...Fabrício Alencar ...
Ela está sentada no banco do carona de braços cruzados e com cara de poucos amigos, mal sabe ela que quanto mais ela ficar brava e faz esse bico, mas eu tenho vontade de amarrá-la na minha cama e f*dê-la com força.
— Minha bolsa ficou lá! Como vou avisar pra Rafaela?! — ela diz e eu entrego meu celular pra ela.
— Use o meu e ligue para o seu ou para o dela. — a contragosto ela pega o celular.
— Tem senha.
— 2504.
— Uma data especial?
— Foi.
— Hum…
— Isso não vem ao caso, avise a sua amiga e diga que aguarde que meu segurança vai lá buscar sua bolsa.
— Você é muito mandão! Nem meu pai manda assim em mim.
— Eu não sou seu pai, linda. — digo e ela revira os olhos.
— Vou mandar uma mensagem. — ela diz e digita algo.
Logo começam a chegar mensagens e eu sei que é da sua amiga, logo após ela me entrega o celular.
— Obrigada.
— Disponha sempre. — digo. — Chegamos.
— Não sei porque me trouxe pra cá!
— Desce do carro.
— E se eu não quiser entrar na sua casa?
— Eu posso te carregar outra vez. Você escolhe, ou vai andando ou carregada.
— Você é muito mandão!
— Se acostume.
— Eu não! Não tenho que me acostumar a nada com você.
— Você tem sim! Agora desça do carro e vamos subir.
— AFF!
Ela desce do carro e eu coloco minha mão nas suas costas para indicar o caminho.
A morena tem um cheiro muito bom e a roupa está de matar, essa saia mal cobre a b*nda dela e digamos que não é pequena, digo a b*nda, porque a saia não dá um palmo.
— Gostei dessa saia. — digo quando entramos no elevador privativo que leva a cobertura.
— Se quiser eu te empresto! — ela diz e eu me controlo para não sorrir.
— Não quero a saia, mas o que está por baixo dela. — digo digitando a senha do elevador.
— O quê?
— Isso mesmo que você ouviu.
— Vai ficar querendo!
— Não costumo passar vontade, se eu quero algo, eu consigo e no momento quero você.
— Pois eu digo que vai ficar querendo.
— Veremos.
Logo chegamos ao meu apartamento e eu coloco o dedo no leitor de digital e a porta de abre.
— Fique à vontade. — digo. — Quer beber algo?
— Não! Só quero ir para casa, nem sei o que estou fazendo aqui.
— Eu já disse, eu fui te resgatar daquele moleque abusado.
— Eu não precisava ser resgatada, eu estava lá porque queria e eu fui dançar com ele porque eu quis também!
— Ele queria mais do que só dançar com você.
— Você também está querendo mais do que dançar pelo o que estou vendo. Mas há uma diferença que com ele eu queria mais do que dançar, já com você…
Me aproximo dela rapidamente e enfio minha mão em seus cabelos e a puxo para mim, fazendo com que seu corpo bata contra o meu. Eu puxo seus cabelos com força e a faço olhar para mim, ao mesmo tempo que minha outra mão aperta sua cintura.
— Mentir é feio. — digo.
— Eu não estou mentindo.
— Eu sei que está. — digo e a puxo para mim colando nossos lábios.
No começo ela mostra resistência, mas aos poucos ela vai cedendo e começa a me beijar de volta, dá para perceber que ela não tem muita experiência, mas o beijo dela é bom.
E a safada geme enquanto me beija e eu sorrio entre o beijo satisfeito.
— Eu disse que você estava mentindo, é nítido que você quer muito mais comigo, linda.
— Você além de mandão é muito convencido.
— Eu? Pelo menos não minto.
— Não estou mentindo, eu não queria mesmo ficar com você!
— Sei… Tenho certeza que nesse momento você está molhada apenas com esse beijo, se isso não é querer ficar eu não sei o que é.
— Me solta!
— Eu não vou te soltar, eu vou te beijar outra vez.
...Thamara Mendes ...
E ele realmente me beija outra vez e sim, estou muito molhada e me sinto muito quente com esse beijo.
Já fui beijada outras vezes, mas nenhum beijo se compara a esse.
Fabrício é um homem que tem pegada, mas infelizmente não vai passar dos beijos, apesar de estar muito entregue a ele nesse momento, mas isso não me fará mudar de ideia.
— Está mais calma agora? — ele pergunta colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.
— Eu sempre estou calma. — ele sorri de lado.
— Sei… agora pode sentar, respirar e eu vou pegar um vinho para nós.
— Então deixou mesmo seu vinho para ir atrás de mim? — pergunto olhando o vinho e a tábua de frios em cima da mesinha de centro da sala.
— Como eu acabei de falar pra você, eu não minto.
— Nem eu.
— Acabou de mentir dizendo que não queria mais do que dançar comigo, seu beijo provou o contrário.
— Aí deixa de ser convencido!
— Eu não sou, só estou falando a verdade.
— Preciso usar o banheiro. — digo para cortar o assunto, mas também porque estou muito apertada.
— Tem um banheiro aqui embaixo, mas se quiser pode usar o do meu quarto.
— Vou usar o daqui.
— Ok. — ele diz e me indica onde fica o banheiro.
Tudo aqui é bonito, muito bem decorado e elegante. Esses Alencar realmente são muito ricos, como se comenta por aí.
E eu não faço a mínima ideia de porque ele cismou comigo, jamais imaginei que ele me olhava com outros olhos, achei que fosse loucura da Rafaela, certo que ele me deu uma olhada daquelas no dia da palestra dele, mas eu não achei nada de mais e a questão de ele ter me dado o número dele, achei que fosse puramente pelos conteúdos que ele iria me mandar. E depois tivemos a história do Bruno em comum e para mim era só isso. Mas aparentemente eu estava enganada, Fabrício parece mesmo querer algo a mais comigo, mas eu sei que ele só quer se divertir, só quer me levar para cama para algumas horas de sexo e como eu falei pra Rafa, eu não vou ser marmita de ninguém. O beijo pode até ter sido bom, bom não! O beijo foi coisa de outro mundo, mas nem por isso vou me entregar de bandeja para ele. Pouco me importa se ele é o maior gato, tem uma pegada dos infernos e beija tão bem a ponto de me fazer derreter em seus braços, eu tenho minhas convicções e continuarei com elas.
Termino de fazer xixi e aproveito que estou na frente do espelho e faço um coque alto nos meus cabelos e saio em seguida do banheiro.
— Refiz a tábua de frios, já que deixei tudo aqui e também peguei outro vinho. — Fabrício diz sentado no sofá e já de roupa trocada.
Ele está usando uma camiseta azul claro e uma calça de moletom preta e com os pés descalços, os cabelos estão meio bagunçados e assim ele consegue ficar ainda mais bonito.
— Ok. Mas quando vai me deixar ir pra casa?
— Não quer ficar aqui?
— É o seguinte, eu até fico aqui, bebo o vinho com você, mas não quero nada além disso, não tente nada comigo. — digo e ele sorri de lado.
— Tem certeza que não quer nada?
— Tenho!
— Nem uns beijos? — ele pergunta e eu hesito.
É que a ideia de beijar ele é tão tentadora e ele beija tão bem.
— Seu silêncio é a melhor resposta. — ele diz levantando-se do sofá.
E quando dou por mim ele já está me beijando outra vez e a medida que ele me beija sinto sua ereção se formar e tenho certeza que o que ele esconde não é nada pequeno.
Aos poucos vou amolecendo em seus braços e enfio minhas mãos nos seus cabelos que são um pouco compridos e os puxo, fazendo com que ele gema em minha boca.
— Eu sei que você me quer, linda, só basta parar de lutar contra. — ele diz com a testa encostada na minha e segurando minhas bochechas com as mãos e eu suspiro.
— Você que fica me beijando do nada.
— Vai dizer que não está gostando, tenho certeza que está molhada agora.
— Para de dizer isso.
— Mas é a verdade, tenho certeza que está molhada, seu corpo dá sinais disso.
— Não importa se estou ou não, não vai acontecer nada além desses beijos.
— Que pena, porque eu não queria perder a oportunidade de ver o quando você está molhada e provar do seu gosto.
— Como é? — ele sorri de lado.
— Eu queria chupar sua b*ceta, ela deve estar uma delicia toda molhadinha pra mim.
— Para de dizer essas coisas! — digo sentindo uma pontada lá embaixo, que chega a ser dolorosa e ele sorri de lado.
— Eu posso aliviar essa tensão e esse desconforto que está sentindo, e nem preciso de penetração, minha língua pode fazer todo o trabalho.
— Não, muito obrigada.
— É uma pena que você não queira, porque eu iria adorar te dar prazer.
— Não, obrigada.
— Vamos tomar o vinho então.
Ele serve duas taças e me entrega uma.
Um tempo depois o segurança chega com minha bolsa e eu aviso a minha mãe que vou dormir na casa da Rafa e ela não estranha, pois nós sempre fazemos isso, ou eu durmo na casa dela ou ela lá em casa e como Rafa mora aqui nesse condomínio eu vou mesmo para a casa dela.
— Avisei pra minha mãe que vou dormir na Rafa.
— Eu te levo lá quando terminarmos de beber o vinho.
— Ela mora aqui.
— Que bom, então você pode ficar mais tempo aqui.
— Se você não tentar nada…
— Eu não vou, mas beijar você, ah isso eu vou sim! — ele diz e me beija outra vez.
E mais outra e mais outra, perco as contas de quantos beijos ele me deu.
Só sei que resistir a tentação está ficando cada vez mais difícil…
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Cilasmar Seidemann
nome do primeiro livro pfvr????
2025-04-11
2
Janete Oliveira
Fabrício, Fabrício!!! Quem diria isso de vc kkkk. Lá no primeiro livro da Raquel e do Caio, eu nem imaginava q ele seria assim kkkkk 🔥🔥🔥🔥🔥🔥
2025-04-11
1
luciane souza
Eita menina é feio mentir para a mãe 😂😂😂 vai ficar se fazendo de difícil, cuidado um dia a casa cai, ou seja vai cair bonitinho😂😂😂😂
2025-01-04
1