Capítulo 11

...Fabrício Alencar...

Após deixar a morena em casa e ela praticamente ter saído correndo de dentro do meu carro, vim até a casa dos meus pais.

Beatriz também está aqui, ela sempre aproveita quando não está de plantão no hospital e vem ficar um tempo com eles, acho que de todos nós, ela é a mais apegada aos nossos pais. Somos muito unidos, mas ela é a mais apegada.

— Como está a vida de solteiro? — minha irmã pergunta me entregando uma xícara de chá e sentando ao meu lado em uma das espreguiçadeiras da área da piscina.

— Normal.

— Já saiu com alguém depois da Mari?

— Não.

— Nem ela.

— Pois deveria.

— Não tem mais volta?

— Não! Você me conhece bem, sabe que não costumo voltar atrás nas minhas decisões.

— Eu sei.

— E você, como está a vida de casada?

— Muito boa, meu marido é incrível, estou muito feliz.

— Que bom.

— Sim, eu estou amando minha vida de casada, espero que dê tudo certo e que nós fiquemos juntos para o resto da vida como nossos pais.

— Tomara que sim, só depende de vocês.

— Esse divórcio mexeu com você, não é?

— É, não tem como não mexer, oito anos é bastante tempo.

— Eu sei. Ainda gosta dela?

— Existe sim um sentimento, mas acabou, é pra frente que se anda.

— Está certo maninho, eu aprendi minha lição com tudo que aconteceu com o Caio e Raquel, eu não falei mais com a Babi, falo com Mari de vez em quando e quero até te pedir desculpas por ter dado seu endereço pra ela, ela insistiu muito, até que eu acabei dizendo onde você está morando.

— Tudo bem, não tem problema.

— E ela foi lá mesmo?

— Sim.

— Acho que ela já se arrependeu.

— Sim, mas não tem volta, ela que quis assim.

— Vocês dois, venham almoçar. — minha mãe convida.

Após almoçar com meus pais e minha irmã, voltei para o escritório, resolvi algumas pendências e voltei para casa.

Tomei banho, vesti apenas uma calça de moletom e resolvi fazer uma tábua de frios e beber um vinho.

Isso é muito nostálgico para mim, pois sempre fazia isso com a Mariana, ela amava, mas agora tenho que me acostumar a continuar fazendo as coisas que fazia com ela sozinho, pois é algo que eu também aprecio.

Pego meu celular e entro na minha rede social para me distrair enquanto como e bebo meu vinho.

Vou rolando a tela para baixo até chegar naquela parte onde tem pessoas que você talvez conheça e lá está ela, a morena bonitinha. Ela está super sorridente na foto e os olhos parecem estar mais claros por ela estar de frente para o mar.

Entro no perfil dela por pura curiosidade e ela acabou de ser marcada em uma foto pela aquela amiga ruiva dela, que também marcou outros dois perfis, um de uma loja de roupas e o da balada em que elas estão.

Acabo não resistindo e entro no perfil da balada e vejo a localização, é bem perto daqui.

Melhor deixar isso de lado, Fabrício!

Mas é inegável que eu quero essa morena algumas horas na minha cama.

Quando estou prestes a sair da rede social e deixar isso de lado, a amiga dela posta outra foto, acho que a morena nem percebeu que foi fotografada, pois está distraída e o moleque da faculdade bem próximo dela.

Essa p*rra não deveria mexer comigo, mas pior que mexe.

Quando dou por mim já estou de roupa trocada e entrando no carro, não sei que p*rra vou fazer lá, mas só sei que vou.

Dez minutos depois e eu estou entrando. Não suporto esses ambientes lotados e barulhentos, nem quando era jovem eu gostava de vir.

A verdade é que não gosto muito de estar próximo de muitas pessoas desconhecidas. Na infância Beatriz obrigou meus irmãos e eu a fazer atividades extracurriculares com ela e eu acabei fazendo aulas de música, dança e teatro, o que precisava ser de par, ela sempre levava um de nós e isso acabou me ajudando a lidar com minha aversão a pessoas desconhecidas, hoje em dia tornou-se suportável, também por causa da minha profissão.

Meus olhos fazem uma varredura no lugar à procura dela e logo a vejo na pista de dança, dançando com o moleque, que está aproveitando para passar as mãos no corpo dela, mas a gota d’água é quando ela vira de costas e fica rebolando a b*nda bem no p*u desse otário, aí é demais para eu poder aguentar.

Me aproximo rapidamente e a puxo de perto dele e logo a música muda, passa a tocar uma do CNCO, mamita, conheço, pois ensaiava muito essa música com minha irmã.

— O que está fazendo aqui? — ela pergunta me olhando assustada.

— Nem eu sei.

— Ei, cara! Eu estava dançando com ela. — o moleque diz tocando no meu ombro.

— Exatamente, estava, agora já pode ir.

— Eu não vou a lugar nenhum! Estou com ela e você não tem nada o que fazer aqui.

— São namorados? — pergunto para ela que nega com a cabeça. — Então, pode sair você, que meu assunto é com ela.

— Quer ficar aqui Thammy? — ele pergunta para ela.

— Sim. — ela diz e ele dá as costas para nós e sai.

A puxo para próximo do meu corpo, coloco minhas mãos na cintura dela e começo a dançar, a conduzindo no ritmo da música e a p*rra da morena sabe rebolar, tanto que já estou de p*u duro e aquele otário deveria estar também. Isso me deixa com muita raiva, tanto que sinto vontade de socar a cara dele.

— O que foi tudo isso? Que cena foi essa?

— Só te digo uma coisa… se quiser se esfregar em alguém que seja em mim. — digo e ela me olha em choque.

— Como é?

— Isso mesmo que ouviu. Se quiser rebolar e se esfregar na p*rra de um p*u que seja no meu.

— Como?

— Quer que eu seja mais claro? Se quiser a p*rra de um p*u que seja o meu, te garanto que eu dou de mil nesse moleque.

— Quando chegamos a essa parte? Nós nunca conversamos nada de mais, nunca houve nada de mais entre nós. Por que isso agora?

— Não é óbvio? Eu quero você, quero tanto que você me fez deixar um bom vinho de lado e entrar nesse inferno, eu odeio esses lugares, mas por você eu vim.

— Eu também não gosto muito desses lugares, mas vim comemorar minhas férias.

— Ótimo! Vamos sair daqui então.

— O quê? Pra onde?

— Para o meu apartamento.

— O quê?!

— Só venha.

— Mas…

— Calada, só venha, depois pode me fazer todas as perguntas que quiser.

Ela fica em silêncio e eu seguro sua mão a levando para a saída, mas de repente ela para.

— Preciso avisar minha amiga.

— Mande uma mensagem.

— Que fique claro que eu vou com você, mas eu não vou fazer sexo com você.

— Sexo não envolve só penetração meu bem.

— Como é?

— Posso te mostrar se quiser.

— Não quero! E não vou com você.

— Ah, você vai!

— Não vou! — ela diz batendo o pé.

Sem que ela espere a jogo em cima do meu ombro e saio da balada com ela assim e sob os protestos e alguns tapas que ela me dá e eu só sorrio.

Dessa vez você não me escapa morena!

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Comments

Flaviana Chaves

Flaviana Chaves

querida autora não demora muito pra colocar mais capítulos por favor mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais já estou louca pra lê pra mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais colocar fotos deles por favor mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais

2025-01-02

1

Lidiane Schultz

Lidiane Schultz

essa história tá me perdendo tanto,acho que até mais que as outras que eu fico aqui atualizando toda hora!😅🫣

2025-01-02

28

Flavia frança

Flavia frança

kkkkk estou amando o Fabrício, Jéssica como vc consegue fazer isso? eu sou fã do Caio, mais já estou apaixonada pelo Fabrício

2025-01-02

2

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