"Narrativa de Katherine Jolie.
Hoje eu acordei muito nervosa e apreensiva, já que se passou uma semana, e hoje é o dia de conhecer os meus Vamps. O meu pai e a minha mãe vão levar-me para o local onde o governo localiza, com a sua marca, os parceiros destinados para se encontrarem.
Admito: estou nervosa e triste ao observar os meus pais levando as minhas malas para o carro. Eles apoiaram-me e disseram que já deu tudo certo. E, é claro, a minha mãe arrumou-me de forma brega e formal. Eu vou, sinceramente, sentir falta de todos. De chamar a minha tia e o meu tio de pais, e o meu primo de irmão. Eu acostumei-me muito com eles, então será difícil acostumar-me com os meus parceiros destinados.
Estou pronta, já peguei tudo e dou um abraço no meu chato irmãzinho. Suspiro, entrando no carro dos meus pais. Quando chegamos, ficamos na recepção, esperando chamarem o meu nome para averiguar quem são os meus parceiros. Eu admito que espero que sejam homens simples e humildes — assim, a minha vida será calma. Tenho fé de que isso aconteça.
Flávia: Filha, eu tenho certeza de que a sua mãe ia se orgulhar de ver a mulher que você se tornou.
Ela sorri e abraça-me.
Adam: Realmente! Não queremos te deixar ir embora... Kathe.
Ele diz emocionado, falando o apelido que sempre me chama.
Katherine: Eu amo vocês!
Digo chorando e os abraço. O meu nome é chamado.
Olho nervosa e levanto, fazendo um sinal de breve tchau aos meus pais. Começo a andar até a sala. Os meus passos são calmos, enquanto sigo em direção ao local onde vou encontrar os Vamps. Olho ao redor: várias pessoas estão com seus parceiros, se conhecendo ou já indo embora, enquanto eu ainda vou conhecer os meus.
Ando naquele lugar imenso e suspiro, chegando à sala.
Agente: Sente-se, vou lhe checar.
Ela diz friamente, apontando para a maca.
Obedeço. Sento na maca e escuto as suas recomendações. Ela tira o zíper do meu vestido e olha a minha marca. Tenho cinco marcas. Então, ela escreve na ficha, me libera e manda-me esperar numa sala vazia. Daqui a 20 minutos, vou conhecer os meus parceiros.
Fico lá na sala. Demora: já passou 40 minutos — o dobro do tempo de espera — e, quando a porta se abre, fico surpresa com a visão dos meus Vamps. Fico sem ar.
São quatro homens. Aparentemente, o outro não veio me conhecer logo. Mas os quatro são lindos demais. Poxa, eu pedi uma vida tranquila e recebi homens altos, com cerca de 1,90 de altura ou até mais. Eles são fortes, dá para perceber que são musculosos. Cada um mais lindo que o outro, usando vestimentas chiques — provavelmente são ricos, ou até mais. Suas presenças são avassaladoras, como se eu fosse uma presa. Eles me olham de forma possessiva, cada um com seu jeito muito misterioso.
Yam: Até que ela é linda, mesmo sendo pobre.
Ele diz-me, encarando.
Théo: Não diga isso! Ela está nos ouvindo, seu bobo.
Ele diz, com um sorriso convencido de lado.
Alex: Parece que o bobo do Julius não veio mesmo. Ele está sempre ocupado.
Guilherme: Ele sempre está ocupado, mas deveria tirar um tempo para observar a nossa boneca pela primeira vez.
Ele diz, apontando para mim.
Katherine: Vocês mesmo vão ficar conversando como se eu não estivesse aqui? Isso deixa-me puta de raiva.
Digo estressada.
Théo: Parece que a nossa princesa é estressadinha.
Ele ri, me provocando. Eu olho para ele com expressão de deboche.
Katherine: Acredito que perdi o meu tempo pensando que os meus Vamps seriam cordiais. Pelo que parece, são estúpidos!
Guilherme: Desculpa se o nosso comportamento foi desconfortável. Vamos te levar para a sua nova casa, minha querida Vamp. Já até levamos as suas malas para o carro.
Concordo com a cabeça e os sigo. Chegamos ao carro. Alex dirige. Eu fico no banco, quieta, mas desconfortável com todos me olhando como se eu fosse uma presa caindo nas mãos dos predadores.
Chegamos, e a mansão é linda, muito luxuosa. Fico surpresa, mas não tento demonstrar que gostei — não quero ser vista como uma caipira sem luxo.
Yam: Espero que você goste de morar aqui. Por enquanto, terá que se acostumar com este lugar. Depois organizamos tudo para você morar no palácio. Mas aqui será uma moradia temporária, para você se acostumar com a gente antes do casamento.
Ele diz, ajudando-me a descer do carro.
Théo: Eu que ajudei a organizar o seu quarto, e a suíte com closet e banheiro.
Ele diz, animado.
Guilherme: Eu ajudei a escolher as suas novas roupas e etc.
Ele diz envergonhado — fofo.
Alex: Eu ajudei a te matricular na faculdade. Todos nós fizemos um pouco de tudo por você, minha linda.
Ele sorri.
Chegamos à mansão. Ela é bem luxuosa, tudo decorado de forma elegante e organizada, com vários funcionários. Entro no meu quarto: ele é grande, espaçoso, bem decorado e luxuoso. Os detalhes são perfeitos — até no closet.
Olho admirada e sorrio, feliz. E como será a minha vida a seguir? Estou nervosa com tudo o que pode acontecer. Espero não me decepcionar com nada... mas isso é um desejo egoísta, já que eu só quero viver bem, de forma aconchegante. E o meu desejo é não me envolver demais com os meus Vamps. Tenho traumas e cicatrizes da perda dos meus pais. Não quero mais amar demais e perder isso para sempre.
Continua.....
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Atualizado até capítulo 54
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