A Obsessão do Mafioso: Saga, Amor, Poder e Vingança.
—Porra, você está tão apertado.
*A voz masculina chegou ao seu ouvido direito e seu corpo se contraiu ao sentir seu interior sendo aberto e um enorme intruso entrando sem limites. Ele arqueou as costas suadas e mordeu o travesseiro\, molhando a fina fronha branca com saliva*.
*A dor que ele sentiu no início estava desaparecendo aos poucos e sendo substituída por puro prazer. Seus braços tremeram e ele caiu completamente no colchão\, porém\, a pessoa atrás dele levantou seus quadris\, expondo mais sua bunda nua e abrindo as nádegas à vontade*.
—Ah... mais —ele gemeu desesperadamente— mais forte... Faça doer... Faça doer. —Ele repetiu como um mantra.
*E sim\, a outra pessoa atendeu a esse e outros caprichos que ele não sabia que tinha*.
Ring, ring.
Ring, ring.
O som alto de uma chamada recebida o fez acordar abruptamente e ele teve uma forte dor de cabeça instantaneamente. Suas sobrancelhas franziram e seu rosto mostrou completa irritação por ter sido acordado tão bruscamente.
Ele tateou embaixo do travesseiro e ao redor, sem encontrar nada. O som parou por alguns segundos e logo recomeçou a tocar. Alonzo, mal-humorado, sentou-se com dificuldade no colchão macio e olhou para o telefone na mesinha de cabeceira à sua direita, estendeu a mão e o pegou junto com um bilhete.
—Alô —ele respondeu. A voz do outro lado brincou um pouco—, cale a boca e vá direto ao ponto —Alonzo desdobrou o papel ao ver que não havia nada escrito do lado de fora e leu o conteúdo—. Puta merda. Chris, vamos conversar depois. —E sem esperar resposta, desligou a chamada, jogando o telefone de lado.
...“Espero que tenha dormido bem. O que aconteceu noite passada foi um erro e não pense que você é especial. Pague o hotel e o serviço de quarto, peça o café da manhã. Também deixei suas roupas na lavanderia e pedi que as trouxessem quando você acordasse. Não pense muito nisso, é apenas gentileza. A propósito, deixei o pagamento pelos seus serviços na gaveta esquerda.”...
Os olhos de Alonzo se arregalaram de surpresa e descrença, pagamento por seus serviços?, do que diabos aquela pessoa estava falando?, ele tirou os lençóis que cobriam metade de seu corpo e só então percebeu a enorme confusão em que havia se metido.
Ele estava completamente nu, suas virilhas estavam com algo seco e áspero, ele tinha marcas de dentes até onde seus olhos podiam ver e, no momento em que tentou se levantar, suas pernas tremeram, fazendo-o sentar-se na cama novamente. Ele passou as mãos desesperadamente pelos cabelos castanhos e bufou, completamente irritado.
Ele era uma pessoa que não costumava beber mais de um copo por causa dos estragos que o álcool lhe causava, porém, depois de ver a pessoa por quem ele havia se apaixonado durante anos se casar com um idiota, Alonzo não encontrou outra maneira de lidar com a situação a não ser se refugiar no álcool perfumado e quente. Agora ele percebeu que mais da metade de uma garrafa de tequila lhe causava amnésia com certeza.
Ele nem se lembrava de como tinha chegado àquele quarto de hotel, muito menos se lembraria do rosto da pessoa que o levou até lá.
"Estou ferrado", pensou ele, mas logo seus lábios corrigiram esse pensamento—. Não, eu fui fodido. —Ele murmurou com arrependimento, fazendo a promessa silenciosa de nunca mais na vida tocar em uma única gota de álcool.
...****************...
—¡Ei! Seu amigo favorito e o melhor cara do mundo está aqui —a voz alegre e, naquele momento, irritante de Christian foi ouvida da entrada do apartamento, fazendo a cabeça de Alonzo latejar terrivelmente.
—Cale a boca e sente-se —ordenou Alonzo enquanto descansava a cabeça no encosto da poltrona.
—Uau —Chris obedeceu às palavras do amigo, mas não porque ele tivesse mandado, mas sim pela surpresa de vê-lo tão abatido. Além disso, as marcas em seu pescoço não eram exatamente discretas—, o que aconteceu com você?
—Nem eu sei —comentou ele desanimado e abriu os olhos lentamente sem parar de olhar para o teto—. Ontem, Elio foi completamente tomado por aquele lixo —murmurou ele alto o suficiente para ser ouvido por seu amigo—. Me senti péssimo e desejei que algum inimigo exterminasse aquele animal, mas me arrependi no segundo seguinte —Alonzo sorriu com apatia e sarcasmo. Ele não entendia como ele conseguiu manter um sorriso quando desejou a ele um casamento feliz se por dentro ele estava morrendo—. Talvez eu tenha demorado muito para voltar e me declarar... ou simplesmente não estávamos destinados a nos apaixonar, ou pelo menos, ele não por mim.
Duas lágrimas cristalinas rolaram pelo canto de seus olhos e deslizaram por suas têmporas. Christian, que sempre tinha algo a dizer, ficou sem palavras. Ele foi insistente e convenceu Alonzo a voltar e buscar sua felicidade, mas, quando ele chegou, outra pessoa ocupava os pensamentos daquele amigo de quem Alonzo tanto havia falado.
—Mas isso já é passado —continuou Alonzo—, agora aceite a derrota completamente e, de verdade, do fundo do meu coração e com todo o carinho que tenho por Elio, desejo a eles uma vida cheia de felicidade.
—Cara, calma, dizem por aí que, quando uma porta se fecha, outra se abre, então você encontrará uma pessoa que tenha sentimentos recíprocos por você —Christian se jogou no sofá com total despreocupação. Ele conhecia Alonzo há anos e não tinha dúvidas de que ele era um ímã para mulheres e homens, mas seu amigo idiota havia guardado seu coração para aquele cara que o rejeitou e se casou com o tipo de homem que ele dizia odiar.
Christian não tinha tido o infortúnio de conhecê-lo, e não queria conhecê-lo porque sabia perfeitamente que sua coragem apenas o faria gritar com ele por toda a dor que ele causou a Alonzo. No entanto, ele não podia culpar Elio Mancini por nada, afinal, anos haviam se passado e, na verdade, Alonzo havia demorado muito para se declarar, mas isso não mudava o fato de que ele estava chateado.
—A propósito —Christian se sentou, inclinou-se para Alonzo, apoiando os cotovelos nos joelhos e olhando-o fixamente—, as marcas de beijo no seu pescoço, quem fez isso? —ele perguntou maliciosamente enquanto movia as sobrancelhas sugestivamente.
—Eu não sei —respondeu Alonzo com irritação palpável—. Ontem, depois do casamento, eu me senti estúpido e com raiva, além de triste, então fui a um bar e bebi mais da metade de uma garrafa de tequila, acordei hoje em um quarto de hotel Royals completamente nu e com um bilhete que me deu vontade de arrebentar as bolas daquele estranho desgraçado.
Alonzo tirou o bilhete que mantinha no bolso da calça de moletom e o jogou descuidadamente para a frente, Christian rapidamente o agarrou no ar e o desdobrou, lendo o conteúdo. A gargalhada alta de seu amigo fez sua cabeça latejar de dor e ele se sentou na poltrona. Embora ele tenha lançado um olhar reprovador, Christian não conseguiu se conter e continuou rindo até a barriga doer.
—Ele te confundiu com um...
—Eu sei, você não precisa repetir. —Ele bufou irritado.
—E te pagou —Christian respirou fundo antes de secar as lágrimas que saíram de seus olhos devido ao ataque de riso que ele teve momentos antes—. Que filho da puta —ele comentou com uma risada—, pelo menos espero que tenha sido um bom pagamento.
—Mil dólares —Alonzo enfiou a mão no outro bolso da calça de moletom, tirou um maço de notas de cem dólares e as colocou na mesinha de centro da sala.
Os olhos de Christian se arregalaram de surpresa, não com a quantia em si, porque, vamos lá, ele era filho do CEO de uma das melhores empresas de tecnologia dos Estados Unidos e ele era o CFO daquela empresa, sua conta tinha mais de seis zeros. O que o surpreendeu foi que alguém carregasse tanto dinheiro em espécie e logo seu rosto ficou sério.
—Você realmente não se lembra de nada? —o tom sério de Chris fez Alonzo se preocupar um pouco. Seu amigo não usaria seu tom "profissional" se não tivesse algo que o incomodasse.
—Não. Nem um pouco.
—Olha, não é para assustar nem nada, mas, vamos lá, quem diabos anda com tanto dinheiro em espécie hoje em dia? —Alonzo levantou uma sobrancelha sem entender aonde ele queria chegar. Ele não era burro, mas a dor de cabeça o estava matando e ele não tinha dúvidas de que mais de dez por cento de seus neurônios haviam morrido com as pontadas em seu cérebro—. Posso fazer um documento autenticado afirmando que você não se meteu com uma boa pessoa ontem à noite.
—Claro que é uma boa pessoa. Tão boa que foi para a cama com um bêbado que mal conseguia ficar de pé —ele ironizou—. Eu estava completamente bêbado, Chris.
—Você tem razão —Chris colocou a mão no queixo e olhou para o bilhete novamente—. Bem, ao chegar em Los Angeles, iremos direto ao Dr. Brown para fazer os exames relevantes e descartar qualquer tipo de doença.
Alonzo assentiu.
Mesmo que Christian não tivesse sugerido, ele também planejava ir, quem sabe com quantas pessoas aquele estranho havia estado e ele odiaria ter alguma doença por causa de seu descuido e de um aproveitador desgraçado.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Kim._.Dark3
olá, gente. poderiam passar na minha nova obra também? por favor.
2025-03-23
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Elisangela Franca
a história começou muito quente 🔥
2025-03-18
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Anny
eu não esperava por esse começo
2025-03-16
0