...— Edson Ambery —...
Não sei o que me deu para ir até a casa dela, mas depois dessa conversa, eu vou descobrir tudo sobre a Suellen. Ela continua com o magnetismo que ela tinha antes, e eu preciso tirar ela da minha cabeça de uma vez por todas. Volto para casa, pego minha garrafa de uísque, me sento no sofá com o notebook e começo a fazer a minha pesquisa mais detalhada sobre a vida da Suellen Rivera.
De início aparece o básico: o nome completo, endereço, telefone, onde ela trabalhou e como se formou. Agora, eu quero o mais detalhado, e se eu não encontrar aqui, vou atrás como um verdadeiro investigador.
Pego o nome dos pontos que ela trabalhava. No começo ela se vendia para os homens que a tia dela indicava, depois foi para o prostíbulo. Olho o endereço e anoto. Me levanto, tomo um banho para tirar o álcool do corpo, ou minimizar o efeito dele, me troco, pego a minha arma, porque nunca se sabe, e saio de casa para ir até o endereço.
Ao chegar, deparo-me com um verdadeiro bordel clandestino. Isso aqui vai ser fácil fazer fechar as portas. Algumas meninas que não parecem ter 18 anos circulam pelo salão com bandejas de bebidas e cigarros, todas vestidas com roupas bem ousadas, praticamente uma lingerie.
Me aproximo do bar e olho para o atendente. Ele se aproxima de mim e me dá um menu. Aqui só tem bebidas e porções, nada de mulheres.
— Quero falar com o responsável, quero pedir um prato mais especial. — Aponto para uma das meninas, e ele sorri. Pega o menu diferente, dessa vez.
Nesse, estão todas as meninas que trabalham aqui, com nomes artísticos e idades falsas. Sim, falsas, porque nenhuma é maior de idade, e aqui está escrito que elas tem 18 anos.
— Preciso saber mais sobre elas. Não posso falar com a responsável? Prometo que vou pagar muito bem. — Eu sei jogar como ninguém nessa vida, e a prova disso é que o cara sorri e pega o telefone para ligar para o seu chefe.
Aguardo um pouco e, após alguns minutos, um homem de terno e gravata para na minha frente e pede para eu acompanhá-lo. Vou seguindo até ele abrir uma porta preta e me manda entrar. Cheguei na sala do cafetão, que parece mais a casa do Drácula de tão vermelho que é.
— Em que posso ajudá-lo?
— Procuro por uma garota. Já estive aqui com ela uma vez e a quero novamente.
— De quem está falando?
— Da Nina.
— Ah, Nina, eu me lembro dela. Ganhei muito dinheiro com aquela garota. — Fecho os meus olhos, reprimindo a vontade que tenho de socar a cara dele, mas não quero colocar tudo a perder, eu só preciso descobrir mais um pouco. — Mas também foi a que me deu mais trabalho. Ela não queria sair com ninguém, todas as vezes tive que chamar a tia dela para vir aqui e fazer ela se deitar com algum cliente. Todos queriam ela, mas ela não queria ninguém.
Isso começa a clarear um pouco a minha mente, ela não estava aqui porque queria, era obrigada pela tia. Isso já está claro.
— Mas, infelizmente, não posso te ajudar mais. Ela saiu já tem muitos anos, ela trabalhou aqui quando tinha 18 e já deve ter se passado de 15 a 20 anos.
— Sabe onde eu posso encontrar ela ou a tia dela?
— Soube que a tia está internada em uma clínica, está doente. Já a Nina, não faço a menor ideia de onde esteja.
Peço para ele o nome da clínica, e ele fala que não sabe em qual ela está. Me levanto, e ele pergunta se eu não quero nenhuma das meninas do bordel. Nego com a cabeça, e ele tem a coragem de me ameaçar.
— Você veio falar comigo para ficar com uma das minhas meninas, dizendo que pagaria bem. Ou você faz o que prometeu, ou meus seguranças não vão te deixar sair daqui.
Sorrio para ele, mas sem humor. Me aproximando devagar, coloco as mãos sobre a sua mesa, olho bem em seus olhos e falo:
— Se eu fosse você, ficaria quietinho, pois sei que a Nina tinha apenas 17 anos quando entrou aqui para trabalhar para você e sei que todas as meninas lá embaixo nem chegam a ter essa idade, apesar de você oferece-las em um menu como se fossem maiores. Isso daria um belo processo, fecharia a sua casa de prostituição e ainda resultaria em prisão perpétua por exploração sexual de vulnerável. Fora que com certeza deve haver estupro e muito mais. Quer que eu continue ou posso ir embora, senhor?
— Pode ir embora, ninguém vai mexer com você.
— Foi o que eu pensei. Tenha uma boa noite. — Me levanto e saio do prostíbulo do mesmo jeito que entrei, sem ninguém no meu pé.
Mas, ainda assim, quero essa casa fechada. Entro no carro, ligo para o departamento de polícia e faço a denúncia, me identificando como o juiz. Assim que eles confirmam que virão, fico aguardando a chegada deles. Cerca de uma hora mais ou menos, a rua enche de polícia, pois a minha denúncia foi bem forte.
Eles entram e, com alguns minutos, os clientes vão saindo, as meninas levadas para dentro das vans da polícia e, por último, os que trabalham no salão e o poderoso chefão.
Vou ficar de olho para que ele não volte a abrir essa espelunca. Volto para casa e pesquiso sobre o nome dela, com certeza, ela que internou a tia lá, e eu não faço a menor questão de saber o nome daquela mulher nojenta da sua tia.
Em menos de 20 minutos, consigo encontrar o nome da clínica, mas as visitas são das 9:00 às 15:00. Vou ter que esperar até amanhã para falar com ela. Mais uma coisa eu sei: ela não queria fazer programa naquele lugar, isso faz uma parte de mim ficar feliz com isso. Me dá uma sensação estranha no peito, coisa que eu só sentia quando eu ia na casa dela na adolescência e a via correndo até a mim.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Letícia Leal
parabéns autora como sempre suas histórias são surpreende mais eu não gostei muito dessa personagem principal ela e muito arrogante estúpida a Amélia só quer ser amiga dela e ela e arrogante tá certo que ela passou tudo isso mais precisa ser nojenta assim
2025-02-26
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kinha
Essa atriz é sem graça n gostei dela ser a principal ,tanta mulher bonita p colocar aqui e a autora cólica logo ela tão sem sal .
2025-01-23
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Fafa
E vai descobrir muito mais Edson. A parte boa é que vc vai livrar muitas meninas de exploração sexual e estupros como vc mesmo supôs.
2025-01-19
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