Don Alexander Ramanov

Don Alexander Ramanov

A volta de Alexander Ramanov

Sou Aurora, e recentemente completei dezoito anos (18). Para resumir minha vida: sou uma mulher decidida, nascida em uma família mafiosa tradicional da Itália.

Tenho um pai maravilhoso, que sempre fez de tudo por mim. Perdi minha mãe há dez anos, e sua ausência ainda me machuca. Desde então, meu pai tem feito o impossível por mim e por minha irmã, Clara. Ela tem vinte e três anos, é casada com Ricardo e mora com ele desde o casamento. Estão juntos há cinco anos — um amor verdadeiro.

Sobre mim? Nunca fui alta — tenho 1,53 de altura. Meu corpo é marcado por curvas generosas: bumbum redondo, coxas grossas, seios médios e um olhar marcante. Sempre disseram que sou naturalmente sensual — e, sinceramente, eu reconheço isso.

Aos quinze anos, tive uma paixonite pelo melhor amigo do meu pai. Coisa de menina, aquele clássico "crush" mais velho que quase toda garota já teve. Faz dois anos que não o vejo. Ele foi para a Rússia a negócios (se é que me entendem), e desde então, vive apenas nas minhas lembranças… e nas raras fotos discretas que posta no Instagram. Recentemente comecei a segui-lo e, para minha surpresa, ele me seguiu de volta.

Alexander Walter. 34 anos. Bilionário. Don da máfia italiana.

Um homem sério, às vezes arrogante, mas sempre pontual e extremamente profissional. Seu patrimônio é incalculável — e sua presença exala poder.

"Você sabe qual é a diferença entre um milhão e um bilhão? A partir daí, não é mais só dinheiro... é poder."

Alexander sempre repetia isso.

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— AURORA —

Hoje, meu pai, sua noiva e eu fomos convidados para um jantar na casa de um amigo dele.

Sinceramente? Não sei por que fui incluída no convite, mas aceitei — especialmente porque Isadora, a noiva do meu pai, também vai.

Eles estão juntos há cinco meses e noivos há um. Estranhamente, sou eu quem parece mais animada com esse casamento. Isadora tem trinta e nove anos, apenas um ano mais nova que meu pai. Ela é uma mulher doce, com princípios que dinheiro nenhum pode comprar.

— Filha, já está pronta para irmos? — pergunta meu pai, batendo à porta do meu quarto.

— Já sim, papai. A Isadora também está pronta?

Ela está morando conosco há poucos dias, a meu convite, o que tem facilitado muito minha ajuda com os preparativos do casamento.

Visto um vestido branco, salto dourado, meus cabelos dourados perfeitamente alinhados e um perfume doce e envolvente. Sinto-me irresistível — o tipo de mulher que conquista com o olhar e hipnotiza pelo cheiro.

Desço as escadas e vejo meus “pais” me esperando — sim, Isadora já se tornou parte de mim também.

— Filha, você está estupenda — diz ela, encantada.

— Estonteante — complementa meu pai, os olhos verdes brilhando de orgulho.

— Obrigada! Vocês também estão deslumbrantes. Papai… o senhor esqueceu de me dizer de quem é a casa onde vamos jantar hoje.

— Querida — responde Isadora antes dele —, ele me contou, e conhecendo você como eu conheço… vai se surpreender. E, acima de tudo, vai gostar.

Ela pisca com malícia e solta um sorrisinho insinuante.

Quem será? Só espero que não seja a casa de algum pretendente, filho de amigos do meu pai. Não tenho paciência para garotos. Prefiro homens mais velhos. Experientes. Homens de verdade. Já me decepcionei demais com garotos imaturos que só sabem jogar. Namorar mesmo… está complicado.

Apesar da minha idade, sei exatamente o que quero. Sempre fui madura para a minha idade.

Finalmente chegamos — e a mansão é deslumbrante.

Arbustos perfeitamente aparados, iluminação aconchegante e um jardim encantador com rosas. Mesmo de longe, imagino o perfume delas.

Atravessamos os portões e seguimos por um caminho de pedras sobre a grama até o anfitrião misterioso da noite.

— Olá! Devem ser os convidados do patrão. Entrem, por favor. Ele está em uma ligação importante, mas pediu que ficassem à vontade — diz uma senhora simpática, que aparenta ter cerca de quarenta e cinco anos. Provavelmente a governanta.

Entramos em uma sala ampla, com um enorme sofá branco contornando o ambiente. Ao centro, uma mesa de madeira escura, uma lareira acesa e jarros com plantas. O estilo da decoração é rústico. E, observando bem, tudo ali grita masculinidade. Se eu morasse ali, certamente colocaria flores, cores suaves, um toque feminino.

Então, uma voz.

— Me desculpem por deixá-los esperando. Estava em uma ligação de negócios. Como estão? Gostaram da minha nova casa?

Aquela voz grave, autoritária. O perfume inconfundível. A presença que domina o ambiente.

Ah, não pode ser… Não seja boba, Aurora. Mas meu corpo inteiro reconhece: é ele.

Fico de costas, imóvel, até meu pai levantar e saudá-lo:

— Alexander, meu amigo! Que bom revê-lo depois de tanto tempo. Sua decisão de voltar a morar aqui me deixou muito feliz.

Ele se aproxima, e meu pai se levanta para abraçá-lo. Eu o sigo com o olhar, me virando devagar.

— Venha, me dê um abraço, velho amigo! — continua meu pai.

Meu coração dispara. É ele mesmo. Alexander.

Lanço um olhar para Isadora, em choque. Ela — junto com minha irmã — é a única que sabe da minha antiga paixonite secreta.

Alexander se afasta do abraço e, por fim, seus olhos negros encontram os meus. Ele me encara de cima a baixo. Me analisa. E eu... mal consigo respirar. Depois de tanto tempo, ele está ainda mais lindo. Mais forte. Mais... homem.

— E você, imagino que seja a mulher de quem meu amigo tanto fala nos últimos meses. Isadora, certo?

— Um prazer conhecer alguém tão especial para o meu amado — responde ela, sorrindo.

Ele então volta o olhar para mim, direto nos meus olhos.

— Mas você… me parece familiar.

Não o culpo por não me reconhecer de imediato. Antes de ele ir embora, nos víamos pouco. E, convenhamos… eu era só uma menina. Agora sou uma mulher feita: cintura fina, curvas marcantes, seios apetitosos, bumbum que chama atenção… e esse rostinho aqui.

Espero ele terminar de cumprimentar Isadora e me aproximo.

— Alexander… sou a Aurora. Já faz bastante tempo que não nos vemos — digo, dando um beijo leve em sua bochecha.

— Aquela garotinha? — ele me encara, surpreso.

— Bom, agora já tenho dezoito anos. Sou adulta.

Seu olhar mergulha no meu como se pudesse ler minha alma. Os olhos negros, intensos como um abismo. A barba feita, o maxilar marcado, os lábios firmes. Ele exala poder, charme, controle.

Ah, como eu senti falta disso…

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Comments

Luciara Oliveira

Luciara Oliveira

achei a aurora um pouco oferecida

2025-06-19

0

Ryvany Silva

Ryvany Silva

ache ela decidida

2025-06-19

0

Juci

Juci

Que homem bonito

2025-06-11

0

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