontade para algo que sei que não vai dar certo se não for com calma.

— Nate, filhos não são minha prioridade no momento, talvez quando eu estiver com trinta anos ou um pouco mais. Não estou pensando nisso agora. O futuro a Deus pertence, mas o agora faço eu mesma.

Nate simplesmente não me entende e acabamos discutindo. Resolvo voltar para casa, não queria ficar lá e ficarmos chateados um com o outro por causa de uma coisa tão boba. Quando chego em casa pego meu celular. Eu não levei ele porque estava descarregado então deixei carregando em casa.

Tem mensagem de Cayden. Ai não outra viagem com ele. Na última vez, nós quase paramos na cama, sendo que eu estava um pouco embriagada e com tesão. Dessa vez nada de álcool, preciso manter o foco e colocar na minha mente que não estou solteira.

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