Página 5. vencida pelo cansaço.

Tainá não conseguia dizer nada. Ficou paralisada enquanto Theodora, sem hesitar, tirou o biquíni e entrou na água quente com ela.

"Acabou minha paz", pensou Tainá, sentindo o nervosismo tomar conta.

Theodora se aproximou de Tainá, e seus olhares se encontraram, ambos carregados de desejo. Tainá queria resistir, mas a atração era intensa demais para ignorar.

Theodora então colocou delicadamente os cabelos de Tainá para trás e, suavemente, encostou seus lábios nos dela. Tainá, já sem forças para lutar contra aquilo, se entregou ao beijo. Começou devagar, quase tímido, mas logo se intensificou, e Tainá se deixou levar pela sensação.

— Isso é errado — sussurrou Tainá, tentando manter algum controle.

— Errado é me deixar assim, cheia de desejo — murmurou Theodora, com um sorriso provocador.

"Que garota atrevida... e irresistível", pensou Tainá, antes de se render completamente, retomando o beijo com ainda mais desejo e intensidade, perdida no momento e na química inegável entre elas.

As mãos de Tainá percorriam o corpo de Theodora, que se entregava a cada toque com um desejo crescente. Tainá beijava o pescoço de Theodora, que soltava gemidos suaves, completamente envolvida no momento.

— Por que você tá fazendo isso comigo, garota? — murmurou Tainá entre os beijos.

— Porque você me deixa louca, desde o dia que te vi me secando com o olhar — respondeu Theodora, ofegante.

— Eu nunca fiz isso, nunca fiz sexo com uma mulher — disse Tainá, sinceramente confusa.

— Nem eu... — Theodora admitiu, deixando o ambiente carregar uma tensão súbita.

— Você nunca fez, mas, pelo jeito que tá me provocando, eu achei que você era bissexual, no mínimo. disse Tainá.

— E pelo jeito que você me devorou com os olhos naquele dia, eu jurei que você fosse lésbica e experiente — rebateu Theodora, com um sorriso desafiador.

Sentindo a intensidade do momento, Tainá recuou. — Acho melhor a gente parar por aqui.

Ela pegou a toalha e saiu rapidamente, deixando Theodora para trás, frustrada e sem palavras, com a química inacabada pairando no ar.

Depois do banho, todos se reuniram para um lanche. Theodora estava com um semblante sério, enquanto Graziela tentava animá-la.

— Ei, vem aqui com a gente — chamou Grazi, tentando envolver Tainá na conversa, mas ela se recusou, sentindo-se ainda mais confusa com a situação.

Theodora revirou os olhos e saiu, deixando Grazi e Tainá sozinhas. Mas, mesmo ali, a mente de Tainá estava em Theodora, atormentada pelo desejo que tentava controlar.

Incapaz de resistir, Tainá a encontrou perto da piscina e a puxou para uma área mais reservada, sob uma cobertura. Sem uma palavra, ela a beijou intensamente, pressionando-a contra a parede, e Theodora retribuiu com ainda mais intensidade.

Em um momento de pura atração, Theodora pegou a mão de Tainá e a guiou por baixo da calcinha, deixando-a tocar sua pele. Tainá respondeu ao toque, movendo os dedos com vontade, explorando cada sensação.

— Aqui não — sussurrou Tainá, preocupada, tentando recuperar o controle, mas calor entre elas era irresistível.

Elas se dirigiram a um dos quartos, fechando a porta com cuidado para garantir a privacidade. Assim que ficaram sozinhas, Theodora se entregou completamente, deixando que Tainá conduzisse cada movimento. Tainá, com delicadeza e desejo, desabotoou o shortinho de Theodora, deslizando a mão entre o tecido e a pele dela, afastando a calcinha para o lado. Seus dedos começaram a explorar lentamente, deslizando para cima e para baixo, enquanto Theodora deixava escapar gemidos suaves, demonstrando seu prazer.

Tainá manteve o toque por um tempo, intensificando a sensação, até finalmente penetrá-la com suavidade. Theodora, tomada pela onda de desejo, envolveu Tainá em um beijo intenso, deixando o momento ainda mais carregado de paixão e cumplicidade, uma conexão proibida que as duas, naquele instante, não queriam interromper.

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