A gatinha do solteiro solitário - parte 1.

Gatika

Lá está meu humano depressivo de novo... vou até ele e dou uma miadinha manhosa, então fico em seu colo em silêncio... ele fica calado, apenas pensando, enquanto me dá um carinho de leve em meu corpo.

Franklin

Mais um dia sem ninguém. Já não aguento mais isso. O pior de tudo é que não há solução para mim. Eu não sou como aqueles caras que só pensam em si na hora do prazer, muito pelo contrário, o que mais gosto é de dar carinho e causar orgasmos. Meu problema mesmo está na hora de chegar pra conversar com uma mulher sobre relacionamentos e coisas assim.

Em uma época que tudo é assédio e tudo é ofensivo, não dá pra bobear. Eu sou tímido, é verdade, porém quando preciso abrir a boca para falar eu consigo fazer isso com alguma segurança, contudo parece que esse momento nunca chega. As vezes meu olhar até encontra outro olhar para mim, mas nunca as coisas se desenvolvem.

E não é que eu seja feio, embora essas coisas me tirem confiança eu sei que tenho meu valor, ainda mais nos dias de hoje não é fácil achar um homem como eu, alguém com um pensamento conservador, alto, que não nega fogo, cara de bravo, mas um belo sorriso quando é o caso, enfim, sei das minhas qualidades... e também dos meus defeitos, são poucos, porém que não os tem?

Pelo menos tenho aqui comigo minha Gatika. Nunca tive um pet antes, então eu dei esse nome e, como ela responde, assim ficou... eu a resgatei da rua quando era uma filhotinha solitária... não sei porque estou pensando nisso, o que preciso é de outro tipo de cura para a solidão... então eu a tiro do meu colo.

- Quer raçãozinha bebê? - pergunto carinhosamente para minha pet.

- Miau! - sua resposta natural eu entendo como um sim.

Jogo a ração velha que ela nunca come toda no lixo e coloco uma ração nova. Ela começa a comer. Lavo a mão e vou até o banheiro. Fico sem roupas pra tomar banho, aproveito e começo a me masturbar de leve... até isso é difícil, não tenho nenhuma pessoa para pensar sobre isso... talvez eu devesse ler um hot...

Gatika

Eu termino de comer a ração e olho para meu dono, como ele mora só ele deixa sempre a porta do banheiro aberta... e lá está de novo tentando se aliviar... eu não sei muito bem o que é essa necessidade, afinal eu sou castrada... mas sei muito bem do que ele precisa: Uma buceta feminina... mas como vou ajudá-lo se sou só uma gata?

Uma mensagem chega ao meu cérebro. E tudo muda!

- Gatika, eu sou um ser especial e eu te concedo uma forma humanizada... ao menos por uma hora. Aproveite - e logo que eu ouvi telepaticamente isso as coisas começaram a mudar...

Comecei a miar enquanto meu corpo mudava e no fim do miado já era uma perfeita voz humana.

Franklin

Interrompi minha punheta ao perceber algo inacreditável... meu coração dispara, mas uma voz dentro de mim meio que me explica o que está acontecendo.

- Tenha calma que não é nada do diabo nem nada assim, maligno... eu sou um ser superior que concedeu a sua gata uma hora em uma forma mais próxima da humana... como você pode ver ela ainda terá características de gata, mas é quase 100% uma humana - e assim termina aquela voz em minha mente.

E meus olhos acompanham aquela descrição... eu vejo uma luz sobre minha Gatika... de repente ela fica em duas patas e começa a crescer... surgem seios... naturalmente desnudos... um belo rosto feminino, apesar das orelhinhas de gata se manterem... eu vejo que... é uma buceta humana.

- Uau... Gatika? - tento uma interação ao ouvir seu miado se transformando em uma voz de mulher.

- Meu dono... eu me transformei por você - são suas primeiras palavras e meu coração dispara ao ouvir isso.

Gatika.

Minha primeira reação na forma humana é cobrir a minha nudez, mas logo eu vejo o olhar de desejo do homem que sempre me fez tão bem e coloco minhas mãos para trás, para ele ver... ele fala comigo e eu respondo.

Decidimos andar um na direção do outro e tocamos contatos de leve, mãos nos braços e nos ombros, eu fiquei com um metro e meio de altura, mas fiquei bem peituda, sei que ele gosta assim.

- Eu vejo seu sofrimento, você precisa de uma mulher e aqui estou eu - falei baixinho, senti que estava com bafo, afinal nunca escovei os dentes antes, minha boca estava com o gosto da ração que acabei de comer.

- Eu te agradeço... vamos tentar naturalmente... que tal você se aprontar tipo para um encontro e me encontrar lá no quarto? - ele falou e percebi seu pau aumentando.

- Sim, eu preciso mesmo me preparar - respondi, um pouco envergonhada.

Ele voltou para o banheiro e lavou-se completamente. Eu fiquei olhando. Depois ele saiu e foi para o quarto e eu entrei. E agora, na forma humana, a água não é tão ruim, então eu capricho lavando meu corpo e minha boca.

Franklin

Fico na cama e coloco uma cueca. Ainda estou bobo, sem acreditar nisso que está acontecendo. Talvez eu esteja ficando louco. Não... é real... lá vem uma furry na minha direção.

- A gente ia fazer de modo natural, você está nua... - comento, mas me sentindo um idiota... que bom que ela está nua... sou um homem simples, basta ver um par de seios que sorrio.

- Eu acho melhor a gente correr... só tenho uns cinquenta minutos assim e depois viro uma gata de novo e aí acabou sua chance - ela fala e tem razão.

Fico de pé e faço um carinho em suas orelhinhas do mesmo jeito que fazia quando era só uma gata... e senti que ela gostou. Toquei em seu queixo e me aproximei... e nos beijamos. Uau... está mesmo acontecendo. Meu coração dispara e meu pau fica enorme e até sai da cueca por conta própria.

É... vai rolar e vai ser muito bom.

Continua...

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