Meu Passado Me Condena

Meu Passado Me Condena

Capítulo 01.

Olá, aqui é a autora Nay Silva falando. Sejam todos bem-vindos à segunda temporada do livro "Minha Nova Vida com o CEO". Sem mais enrolação, vamos para a história.

— Investigador: Eu sinto muito, senhor, mas eu não consegui encontrar a sua filha.

Nesse momento, Jonathan fica desesperado. Ele não aguenta mais; já faz 3 anos sem notícias da sua filha. Ele já estava ficando louco e fala praticamente aos gritos.

— Jonathan: Como é possível que uma pessoa some assim do nada, sem deixar rastros? Vocês são incompetentes mesmo!

— Investigador: Mas, senhor...

Jonathan não deixa o investigador terminar de falar e diz:

— Jonathan: Eu não quero saber! Eu quero que vocês encontrem a minha filha o mais rápido possível! Estão me entendendo? Encontrem a minha menininha! — Saiam daqui! — fala, gritando.

O investigador sai da sala, e Jonathan deixa cair algumas lágrimas, jogando um porta-canetas na parede e sentando na cadeira.

— Jonathan: Cadê você, Stella? Onde você está? Minha vida sem você não tem sentido. Cadê você, minha menininha?

Em Nova York, um homem caminhava pelas ruas do bairro Manhattan quando resolveu cortar caminho em um beco mais escuro. Ele estava distraído, parecendo conversar consigo mesmo, quando viu uma lixeira. Ele se aproximou da lixeira e, quando ia jogar o resto do seu lanche fora, ouviu uma voz de mulher vindo de trás dele que dizia:

— Garota: Com licença, se o senhor não quiser, pode me dar?

O homem se virou em direção a ela e viu que era uma garota que estava toda suja, com o cabelo bagunçado e a roupa toda rasgada. Ela estava sentada em cima de alguns papelões, com uma pelúcia nas mãos; era uma moradora de rua.

— Homem: Você vai querer? Eu tinha, eu já comi a metade e o suco só tem a metade.

— Garota: Não tem problema, eu estou com muita fome — fala, abraçando a barriga — desde ontem que eu não como nada. Uma moça me deu um sanduíche, mas as meninas tomaram.

O homem ficou olhando para ela, aqueles lindos olhos azuis olhando para ele, parecendo implorar pela comida. O homem não sabia por que, mas sentia algo estranho ao olhar para ela.

— Homem: Em vez de dar um sanduíche e o suco pela metade, a gente pode ir até o meu apartamento e você pode comer à vontade.

A garota olha para ele assustada e com medo e diz:

— Garota: Eu não vou estar boa aqui, eu como o sanduíche com suco.

— Homem: Não se preocupe, eu não vou te fazer mal. Eu tenho cara de quem vai fazer alguma coisa com você? Mas se você quiser comer um sanduíche mordido e um suco tomado do que uma comida boa, tudo bem.

A garota ficou olhando para ele, meio relutante. Mas, vendo ele vestido de terno e gravata, com uma pasta em uma das mãos, parecia que estava vindo do trabalho. Ela disse:

— Garota: Tá bom, mas você mora longe.

— Homem: Virando a rua ali, é aqui perto.

— Garota: Tá bom, então eu vou com você.

— Homem: Vamos então.

A garota seguiu ele e eles caminharam até o final do beco, viraram à direita e, passando por três prédios, entraram em um dos prédios de apartamentos. Eles subiram até a cobertura e o homem disse, abrindo a porta:

— Homem: Sejam bem-vindas ao meu humilde apartamento.

Eles entraram e a garota disse:

— Garota: Humilde?

O homem deu um sorriso e disse:

— Homem: Eu vou tomar um banho. Você quer também?

— Garota: Sim, eu estou precisando.

Ele dá mais um sorriso e disse:

— Homem: Me acompanhe, eu vou te levar até o quarto.

Antes de ele ir mostrar o quarto para ela, ele mostrou o apartamento. O apartamento era bem luxuoso. O apartamento em si tinha seis quartos, sete banheiros, cozinha, um escritório, uma sala de jantar e uma sala de estar.

O homem mostrou um dos quartos para ela e, em seguida, saiu indo para o seu. Após um banho e se vestir, ele pegou um roupão e foi até o quarto dela. A garota ainda estava no banheiro. Ele bateu na porta, e a garota abriu. Ele disse:

— Homem: Oi, eu vim trazer um roupão para você e levar a sua roupa para lavar.

— Garota: Obrigada! Você pode lavar também a girafina? Ela está suja.

— Homem: Girafina?

— Garota: Sim, a girafina. Ela é minha companheira, a minha girafinha.

— Homem: Assim, a girafinha? Nossa, que criativa você! — fala sorrindo.

A garota ficou séria por alguns instantes, como se estivesse se lembrando de alguma coisa.

— Homem: Eu vou colocar para lavar. Eu te espero para jantar.

— Garota: Tá bom.

A garota entregou as suas roupas e a girafinha para ele, e o homem foi colocar tudo para lavar. Após o banho, ela desceu apenas de roupão; estava apenas de toalha, com o cabelo molhado. A garota era linda; o homem ficou impressionado com a beleza dela, olhando da cabeça aos pés, com um sorriso no rosto, e disse:

— Homem: Vamos comer.

— Garota: Sim.

O homem foi esquentar a comida que já estava fria e serviu na mesa de jantar. Eles se sentaram e comeram. A garota comia como se estivesse há muito tempo sem comer; o homem olhava para ela encantado com a beleza dela, mas a garota nem percebia.

— Homem: Você tem quantos anos?

— Garota: 19, e você?

— Homem: 25 anos. O que uma garota bonita como você deveria estar fazendo em uma faculdade? E os seus pais?

— Garota: Obrigada, mas eu não tenho família.

— Homem: Pais, irmãos, tios, avós... nada?

— Garota: Nada.

— Homem: Eu sinto muito. O que aconteceu para você vir parar nas ruas?

A garota ficou relutante em falar, até que o homem disse:

— Homem: Você pode confiar em mim.

— Garota: Eu tenho vergonha de falar.

— Homem: Como assim? Não precisa se sentir envergonhada, eu não vou te julgar.

A garota ficou olhando para ele, meio relutante, até que falou:

— Garota: Eu fugi.

O homem ficou olhando para ela e disse:

— Homem: De quem? Pode falar, não tenha medo.

A garota ficou olhando para ele e disse.

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