A noite escura e silenciosa da floresta foi quebrada pelo som de folhas e galhos secos sendo esmagados sob as patas ligeiras de Elara. Corria com toda a sua força, seu pelo vermelho chamando atenção sob a luz da lua. Estava determinada a escapar, a lutar por sua liberdade. Mas Damon não a deixaria ir tão fácil. Ele se aproximava rapidamente, e ela sentiu o cheiro dele, o predador que a perseguia.
Em um instante, ele avançou sobre ela, forçando-a ao chão. Os dois se embolaram, rolando entre folhas e raízes, até que Damon, em sua forma de lobo, a imobilizou. Com o peso dele sobre ela, Elara parou de se debater, sentindo a respiração pesada e os olhos dele fixos nos seus. Damon rosnou baixo, um aviso claro, até que ela finalmente cedeu e parou de resistir. Então, aos poucos, ambos voltaram à forma humana, ofegantes e ainda deitados no chão, os rostos a poucos centímetros de distância.
— Você não faz ideia do problema que acabou de criar, — ele murmurou, a voz carregada de raiva contida. — Tirei suas correntes para te deixar mais confortável. Achei que isso ajudaria, que você entenderia que não precisava fugir.
Elara segurou o olhar dele, com a expressão desafiadora. — Eu não pedi para estar aqui, Damon. Não pedi sua compaixão.
Damon apertou os olhos, controlando-se para não explodir. — Isso é sério, Elara. Você acha que é fácil pra mim? Que eu gosto de te manter presa? Estou tentando ser razoável, mas você insiste em testar meus limites.
Ele se levantou, oferecendo a mão para ela, que hesitou por um instante antes de aceitar. — Vamos, vou te levar de volta.
Elara suspirou, mas não teve escolha senão segui-lo em silêncio, sentindo o peso do fracasso da sua tentativa de fuga. A tensão entre eles ainda queimava no ar, e Damon não estava disposto a deixar passar tão fácil.
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Enquanto isso, na fortaleza Drake, a tensão entre o Alfa e Safira parecia atingir novos limites. Ele se aproximou dela, os passos lentos e calculados, o olhar intenso fixo no dela. Com uma mão firme, ele deslizou os dedos pelo pescoço da jovem, traçando um caminho até seu abdômen, sua presença dominadora a envolvendo por completo.
Ele sussurrou ao ouvido dela, a voz baixa e carregada de intenção. — Eu poderia te fazer minha agora, Safira. E você não resistiria.
Safira o encarou, séria, mantendo a compostura, mas cada toque dele fazia seu coração acelerar. Hadrian ergueu a mão até os cabelos dela, envolvendo-os com firmeza, e a puxou levemente, inclinando a cabeça dela para o lado, expondo o pescoço. Em um movimento intenso, ele depositou uma sequência de beijos firmes e provocadores em sua pele, fazendo-a arrepiar e inspirar fundo, tentando se controlar.
— Você sabe o que isso significa, não é? — ele murmurou ao pé do ouvido, a voz carregada de poder.
Hadrian soltou o cabelo dela, observando a reação que causava. Ela estava ofegante, o peito subindo e descendo rápido. Ele conseguia ouvir cada batida do coração dela, rápidas e ansiosas, como se o corpo dela estivesse respondendo, mesmo contra a vontade.
Com um movimento firme, ele a ergueu apenas com uma mão pela cintura e a deitou na cama, posicionando-se sobre ela e encarando-a intensamente. Os olhos dele mergulharam nos dela, e ele viu o brilho de um desejo que ela tentava esconder. Então, sem mais hesitação, Hadrian a beijou, um beijo feroz, voraz, que a consumiu como se ele a estivesse decorando, memorizando cada sensação.
Ele passou as garras levemente pelo corpo dela, começando da coxa e subindo, erguendo devagar o tecido da seda fina que cobria sua pele, deixando um rastro de leve pressão que a fez estremecer.
— Sinto que cada toque meu vai deixar você completamente à mercê.— Sussurrou ele, a voz rouca de desejo.
Por fim, ele retirou a roupa dela, e, por um momento, a admiração em seu olhar era tão intensa que quase parecia arte. Hadrian prendeu o lábio, mordendo-o com desejo, o olhar fixo em cada detalhe do corpo dela.
Ele soltou um rosnado baixo, incapaz de esconder o desejo. — Você será minha presa, e eu vou te devorar por completo. — Sussurrou Hadrian.
Safira o encarou de volta, mantendo a expressão provocadora, mesmo com o coração acelerado e a mente dividida. Sua loba respondia a ele com um anseio profundo, mas seu lado humano oscilava entre o ódio e a atração. E naquele momento, ela sabia que estava à mercê do alfa que tanto odiava e, de algum modo, desejava ao mesmo tempo.
O Alfa, tomado por um desejo intenso, não hesitou mais. Ele a penetrou lentamente, seus movimentos controlados e firmes enquanto observava cada reação de Safira. Ela soltou um gemido baixo, o rosto tingido de surpresa e uma vulnerabilidade que Hadrian nunca havia testemunhado antes. Ele a olhou nos olhos, ajustando cada investida para não machucá-la, com uma mistura de possessividade e cuidado.
— Viu, Safira? — murmurou ele, a voz baixa e rouca contra a pele dela. — Você pertence a mim, quer queira, quer não.
Ela o encarou, tentando se conter, mas era impossível. O prazer percorria seu corpo, e, por mais que tentasse resistir, seu corpo respondia aos movimentos de Hadrian. Ele sorriu ao perceber isso, aumentando o ritmo, cada vez mais profundo e rápido, como se reivindicasse algo que acreditava ser seu.
Ele a beijou ferozmente, um beijo intenso, suas bocas colidindo em uma mistura de desejo e força. Em meio ao beijo, mordeu o lábio dela, deixando uma leve marca, seu toque possessivo e firme. — Ninguém jamais terá você assim, Safira. Eu serei o único. — Suas palavras eram uma provocação direta, ecoando pelo quarto, carregadas de intensidade.
Então, ainda a penetrando, ele afastou o rosto dela para o lado, imobilizando a cabeça dela.
— O que está fazendo? — Safira perguntou, ofegante, a respiração ainda rápida.
— Relaxa, será rápido. Eu prometo. Disse ele ofegante.
Antes que ela pudesse reagir, Hadrian cravou as presas no pescoço dela, marcando-a com um vínculo permanente, o rosnado dele reverberando em seu ouvido. Ela gritou, a dor misturada com o calor do momento, e ele não interrompeu o ritmo intenso, ele continuava dentro dela enquanto a mordia.
Safira o empurrou, raiva e dor misturando-se no olhar dela. — Maldito! Como pôde? Como ousa fazer isso comigo?
Hadrian a calou com outro beijo, deixando que o sangue manchasse seus lábios, silenciando qualquer resistência. Safira estava exausta, mas eles continuaram, uma dança de possessão e rendição. Por horas, entregaram-se àquele desejo incontrolável até Hadrian finalmente alcançar o ápice, seu corpo tenso e um rosnado profundo escapando, os olhos escurecendo numa expressão de puro domínio e satisfação.
Exausto, ele se afastou, deixando-a sobre a cama. Safira rapidamente se cobriu, um misto de fúria e vulnerabilidade estampado em seu rosto. Ela se levantou, querendo sair, mas a voz firme dele a deteve.
— Fique. — A ordem era clara.
— Eu preciso voltar ao meu quarto, Hadrian — ela retrucou, a voz trêmula de tensão.
Ele sorriu, o olhar deslizando lentamente pelo corpo nu dela, como se já planejasse outra investida. — Não, a noite ainda está longe de acabar. Eu não terminei com você.
Safira, sem opções, retornou para a cama, frustrada, mas resignada. As emoções em conflito e a presença dominante de Hadrian deixavam claro que a noite estava apenas começando.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
sandra helena barbosa
Apesar de tudo , ela sente o elo de companheiro , mas não quer ter esse sentimento por ele .
2025-02-06
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Claudia
porque só ela está rendida??? ele tbm deveria estar!!!! não são companheiro??????? affffffffff
2025-03-28
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Cupcake Queen
Sabe, eu acho que lá no fundo, eles se merecem, francamente.
2025-01-08
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