Aprendendo Com a Vida.

Maya

Saio do escritório do Cayden, mas vou direto para o banheiro no andar da festa, não quis dar para ele o prazer de me ver abalada pelo que aconteceu. Cayden parece um furacão que acabou comigo em poucos minutos.

Me olho no espelho e respiro fundo. Quando saio do banheiro vejo um garçom pego logo duas taças de vinho, viro uma para acalmar os nervos e depois de vazia entrego para o garçom.

Ainda por cima Nate sumiu e as meninas me disseram que ele estava me procurando. Comecei a circular pela festa até que a menina do T.I me disse que viu ele indo em direção aos banheiros com alguém, mas ela não conseguiu ver quem, segui rápido para lá e antes de virar escuto a voz da piranha da Amy.

— Você merece alguém que te leve ao céu de tanto prazer, alguém que te faça implorar por mais e te deixe em êxtase... Eu sou essa pessoa, querido. — ela não está fazendo isso.

— Eu já tenho essa pessoa e você me disse que viu ela vir para cá. Cadê ela? — Nate se mostra irritado e impaciente com as investidas da Amy.

Aquela filha da puta. Me arrisco a olhar e vejo Nate olhando para o outro lado me procurando enquanto ela está de costas para mim com um belo vestido branco super curto.

Caminho na direção deles e finjo tropeçar derrubando minha bela taça de vinho tinto nas costas dela toda, molhando seu belo vestido e ela grita.

— Aí, me desculpa, eu tropecei e acabei derramando meu vinho tinto em você. Perdão. — Ela começa a gritar comigo:

— Você fez de propósito. Sua louca. Por que fez isso comigo? Eu só estava ajudando esse homem tão gentil a procurar por você, sua ingrata.

— Parecia que você estava com calor. Mas eu juro que tropecei. — quando Cayden aparece ela como sempre se faz de vítima.

— O que está acontecendo aqui? Amy? Por que está chorando? Maya, o que você fez? — seu olhar acusador me fita.

— Foi um acidente, Cayden. Ela não teve a intenção, acho que ela entendeu errado quando fui ajudar o namorado dela a encontrá-la. — e volta a choradeira que me deixa com vontade de sufocá-la.

— Mas o quê? — cruzo os braços e bato meu pé — Explica de novo, Amy, acho que entrou vinho no meu ouvido.

Cayden dá dois passos na minha direção, mas Nate entra na frente me bloqueando da visão de Cayden que parece odiar.

— Na verdade, senhor O'Conner, minha namorada tropeçou e acabou caindo bebida na sua colega de trabalho. Ela não fez de propósito e até um minuto atrás sua amiga não estava chorando, além de dar em cima de mim descaradamente. Às vezes precisamos saber com quem lidamos... Vamos, amor.

Nate me puxa de volta para a festa e quando olho para trás vejo Cayden colocando seu casaco em Amy e abraçá-la. Voltamos para a festa e algum tempo depois vejo Cayden do outro lado da sala me encarando.

Bebemos um pouco e dançamos também, até que as músicas ficam um pouco chatas e tenho a ideia de dar meu celular para o DJ da festa e a primeira música que toca me dá coragem de irritar mais ainda meu chefe.

Eu puxo Nate para o meio da sala e Hilary e Emma acompanham a gente, eu falo para elas seguirem meus passos e olhando Cayden de onde estou começo a dançar.

Eu começo a dançar com Nate me acompanhando no ritmo e Cayden fica cada vez mais vermelho até que ele acaba quebrando a taça que está na sua mão e eu paro na mesma hora.

— Droga. Nate, fica aqui com as meninas, preciso ver se meu chefe precisa de ajuda.

Deixo Nate lá e vou até a sala de Cayden, tenho certeza que ele foi para lá. Quando chego na sala do Cayden vejo ele com a mão sangrando, então tento ajudar.

— Acho melhor voltar para o seu namorado, senhorita Monteiro. Eu me viro aqui.

— É o meu trabalho... Me dê sua mão aqui.

Ele me entrega a mão um pouco relutante, foi apenas alguns arranhões.

— Você não deveria ter feito aquilo, e se tivesse entrado algum pedaço grande de vidro na sua mão? — falo enquanto limpo a mão dele com o kit de primeiros socorros que fica no banheiro.

— Isso foi culpa sua. Não deveria... Deixa para lá, por favor, já está bom. Eu vou ficar por aqui mesmo, pode ir.

Deixei meu namorado e minhas amigas lá embaixo para ajudá-lo e ele ainda me culpa por ter machucado a mão? Já chega.

— Quer saber, minha paciência com você por hoje já deu. Vou embora.

Saio de lá e deixo ele na sala. Chamo as meninas e aviso que já vou embora e elas resolvem ir também. Nate nos deixa em casa e depois vai embora e eu vou direto para o banho, depois me jogo na cama. Hoje eu realmente estou muito cansada.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***