Capítulo 17

O início da saga de Lincon.

São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil e a capital do estado de mesmo nome. Listada e considerada uma cidade global, exerce significativa influência internacional no comércio, finanças, artes e entretenimento. É a área urbana mais populosa do mundo fora da Ásia e a cidade lusófona mais populosa do planeta. Seu nome homenageia Paulo de Tarso e seus habitantes são conhecidos como paulistanos. O lema latino da cidade é Non ducor, duco, que se traduz como “Não sou conduzido, conduzo.” Em uma cidade como São Paulo achar uma pessoa entre milhares que habitam essa grande cidade não será nada fácil para Lincon, mas ele não desistirá até conseguir mesmo que tenha que pedir ajuda ao amigo.

📱Lincon — Natan acabei de sair do restaurante do Escobar, aceitei o caso dele. — Falo para o Natan antes que ele pergunte.

📲 Natan — Imaginei que fosse aceitar, não será fácil, mas sei que irá conseguir. — Respondo para o meu amigo contente.

📱Lincon — Te agradeço por me recomendar para o Escobar. — Agradeço a ele pelo cliente.

📲 Natan — Não foi nada Lincon, ele me procurou, mas como sou advogado criminalista, esse caso tinha que ser seu.

📱Lincon — Vou analisar o caso dele e depois nos encontraremos novamente para darmos entrada no processo.

📲 Natan — Se precisar da minha ajuda com o caso sabe que pode contar comigo não é?

📱Lincon — Sei, sim, obrigado, podemos nos encontrar no seu escritório. — Pergunto já sabendo a resposta.

📲 Natan — Claro que pode Lincon, inclusive eu já estou no escritório, também preciso te contar uma coisa sobre ontem a noite. — Falo mesmo sabendo que não se interessa.

📱Lincon — Não vou aí para isso Natan, chego no seu escritório em minutos.

— Encerro a ligação e após sair do restaurante entro no meu carro e dou partida dirigindo a caminho do escritório do Natan que fica na Avenida Sapopemba, há poucos quilômetros daqui. Como de costume, o trânsito de São Paulo é sempre infernal, mas já estou acostumado com isso. Paro em um dos sinais quando avisto em um dos carros uma mulher que me pareceu a Evelyn, mas olhando novamente percebo ser apenas parecida ou coisa da minha cabeça, Pego a minha carteira e tiro dele o pingente perdido por ela e ainda sinto o cheiro do seu perfume me deixando ainda mais maluco para achá-la.

— Assim que o sinal é aberto pego a primeira transversal para enfim pegar a Avenida Sapopemba para me encontrar com o Natan. Vou contar tudo que aconteceu ontem a noite para o Natan porque preciso que me ajude a encontrar a Evelyn o mais rápido possível porque ela simplesmente não sai da minha cabeça, mesmo que seja apenas para devolver o seu pingente que deve ser muito importante para ela que já deve sentir falta. Finalmente chego ao edifício onde fica o escritório do Natan e assim que subo chegando ao seu andar sou recebido pela sua assistente.

Jéssica — Bom dia, senhor, Rezende?

Lincon — Bom dia, Jéssica, o Natan está a minha espera. — Falo com moça educadamente.

— Ela somente sorrir e logo me direciono até o escritório do Natan que nesse momento deve está sozinho já que a sua assistente não me comunicou absolutamente nada até que chego ao seu escritório e após bater a porta abro-a e entro.

Natan — Olá Lincon, eu já estava a sua espera, senta aí cara. — Falo para o meu amigo já curioso.

Lincon — Achei que estava com cliente? — Pergunto porque ele sempre tem.

Natan — Teria um se ele não tivesse tão atrasado, mas senta aí e me conta como foi com Escobar, você acha que consegue a guarda definitiva em favor dele? — Pergunta sabendo que sim.

Lincon — Como eu te falei, vou analisar com calma o caso dele e depois vou me encontrar com ele novamente, mas pelo que ele me disse a mulher se aproveita dele por causa da pensão que ele paga a ela. — Explico o que entendi.

Natan — Sei que ganhará essa causa nos tribunais porque é um excelente advogado e nunca perdeu uma causa, pelo menos até agora. — Digo isso convicto.

Lincon — Mas o motivo que me trouxe aqui não foi bem o caso do meu novo cliente. — Falo olhando para ele seriamente.

Natan — O que aconteceu com você ontem a noite cara? Saiu do bar do Téo daquele jeito só porque a Joyce estava lá, te falei que não sabia que ela era a amiga da Tamires. — Falo assim porque realmente não sabia.

Lincon — Eu não podia ficar lá com a Joyce, ela já me causou problemas demais, sai de lá e a caminho de casa encontrei uma mulher sendo perseguida por um homem, então eu resolvi tirá-la do caminho do homem e logo a coloquei no meu carro...

Natan — Pera aí você colocou uma desconhecida dentro do seu carro? — Pergunto isso incrédulo.

Lincon — E o que você queria, que eu deixasse ela ser agredida pelo cara? Sabe exatamente como sou. — Falo isso porque ele sabe quem eu sou.

Natan — E o que você fez após tirá-la do idiota do homem?

Lincon — Levei ela para a minha casa, ela mora em Osasco e eu não levaria ela até lá naquele trânsito internal e...

Natan — Você está falando sério kkkkkkkkk... levou uma desconhecida para a sua casa? — Pergunto em tom sarcástico.

Lincon — Pois é Natan eu levei e o pior de tudo é que ela é uma acompanhante e nós passamos a noite transando.

Natan — Como é que é kkkkkkk, foi isso mesmo que eu ouvi? Lincon Rezende, o cara mais correto que eu conheço transando com uma prostituta? Eu vivi para vê isso. — Pergunto isso as gargalhadas.

Lincon — Eu não podia deixar a Evelyn ir embora com aquela chuva que caiu durante ontem a noite, rolou um clima e nós transamos, qual é o problema Natan, sou solteiro não sou? — Eu o pergunto seriamente.

Natan — Evelyn! Belo nome, e ela é bonita pelo menos? — Pergunto curioso.

Lincon — Ela é a mulher mais perfeita que já transei na vida e agora eu preciso acha-la porque saiu da minha casa bem cedo sem que eu percebesse, eu só tenho um pingente e o perfume dela que está impregnado nele. — Falo em tom de desespero.

Natan — Ela deve ser um mulherão para deixar você assim, só tem um jeito de encontrar-la, entra no site que contrata acompanhantes de luxo e tenta localizar-la. — Digo por ser óbvio.