11

3 DIAS DEPOIS

MAGNO: estou em meu escritório quando o mattheo vem falar comigo.

MATTHEO: irmão, levantei a ficha da moça.

MAGNO: e então?

MATTHEO: veja com seus próprios olhos..falo lhe entregando os papéis.

MAGNO: dou mais um gole em minha bebida e começo a ler o relatório..ANA JÚLIA 21 ANOS, vivia com a mãe em uma cidade no Interior localizada no Brasil..trabalhava desde cedo na roça, junto com a mãe e uma vizinha, perdeu a mãe a pouco, restando por família só uma tia, que a despejou da casa onde morava após a morte de sua mãe.

começou trabalhar como doméstica, até ser vendida por seu patrão, para um prostíbulo.

nunca teve namorado, nem amigos próximos.

INFELIZ!! falo com raiva..

quero que siga todos os passos desse tal patrão da Ana..

não sei porque, mas eu sinto que devo protegê-la mattheo.

MATTHEO: tá apaixonado pela moça cara? você nunca foi de se apaixonar, após uma transa.

MAGNO: duas transas, e não, eu não estou apaixonado..

MATTHEO: sei, eu vou indo irmão.

falo me retirando.

MAGNO: então ela se chama Ana Júlia...um bonito nome.

MANSÃO DO MAGNO

ANA: eu preciso dar um jeito de sair daqui, mas como?

sigo até a Janela pra ver se consigo ter uma idéia, vejo uma das empregadas colocando o lixo pra fora..me passa uma idéia na cabeça..amanhã coloco meu plano em prática.

sigo pro banheiro, tomo um banho visto um croped de mangas longas e um shortinho jeans..aqui é tão intediante, se pelo menos eu tivesse um celular..suspiro com esse pensamento..desço as escadas e sigo até a cozinha.

MARGÔ: olá menina, deseja algo?

ANA: eu quero ajudar a fazer a janta.

MARGÔ: imagine querida, você aqui é uma hospede.

ANA: por favor margô, é tão chato ficar sem fazer nada..

MARGÔ: a janta tá quase pronta querida.

ANA: eu queria tanto comer um salpicão, deixa eu fazer.

MARGÔ: e se o magno ficar bravo?

ANA: digo que a culpa foi minha..vou até a geladeira e pego todos os ingredientes..algum tempo depois o salpicão ficou pronto e ficou uma delícia.

MARGÔ: é um prato bem colorido..posso provar?

ANA: claro que sim margozinha.

MARGÔ: sirvo uma pequena porção, nossa tá uma delícia!! servirei um pouco pro magno..com certeza ele vai gostar.

ANA: tudo bem..eu vou até o jardim, tomar um arzinho.

por favor margô, mande que sirvam meu jantar no quarto..se não for pedir muito.

MARGÔ: claro.

EMPRESA DO MAGNO.

MATTHEO: hoje é sexta, que tal uma boate ou barzinho?

MAGNO: não tô com saco pra isso, vou direto pra casa, tô faminto..não deu tempo almoçar hoje, comi apenas uma fruta.

MATTHEO: posso ir com você? A comida da margô é maravilhosa.

MAGNO: vamos lá..descemos o elevador, entro em meu carro, e seguimos na avenida, mais dois carros dos meus capôs nos seguem..é sempre bom ter cautela.

um dos ataques mais violentos que tivemos, ceifou a vida de meu pai, e então precisei assumir a liderança na máfia e nas empresas com 19 anos.

consegui expandir os negócios, tanto na máfia, quanto nas empresas, mas as vezes, fico muito sobrecarregado.

chegamos mattheo..falo cutucando ele, que cochilava.

estaciono o carro e quando íamos passando no jardim, vejo a Ana, com um shorts curtinho.

MATTHEO: uau.

MAGNO: cala a boca mattheo.

MATTHEO: agora entendo o porque de você tá caidinho.

Eu também ficaria.

MAGNO: cala a merda dessa boca.

MATTHEO: qual é mano? tá com ciúmes?

MAGNO: ciúmes eu? claro que não, mas ela não é igual as putas que você tá acostumado.

MATTHEO: tá bom cara, não tá mais aqui quem falou.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***