— Sienna. — escuto um sussurro, um carinho em minha cintura, um toque quente entre minhas pernas. — Acorde, nós já chegamos.
Abro os olhos preguiçosamente, bocejando a tempo de ter seus lábios em minha boca. Um selinho caliente, mas que me deixa fraca.
— Senhor...
— Venha, preciso te apresentar sua nova casa. — apesar de parecer um homem bem sério e bravo, agora ele está mais calmo e gentil, mal consigo perceber os traços de quando ele apertou meu pescoço.
Será que Demitri está bem? Será que está magoado comigo por eu ser comprada por outra pessoa que não fosse ele?
— Me desculpa por dormir, acho que estava na sentindo bem cansada. — saio só carro quando ele abre a porta para mim.
— Você estava precisando, vamos, Sienna. Quero te mostrar sua nova casa — Zion diz, oferecendo seu braço para mim.
Eu o aceito, sentindo o calor de sua pele contra a minha. Ele me leva por um caminho pavimentado, cercado por árvores altas e bem cuidadas. A casa é imensa, com janelas amplas e uma fachada elegante.
— É aqui que você vai morar agora — Zion annonce, com um sorriso possessivo.
Ele me leva para dentro, mostrando os cômodos luxuosos e decorados com gosto. Cada detalhe parece ter sido escolhido para satisfazer seus desejos.
— E esta é sua suíte — Zion diz, abrindo uma porta que revela um quarto amplo e elegante.
Há uma cama enorme, com lençóis de seda e travesseiros macios. O banheiro é um santuário de luxo, com uma banheira de hidromassagem.
— Você vai se sentir em casa aqui — Zion promete, aproximando-se de mim.
Sinto seu hálito quente em meu pescoço, fazendo meu coração acelerar.
— Obrigada, senhor — murmuro, tentando controlar meus sentimentos.
Mas há algo que me intriga. Uma porta no final do corredor, parcialmente escondida por uma cortina.
— E aquela porta? — pergunto, sentindo curiosidade.
Zion segue meu olhar, seu rosto mudando de expressão.
— Aquela porta é proibida, Sienna. Não quero que você vá lá — ele diz, sua voz firme e autoritária.
Sinto um arrepio. O que pode estar escondido atrás daquela porta?
— Sim, senhor — respondo, tentando ocultar minha curiosidade.
Mas não consigo deixar de pensar naquela porta. O que Zion está escondendo de mim?
— Vamos jantar agora — Zion anuncia, interrompendo meus pensamentos.
Ele me leva à sala de jantar, onde uma refeição elegante está preparada. O jantar é silencioso, com Zion observando-me com um olhar intenso.
— Você está gostando da comida? — ele pergunta, quebrando o silêncio.
— Sim, senhor. Está deliciosa — respondo, sentindo-me desconfortável sob seu olhar.
Após o jantar, Zion me leva ao jardim, onde uma noite estrelada nos espera. Um Céu tão escuro que não vejo nada mais além das pequenas estrelas e a lia tão brilhante.
— Você gosta do jardim? — ele pergunta, aproximando-se de mim.
— Sim, senhor. É lindo — respondo, sentindo-me cada vez mais nervosa.
Zion se aproxima ainda mais, seu hálito quente em meu ouvido.
— Eu quero que você se sinta em casa aqui, Sienna. Quero que você seja feliz — ele diz, sua voz baixa e sedutora.
Sinto meu coração acelerar, minha pele arrepiar. O que Zion quer de mim?
— Obrigada, senhor — murmuro, tentando controlar meus sentimentos. — Confesso que estava um pouco ansiosa, mas saber que me trata tão bem me tranquiliza.
— Só irei te tratar bem se você se comportar e obedecer o que preciso que obedeça. Se o fizer será tratada como uma princesa.
— Você vai me contar as regras agora? — pergunto curiosa e ele sorri ladino enquanto me faz sentar no banco de frente para o lindo jardim florido.
— Primeiro de tudo você não pergunta o porquê estou fazendo nada, só me obedece sem questionar. Segundo, você não fala com nenhum homem que não seja eu, não fala, não olha, apenas permanece de cabeça baixa até eu mandar. Quando eu chegar em casa quero você me esperando obedientemente na porta. — Terceiro — continua Zion, sua voz firme e autoritária —, você não sai desta casa sem minha permissão. Quarto, você não entra na porta proibida, nunca. Quinto, você faz o que eu mandar, quando eu mandar, sem hesitar.
Ele se aproxima de mim, seus olhos intensos e penetrantes.
— Se você seguir essas regras, Sienna, você será recompensada. Mas se você desobedecer... — sua voz se torna mais baixa e ameaçadora —, você sofrerá as consequências.
Sinto um arrepio percorrer meu corpo, mas não consigo desviar meu olhar de Zion. Ele é tão intenso, tão controlador.
— Entendeu? — ele pergunta, sua voz ainda baixa.
— Sim, senhor — respondo, tentando manter minha voz firme.
— Agora, quero que me conte um pouco mais sobre você, aquela velha vagabunda só contou os detalhes mais assemelhados com o valor de uma boneca.
— Eu fugi da casa... Eu não gostava de lá e sempre me senti sufocada, precisava me libertar daquelas correntes, então quando peguei o ônibus fui sequestrada e levada para o prostíbulo...
— Antes disso, quero saber o que come, o que não come, suas alergias, seus gostos, quero saber tudo sobre você. — Tudo sobre mim?
Quando foi a última vez que alguém me perguntou o que eu gostava? Quando foi a última vez que se preocuparam com a comida que me serviam a mesa? Meu corpo treme enquanto as lágrimas escapam.
— Sienna, está tudo bem? — ele parece preocupado.
Não consigo similar nenhuma palavra para dizer naquele momento. Meus pensamentos só me trazem lembranças de tristeza e desgosto durante minha vida. Todo o sofrimento armazenado com marcas profundas sobre minha pele, marcas horripilantes me minhas costas, cortes tão profundos que alcançaram a minha maldita alma infeliz.
Me jogo em seus braços, e ele aceita sem reclamar, apesar de parecer estranhar no começo. Choro em seu peito, depositando todas as sensações ruins que senti por tanto tempo. Sua roupa encharca, mas ele não se importa, continua fazendo um carinho em minha cabeça.
— Está mais calma agora ? — ele indaga, sua voz rouca saindo como uma melodia sensual e depravada.
— Uhum...
Me afasto do seu corpo e ele limpar minhas lágrimas com o dorso de sua mão. — Seus olhos estão inchados agora.
— Desculpa...
— Chore, não importa quantas vezes, mas chore somente comigo. Apenas eu tenho o direito de ver suas lágrimas.
— Tudo bem, senhor.
— Por que chorou, Sienna? — ele me coloca sobre seu colo.
— Porque lembrei que sempre fui muito triste em minha vida, e ninguém nunca me perguntou o que você perguntou hoje...
— Então comece a se acostumar. São minhas perguntas que você vai sempre ouvir a partir de hoje. Que tal ir descansar um pouco agora? Acho que você está precisando, vou mandar uma empregada te ajudar no banho.
Minhas costas! — não precisa, senhor, eu consigo, prometo que se eu precisar de ajuda lhe chamarei imediatamente.
Ele parece estranhar de primeira, mas não fala nada e apenas suspira, confirmando sem contestar.
— Tudo bem, mas qualquer coisa me chame.
— chamarei, senhor.
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Atualizado até capítulo 72
Comments
Hanna Kerolyn
eu tô louca pra saber oq tem na porta 😁
2025-03-09
0
Maria de Fátima da Silva
começando mas uma leitura 01/02/25 vamos ler 🥰🥰🥰
2025-02-02
1
daddi
ela acha que ele e bom? tentou estrangular ela por nada.vixe mais uma com síndrome de Estocolmo
2025-01-30
2