AMORES PROIBIDOS

Safira sentiu um frio no estômago ao caminhar em direção ao quarto de Hadrian. Sabia o que ele queria e sabia que deveria obedecer, mas sua mente lutava contra o desejo de ceder totalmente ao controle dele. Assim que chegou à porta, ela respirou fundo e bateu.

— Entre — a voz grave e dominadora dele ecoou do outro lado.

Ela entrou devagar, mantendo a postura firme, mas o Alfa percebeu cada mínimo gesto. Ele estava de pé, esperando-a com os braços cruzados, os olhos escuros fixos nela, e ela pôde sentir o peso daquele olhar, que parecia absorver cada detalhe, cada sombra de resistência que ela tentava manter.

— Obediente como sempre, Safira — ele murmurou, aproximando-se com passos lentos e calculados, até que estivessem a um fio de distância. — Será que é só obediência… ou algo mais? — Ele ergueu uma sobrancelha, os dedos roçando suavemente o rosto dela, descendo para o pescoço até o busto, fazendo com que ela estremecesse.

A jovem engoliu em seco, tentando manter o controle. — Você sabe por que estou aqui, Hadrian. Isso é o que você exigiu.

Ele riu, um som baixo e rouco. — Exatamente, minha esposa. E você me obedece. Mesmo que queira resistir, vejo como seu corpo responde a mim.

Antes que ela pudesse protestar, ele segurou sua nuca com firmeza, inclinando sua cabeça para trás e, sem hesitar, depositou um beijo quente em seu pescoço. O toque de seus lábios era ao mesmo tempo suave e intenso, arrancando dela um arrepio que subiu por sua coluna. Safira tentou manter-se impassível, mas seu corpo a traía, respondendo ao toque dele de uma maneira que ela não queria admitir.

Hadrian deslizou as mãos pela cintura dela, pressionando-a contra ele, e Safira sentiu a força de cada músculo sob sua pele, o calor irradiando dele para ela. Quando ele se afastou apenas o suficiente para olhar em seus olhos, ela viu um desejo contido, uma intensidade que fez seu coração acelerar.

— Não resista — ele sussurrou, a voz baixa e repleta de uma dominação que soava quase como um comando. — Eu sei que você sente isso tanto quanto eu.

Ele a ergueu em seus braços com facilidade, e ela prendeu o fôlego quando ele a colocou sobre um pequeno móvel de madeira ao lado da cama. Ele se posicionou entre suas pernas, a segurando com firmeza pela cintura, e ela sentiu o calor de suas mãos a envolver, queimando sua pele por baixo das roupas.

Hadrian inclinou-se novamente, os lábios percorrendo o pescoço dela com uma série de beijos, enquanto sua mão subia devagar pelo corpo dela, deslizando até encontrar seu rosto, segurando-o firme de forma possessiva. Safira sentia a respiração dele perto de sua pele, o toque firme e ao mesmo tempo delicado, que fazia com que seus olhos se fechassem involuntariamente.

— Vamos lá, Safira… — ele murmurou contra a pele dela, o timbre grave da voz provocando uma onda de arrepios. — Sei que você quer. Admita.

Ela sentiu a respiração falhar, mas forçou-se a manter o tom firme. — Eu só estou aqui para o que você quer… nada mais.

Ele sorriu de canto, satisfeito com a resposta e ainda mais determinado a quebrar as barreiras dela. Ele tomou seus lábios com um beijo feroz, que era ao mesmo tempo um teste de controle e um ato de total entrega. Suas línguas se entrelaçaram com uma urgência que ambos tentavam reprimir, mas que se tornava impossível de ignorar.

As mãos de Hadrian deslizaram pelas costas dela, firmes, enquanto ele a puxava para mais perto, intensificando cada toque. Ele pressionava os lábios nos dela, deixando cada beijo mais intenso, e então desceu novamente ao seu pescoço, mordiscando suavemente e provocando gemidos baixos que ela não conseguia conter.

— Tão teimosa… tão obstinada… mas, no fundo, você gosta disso — ele sussurrou, roçando os lábios no ouvido dela, fazendo-a fechar os olhos com a intensidade das sensações que ele provocava.

Safira não respondeu, apenas deixou-se levar por cada toque, cada carícia, sem tentar demonstrar o quanto aquilo a dominava. Hadrian a observou por um instante, a expressão firme e satisfeita, como se tivesse conseguido o que queria.

Ele a segurou com firmeza, a pegada firme e cheia de possessividade, inclinando-se sobre ela com uma intensidade que misturava desejo e domínio. Cada toque, cada palavra, cada suspiro a levava mais fundo naquilo que ela tentava resistir, mas sabia que, pelo menos ali, não havia como lutar contra o que sentia. Naquela noite ele a possuiu novamente, intensamente, os dois se perdendo em uma noite intensa de prazer.

...----------------...

Na escuridão silenciosa da floresta, Valéria avançava cautelosa, acompanhada por seus betas, o olhar atento e a mente concentrada. Ela tinha uma missão clara: ir ao sul para investigar os inimigos. Mesmo sabendo dos perigos, Valéria sentia uma mistura de excitação e responsabilidade, pois tinha algo a provar ao irmão e a si mesma.

O caminho, contudo, se mostrou traiçoeiro. Logo ao atravessarem uma passagem estreita entre árvores densas, foram cercados por lobos desconhecidos. Valéria rosnou em alerta e ordenou aos betas que se preparassem para o combate.

— Fiquem em formação! Não deixem brechas! — ela ordenou, a voz firme.

Os lobos avançaram em um ataque coordenado, e os betas de Valéria imediatamente entraram em ação. A batalha começou intensa, com dentes e garras rasgando o ar, urros reverberando pela floresta enquanto Valéria enfrentava os atacantes com habilidade. Apesar de sua destreza, os inimigos eram muitos, e a cada golpe ela sentia as forças diminuindo.

Num instante de distração, um lobo grande se lançou contra ela. Valéria preparou-se para o impacto, mas, de repente, uma figura surgiu da escuridão e a salvou. Um homem, forte e ágil, derrubou o lobo com um golpe poderoso e então se colocou ao lado dela, enfrentando os atacantes juntos.

O desconhecido não disse uma palavra, apenas lutava ao lado de Valéria com uma eficiência que surpreendeu até mesmo os betas. Seus movimentos eram precisos, ferozes e incrivelmente coordenados com os de Valéria, como se tivessem treinado juntos. Em meio ao caos, ela lançou um olhar rápido para ele, notando seus traços intensos e misteriosos.

Quando a última ameaça foi eliminada, o silêncio voltou a reinar, interrompido apenas pela respiração pesada de todos. Valéria limpou o suor da testa e se virou para o homem ao seu lado, mas ele já estava a alguns passos, observando a floresta com atenção.

— Obrigada... por isso — ela murmurou, ainda recuperando o fôlego.

Ele não respondeu de imediato, apenas fez um aceno de cabeça, os olhos fixos nela por um momento antes de olhar para os betas. Eles começaram a andar em direção a um local seguro, e ele caminhou ao lado dela, como se fosse o destino dele estar ali.

Após algumas horas de caminhada, encontraram uma Taverna para passarem a noite. Lá, eles beberam juntos, uma bebida forte que aqueceu Valéria e soltou suas barreiras.

— Parece que ando sem sorte ultimamente — ela disse, rindo de leve enquanto o observava por cima do copo. — Esta é a segunda vez que sou salva em tão pouco tempo. É vergonhoso.

Ele a observou com uma expressão intrigante, os lábios esboçando um sorriso mínimo.

— Talvez a sorte esteja mudando — ele disse, num tom enigmático que a fez rir mais, relaxando um pouco mais a cada gole.

Os dois desconhecidos conversaram bastante e se divertiram durante a noite. Conforme a noite passava, sob o peso da bebida, eles trocaram olhares por um longo momento, a tensão crescente entre eles evidente. Sem precisar de mais palavras, o homem se aproximou, segurando o rosto dela com uma mão firme e a beijou. O toque foi suave no início, mas logo se transformou em algo mais intenso, ambos se rendendo à atração. Valéria se sentiu puxada para ele de uma maneira que nunca havia sentido antes, o calor entre eles tomando conta de ambos.

A noite seguiu entre carícias e beijos, e Valéria se deixou levar completamente, esquecendo por um momento quem era e o que havia ali entre eles. Ela o sentia como uma presença poderosa, mas ainda assim carinhosa, algo que a fazia se entregar sem reservas.

Na manhã seguinte, ela acordou ao lado dele, a luz suave da manhã filtrando-se pelas janelas, e, por um instante, sentiu uma paz que há muito não experimentava. Eles ficaram em silêncio por um momento, aproveitando a tranquilidade, até que ela se virou para ele com um sorriso meio envergonhado.

— Acho que eu deveria ter perguntado antes, mas… qual é o seu nome?

Ele riu, uma risada baixa e rouca que a fez corar. — Thorne. E o seu?

— Valéria — ela respondeu, sorrindo. Ela se sentiu boba por não ter perguntado antes, mas agora isso parecia apenas uma formalidade engraçada.

Eles riram juntos, sem saber que esse encontro casual carregava muito mais do que poderiam imaginar. Valéria não tinha ideia de que Thorne era o irmão de Safira, que todos acreditavam estar morto, e ele não tinha ideia de que ela era irmã do inimigo que jurara destruir.

Esses segredos, no entanto, permaneciam ocultos enquanto eles se olhavam com intensidade e algo próximo de afeição, sem saber que os caminhos do destino poderiam voltar a separá-los a qualquer momento.

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Comments

Renascida das cinzas

Renascida das cinzas

Porrrrr@!!!! os Sköl vão todos se apaixonarem por Drake's????? kkkk quanta ironia!!!!!

2025-02-20

0

Cinthia Matos

Cinthia Matos

Estou gostando da história, porém poderia ter as fotos dos personagens ☺️

2025-02-20

0

Denise Gonçalves das Dores

Denise Gonçalves das Dores

Os irmãos Drake apaixonados pelos irmãos Skoll. 😬😬😬🤔⚰️🤣🤣

2025-01-27

1

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