Alice acorda, como é bom sentir um corpo quente junto ao seu, está dolorida, só de pensar no que fizeram se sente úmida e o seu coração dispara. Olha para o homem lindo e gentil adormecido ao seu lado. Há uma semana não o conhecia, como a sua vida virou de cabeça para baixo de uma maneira tão especial e boa. Se levanta com cuidado para não o acordar, precisa de um banho. Sem fazer barulho vai ao banheiro, vê as suas roupas jogadas pelo chão e sorri. Coloca a banheira para encher, Sofia deixou sais de banho, analgésicos, perfume, tudo que uma mulher precisa depois da noite de núpcias.
Ela enche a banheira e mergulha o seu corpo na água quente e relaxante, recorda momentos da noite anterior e cora, sente que não merece tanto prazer.
Vinícius acorda e procura pelo corpo quente ao seu lado, não a encontra, ouve o barulho da água da banheira, sorri já imaginando o que acontecerá, seu garoto desperta, se sente um adolescente que não consegue se controlar. Se levanta e vai até o banheiro.
Vinícius: — Posso fazer-te companhia?
Alice se levanta, pega a sua mão e o ajuda a entrar, ele senta-se na banheira a colocando na sua frente, entre as suas pernas. Alice sente o seu membro nas suas costas. Ele pede-lhe o sabonete e começa a passá-lo no seu corpo com delicadeza, molha os seus cabelos, acaricia os seus ombros a massageando.
Vinícius sussurra: — Já é de manhã? Está bem?
Alice se vira para ele, acaricia o seu rosto: — Sim, é de manhã e eu estou bem… podemos recomeçar... repetir…
Vinícius sorri, a coloca no seu colo e a beija com ardor, a ajeitando sobre ele, apertando os seus seios, sente um prazer enorme ao penetra-lá, é apertada e quente, ele segura as suas nádegas a movimentando, ela mordisca o seu ombro e orelha enquanto geme o seu nome, rebola sobre ele o fazendo soltar um grito de prazer. Voltam para cama e Vinícius quer mais, a sua boca procura pelos seios doces, quer provar cada pedacinho do corpo que lhe deixa tão excitado, Alice se sente nas nuvens e retribui os carinhos do marido, seu marido, o beija, o acaricia até chegarem ao ápice do prazer. Descansam um, nos braços do outro.
Vinícius sorri: — Penso que nos demos bem em relação a sexo.
Alice não responde, não sabe o que responder, a palavra fica a martelar sua cabeça "sexo", "sexo"...
Vinícius: — Já amanheceu? Ficamos de almoçar com alguns de meus amigos antes de viajarmos.
Alice continua em silêncio.
Vinícius: — O quê foi? Ficou quieta de repente. O silêncio me apavora.
Alice: — Só estava pensando que em algumas horas vou conhecer a sua família e não sei o que pensarão de mim.
Vinícius: — Não fique preocupada antes do tempo, tenho certeza que você vai os surpreender.
Alice sai dos seus braços: — Precisa de algo? Vou vestir-me já são mais de dez horas, os seus amigos devem estar a esperar. — Um aperto, uma mágoa toma conta do coração de Alice, ela não sabe o que estava esperando mais não era a palavra "sexo", talvez tenha romantizado demais a noite que tiveram, foi tão perfeita para ela que imaginou, imaginou o que não deveria. Ela o satisfez, satisfez o seu corpo e ele a ela e foi só isso.
Vinícius não entende bem a mudança de comportamento de Alice: — Me diga onde está a minha mala, vou me vestir também.
Alice dá-lhe as orientações, não o ajuda, ele a quer para ajudar a ser independente então é isso que fará, sem envolver sentimentos, como o acordo, um ajudando o outro a realizar o seu sonho.
No almoço se despedem dos amigos, Vinícius convida a todos para os visitarem na sua casa, Alice agradece a Sofia e Joana por a ajudarem, se tornaram as suas amigas, se emociona, pois, nunca teve uma amiga na vida e agora tem duas, Sofia deixa com ela o número do seu telefone e pede para ligar sempre que quiser conversar.
Marcos ainda não fala com Alice, já não desconfia dela mais continua reservado, coloca todas as malas no carro e partem rumo a casa de Vinícius, a insegurança toma conta dos dois, Alice em relação à família dele e ele em como começar a tornar-se independente sem magoar a sua família.
Um silêncio estranho toma conta durante uma boa parte da viagem, Vinícius pega a mão de Alice e a puxa para se sentar no seu colo, ela obedece encostando a sua cabeça no seu peito ouvindo o pulsar do seu coração. Ele acaricia o seu cabelo e ela acaba a cochichar. Ele aspira o perfume dos seus cabelos, a abraça e acaba a cochilar também.
Vinícius tem um pesadelo, da noite em que ficou cego, Alice acorda com ele tendo uma crise de ansiedade, com dificuldades de respirar, a empurra do seu colo.
Alice: — Vinícius! Se acalme! Está tudo bem! Eu estou aqui ao seu lado! Respire!
Marcos percebe o que está acontecendo e para o carro, deixa Alice cuidar do amigo, ela abre a porta e continua a acalma-lo. Aos poucos a sua respiração vai se normalizando.
Vinícius: — Me desculpe! Tive um pesadelo, eu te machuquei?
Alice segura as suas mãos: — Não. Fiquei preocupada com você
Vinícius: — Tenho algumas crises de ansiedade, estão bem mais raras mais acontecem, só preciso de um tempinho.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 51
Comments