Capítulo 18

A noite estava quente e abafada quando saímos da boate. A brisa salgada que vinha do mar próximo não era suficiente para aliviar o calor que ainda queimava na minha pele, mas, naquele momento, eu sabia que o motivo do calor era outro. Nicholas caminhava ao meu lado em silêncio, mas o olhar que ele me lançava, cheio de intenções, falava mais do que qualquer palavra.

Nenhum de nós sugeriu voltar ao hotel, mas quando o motorista parou em frente ao prédio, seguimos juntos para o elevador, como se já soubéssemos exatamente o que iria acontecer.

O silêncio entre nós era carregado, cheio de tensão. Sentia a adrenalina pulsando em minhas veias enquanto olhava de soslaio para ele, que mantinha os olhos fixos nas portas do elevador. Mas seus dedos, que roçaram levemente os meus durante a subida, diziam tudo o que ele estava tentando segurar.

Assim que entramos no quarto dele, a porta ainda nem havia sido completamente fechada quando ele me puxou para perto. Nossas bocas se encontraram novamente, e o gosto dele misturado com o do whisky que havíamos tomado na boate era intoxicante.

— Você é tão linda... — ele murmurou entre os beijos, enquanto suas mãos deslizavam por minha cintura, apertando minha pele com um desejo palpável.

Eu não consegui responder. Não havia nada que precisasse ser dito. Meus dedos deslizaram por sua nuca, entrelaçando-se no cabelo curto enquanto ele me guiava pelo quarto, sem desviar os lábios dos meus.

O quarto estava mal iluminado, apenas com a luz suave que vinha da janela. A cama de Nicholas parecia um convite irresistível, mas antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, ele me pressionou contra a parede, suas mãos explorando cada centímetro do meu corpo.

Minha respiração estava descompassada, e cada toque dele parecia incendiar minha pele. Quando seus lábios desceram para o meu pescoço, deixando beijos quentes e mordidas leves, não consegui conter um gemido.

— Nicholas... — sussurrei, e ele parou apenas por um momento para olhar nos meus olhos, como se quisesse se certificar de que eu estava tão entregue quanto ele.

— Me diga para parar, Isabela, e eu paro. — A voz dele era rouca, cheia de desejo, mas também de cuidado.

— Não pare, — foi tudo o que consegui dizer, antes de puxá-lo para mais perto, deixando claro que eu queria aquilo tanto quanto ele.

Os próximos minutos foram um borrão de sensações. Ele me pegou no colo com facilidade, carregando-me até a cama. O vestido deslizou pelo meu corpo como uma carícia, deixando minha pele exposta ao ar fresco do quarto. Descalcei as sandálias com facilidade, usando o pé para empurrá-las para o lado, enquanto deslizava um dos pés pelo peitoral definido de Nicholas, sentindo os músculos firmes sob minha sola.

Ele me observava com um olhar faminto, e a tensão entre nós era quase tangível. Nicholas tirou a camisa em um movimento rápido, revelando o torso esculpido que eu já havia admirado antes, mas que, naquele momento, parecia ainda mais irresistível.

Quando ele desabotoou a calça jeans e a deixou cair no chão, não pude evitar que meus olhos fossem diretamente para a protuberância evidente na cueca box. Meu coração acelerou, e uma onda de calor subiu pelo meu corpo.

— Meu Deus... eu imaginava que fosse grande, mas... — deixei escapar sem perceber, minha voz carregada de surpresa e antecipação.

Ele soltou uma risada baixa, maliciosa, enquanto dava um passo à frente, aproximando-se ainda mais.

— Andou imaginando meu pau, Isabela? — perguntou com aquele sorriso provocador, e senti meu rosto queimar de vergonha e desejo ao mesmo tempo.

Não consegui responder, mas ele não parecia esperar por uma resposta. Se inclinou, sussurrando próximo ao meu ouvido:

— Não se preocupe... vai caber direitinho.

As palavras dele eram ao mesmo tempo provocadoras e carregadas de promessa, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar.

Nicholas pegou um pacote de camisinha na mesa de cabeceira enquanto descia a cueca com uma calma que parecia me torturar. Quando ele finalmente revelou sua ereção, não consegui evitar desviar os olhos. Meu coração estava acelerado, e minha respiração era instável enquanto ele rasgava o pacote com os dentes, sem nunca tirar os olhos de mim.

— Relaxa, Isabela, eu vou cuidar de você... — ele disse, a voz rouca e grave, antes de se aproximar mais, como um predador que finalmente alcançou sua presa.

— Está pronta para ser fodida? — Nicholas perguntou com a voz rouca, seus olhos queimando de desejo.

Em resposta, abro minhas pernas, oferecendo-me completamente. Ele desliza a ponta de seu membro pelo meu centro molhado, provocando minha entrada antes de começar a pressioná-la, devagar, explorando cada centímetro. Um gemido escapa dos meus lábios, um pedido mudo por mais.

Nicholas inclina-se sobre mim, nossos corpos agora colados. Ele investe lentamente, permitindo que eu me acostume ao tamanho dele, cada movimento arrancando suspiros de prazer.

— Eu te disse que iria caber perfeitamente, não disse? — ele murmura, um sorriso presunçoso brincando em seus lábios.

— Agora me faz sua, Nicholas. Me fode com esse pau grande — desafio, minha voz carregada de necessidade.

Ele obedece, aumentando o ritmo, suas estocadas firmes e precisas me fazendo gemer alto. Sinto minha excitação escorrer, deixando claro o quanto meu corpo o deseja. Ele me vira com firmeza, colocando-me de quatro sobre a cama. Suas mãos agarram minha cintura enquanto ele me toma com intensidade, cada estocada acompanhada por tapas ardentes na minha bunda, me fazendo estremecer.

Sem aviso, ele muda novamente. Sentado em uma cadeira próxima, ele me puxa para o seu colo. Montada nele, começo a rebolar, sentindo-o ainda mais fundo enquanto suas mãos firmes guiam meus movimentos. Seus dedos deslizam até o meu clitóris, massageando-o no ritmo perfeito. Um calor explosivo toma conta de mim, e eu gozo intensamente, tremendo nos braços dele.

Nicholas não demora a me acompanhar, alcançando seu clímax enquanto suga meus seios com fome.

Nossos corpos permanecem colados, ofegantes, enquanto a intensidade do momento ainda ecoa entre nós.

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