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YURI

terminamos de lavar a louça e depois ficamos namorando um pouco no sofá.

ALÍCIA: agora eu realmente preciso ir.

YURI: tá, mas antes me responde uma coisa

ALÍCIA: claro.

YURI: como fez pra subir o morro? geralmente é bem difícil, o lorde não facilita a entrada de estranhos.

ALÍCIA: falei que queria falar com você e nada que umas notas de dinheiro não resolva neh?

YURI: você é esperta .

ALÍCIA: neh? agora me diz você, saiu do quiosque?

YURI: sim. arrumei um serviço em outro quiosque, vai me pagar melhor e é um emprego definitivo.

ALÍCIA: que bom, devíamos comemorar.

YURI: com certeza, onde e quando?

ALÍCIA: amanhã a noite, vc poderia dar uma passada no hotel,. que tal?

YURI: mal espero a hora.

ALÍCIA: combinado então..agora chama um táxi pra mim gatinho.

YURI: tudo bem..mando uma mensagem pro cleitinho e 5 minutos depois ele chega.

ALÍCIA: já vou indo gatinho..até mais.

YURI: leva ela no hotel Copacabana cleitinho.

CLEITINHO: pode deixar.

ALÍCIA: me despeço do yuri e sigo com o cleitinho..no caminho vejo que ele faz um trajeto diferente..onde estamos indo?

CLEITINHO: pegar uma coisa na minha casa, mas não vai demorar, prometo.

ALÍCIA: tá.

quando passamos em um lugar deserto, ele para o carro...mas você mora por aqui?

CLEITINHO: o que uma bonequinha igual você viu no yuri?

ALÍCIA: não entendi.

CLEITINHO: Eu sou mais bonito que ele, e com certeza te darei bem mais prazer do que ele.

ALÍCIA: abre a porta, eu quero sair.

CLEITINHO: calma gatinha, só quero me divertir um pouco.

ALÍCIA: me deixa sair, por favor..falo chorando.

CLEITINHO: se você for muito boazinha comigo, eu penso no seu caso.

falo passando pro banco de trás.

rasgo a blusa dela, aqueles seios médios e durinhos, me deixam louco.

ALÍCIA: não, paraa! falo me debatendo.

CLEITINHO: acerto um tapa no rosto dela, que o canto da boca sangra.

avanço nela, agora retirando seu shorts.

ALÍCIA : paraaa!! falo chorando..então ouço um barulho de vidro quebrando.

yuri?

YURI: quebro o vidro do carro e vejo o infeliz do cleitinho em cima de minha Pat.. O ódio me consome, arrasto ele pra fora e bato nele com toda minha força.

seu desgraçado, eu vou te matar.

CLEITINHO: que vadia gostosa tu arrumou em moleque kkkkkkk.

YURI: soco ele muitas vezes, até ele ficar desacordado.

JÚNIOR: já chega parceiro, assim vai matá-lo..falo retirando ele de cima do cleitinho.

YURI: filho da puta!!

vejo minha loirinha encolhida no banco de trás do carro.

vem aqui Pat, tá tudo bem agora.

ALÍCIA: como sabia onde eu tava? falo entre soluços.

YURI: você esqueceu sua bolsa lá em casa, então pedi pro Junior seguir de moto o cleitinho.

ALÍCIA: ainda bem , ele queria..queria..não consigo terminar a frase..

YURI: desgraçado! por mim o mataria com minhas próprias mãos.

JÚNIOR: não precisa se sujar YURI, vamos entregar ele ao Lord ...ele saberá o que fazer com esse aí.

leva a moça pra casa na minha moto..que eu desse aí eu cuido.

YURI: obrigado irmão...toma Pat, veste minha camiseta.

ALÍCIA: Obrigada.. falo vestindo a camiseta dele.

seguimos de moto e logo estamos em frente ao hotel.

obrigada por tudo.

YURI: tá mais calma?

ALÍCIA: sim, só preciso de um banho e descansar um pouco.

YURI: vai lá, mais tarde te mando mensagem.

ALÍCIA: tudo bem..me despeço dele com um selinho.

DA JANELA DO QUARTO ELIZABETH OBSERVAVA TUDO.

ALÍCIA: subo direto pro meu quarto, e quando ia entrando no banheiro..

ELIZABETH: onde estava Alícia e que roupa é essa?

ALÍCIA: eu. .tava dando uma volta na praia com a Sabrina.

ELIZABETH: é mesmo? a Sabrina acabou de ligar, te procurando.

ALÍCIA: é que a gente se separou na praia.

ELIZABETH: tá certo..se arrume, vamos jantar com seu pai hoje.

ALICIA: tô muito cansada tia, prefiro ficar aqui.

ELIZABETH: ok.

***PENSAMENTO DE ELIZABETH ***

preciso tomar muito cuidado com a Alícia, ela deve tá de caso com aquele favelado..mas vou continuar fingindo que não sei...saberei agir na hora certa.

me retiro do seu quarto, preciso de um plano para separá-los..até já sei como.

ALÍCIA: minha tia se vai e eu tomo meu banho e me deito na cama, pensando em como corri perigo hoje.

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