diferente

Algumas horas depois, Zion entra no quarto, trazendo uma caixa preta em suas mãos.

— Para você — ele diz, deixando a caixa em cima da cama.

Abro a caixa e encontro um lindo vestido colado, preto e brilhante.

— É para onde vamos esta noite? — pergunto, curiosa.

Zion sorri.

— Sim — ele diz. — Você vai precisar disso.

— Onde vamos? — pergunto novamente.

O olhar dele se torna mais intenso.

— A um evento especial — ele diz. — Um clube privado.

— Que tipo de clube? — pergunto, sentindo um arrepio percorrer meu corpo.

Seu sorriso se torna mais amplo.

— Você vai ver — ele diz.

Levanto-me e visto o vestido, sentindo-me sensual e excitada.

— Você está linda — Zion diz, aproximando-se de mim.

Ele me beija, seu toque possessivo.

— Vamos — ele diz. — Não queremos perder o espetáculo.

Saímos da casa e entramos em um carro.

— Onde estamos? — pergunto, olhando em volta.

— Em um lugar especial — Zion responde.

O carro para em frente a um prédio grande e escuro.

— Este é o lugar? — pergunto.

Zion assente.

— Sim — ele diz. — Este é o clube.

Descemos do carro e entramos no prédio.

Dentro, vejo cenas que nunca imaginei.

Mulheres nuas, chicotes, cenas sexuais explícitas em um palco.

Sinto meu coração acelerar.

— Zion... — digo, minha voz baixa.

Ele me segura.

— Não se preocupe — ele diz. — Você está segura comigo.

Olho em volta, sentindo-me excitada e assustada ao mesmo tempo.

O que estou fazendo aqui?

Mas seu olhar me faz sentir segura.

Ele me leva até um lugar reservado.

— Sente-se — ele diz. — Vamos assistir ao espetáculo.

Sento-me ao lado dele, sentindo-me tensa.

O espetáculo começa.

Uma mulher nua é amarrada em uma cruz.

Um homem com um chicote começa a bater nela.

Sinto meu corpo reagir.

— Zion... — digo, minha voz baixa.

Ele me beija.

— Sinta — ele diz. — Deixe-se levar.

O espetáculo continua.

Cenas sexuais explícitas.

Homens e mulheres se entrelaçando.

Sinto meu corpo queimar.

Zion me segura.

— Você está bem? — ele pergunta.

— Sim — respondo, minha voz baixa.

— Quer mais? — ele pergunta.

— Sim — respondo novamente.

Zion sorri.

— Vamos — ele diz.

Levanta-me e me leva até o palco.

— Você vai ser a próxima — ele diz.

Sinto meu coração parar.

— Zion... — digo, minha voz baixa.

Ele me beija.

— Confie em mim — ele diz.

Uma venda escuta é colocada em meus olhos.

Sinto o vestido ser levantado, revelando minha pele nua. O ar condicionado do local faz meu corpo arrepiar. Seus dedos roçam minha pele, enviando calafrios pelo meu corpo. Sinto um arrepio de medo, lembrando-me dos traumas do passado.

— Você está tão linda — ele murmura, sua voz baixa e sensual.

O vestido é completamente removido, deixando-me nua e vulnerável. Sinto mãos em meu corpo, explorando cada curva. Não posso ver o que está acontecendo, mas posso sentir tudo. Meu coração acelera, e meu ventre começa a vibrar.

— Zion... — sussurro, minha voz tremendo.

— Shhh... — ele responde, sua voz suave. — Deixe-se levar.

Sinto cordas ou tiras sendo amarradas em meus pulsos e tornozelos. Estou sendo amarrada. O medo cresce dentro de mim, mas ao mesmo tempo, sinto uma estranha sensação de segurança.

— Não se preocupe — Zion diz. — Você está segura. — Eu relaxo, mas o nervosismo ainda está lá, pois sei que estou a mercê da situação e não sei o que está a minha volta além da escuridão e dos toques dele.

Tiras acertam minha pele, um queimor misturado com prazer e queimação faz meu estômago vaguear, tremer e minha boceta escorrer, ainda dolorida pela minha primeira vez com aquele homem, com o homem que me domina completamente e faz eu me sentir amada.

Amada... é assim que me sinto?

— Você está pronta? — Zion pergunta, sua voz baixa e intensa.

— Sim... — respondo, minha voz quase inaudível.

Ele me acerta sem parar, de uma forma que não consigo explicar. Mas minhas lágrimas não são de dor, são de amor, os toques de Zion queimam meu coração e não é de forma negativa.

— Você é minha — Zion murmura, sua voz possessiva. — Sempre minha.

Sinto seu hálito quente em meu ouvido. Meu corpo arde de desejo.

E então, tudo começa. O som de chicotes, gemidos e suspiros envolve-me. Sinto meu corpo reagir, sentindo-se vivo e vulnerável ao mesmo tempo. O medo e a excitação se misturam, criando uma sensação de liberdade.

— Zion... — sussurro, minha voz perdida no som da música.

— Sim, minha querida — ele responde. — Estou aqui, sou eu que te toca, o único que tocará suas lindas coxas, seios e bunda. O único que entrará em seu corpo e gozará na sua boceta.

— Zion... — chamo por ele, e ele vem e me atende com seus lindos lábios tão doces quanto mel, tão quentes quanto pimenta. Sinto que entrarei em colapso só por tê-lo perto de mim.

Os chicotes já não me acertam mais, mas Zion me colocou sentada, de pernas abertas enquanto seus dedos saem e entram dentro de mim e a sua outra mão puxa meu cabelo.

Meu corpo inteiro arrepia.

— Você quer ver o que está acontecendo, Sienna...? Quer que eu te mostre o que é ser desejada?

— S-sim! — e então a venda é puxada.

A multidão de pessoas estão me assistindo, homens e mulheres se tocando enquanto assistem Zion me tocar. Deveria ser constrangedor, mas eu estou amando.

— Olhe só para eles, estão desejando, minha garota, mas o único que te tocará será somente eu. — ele aumenta os movimentos lá embaixo e eu tremo inteira, segurando sua mão e fechando os olhos com força.

Esqueci até como respirar enquanto meu corpo chacoalha e goza em seus dedos.

— Você é linda, Sienna. Uma linda linha tênue entre o medo e o prazer, que treme para os dois lados e goza somente pra mim. — ele solta meus braços das cordas, que estavam tão fortes que meus pulsos estão marcados, e eu não havia percebido como me machucavam antes.

Em seguida ele me cobre com a roupa novamente e me tira do palco.

" Será que se eu pedir pra foder com aquela gostosa ele deixará? " um homem sussurra enquanto passamos e eu encaro Zion confusa e com medo.

— Não me olhe assim, não divido o que é meu. Se ele quiser te pegar vai ter que primeiro me matar.

— Senhor... o que me faz diferente? O que faz você não querer me dividir ?

ele me encara por longos segundos sem parar de andar.

E infelizmente, naquele dia não tive respostas.

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