12. Dylan

Quando acordo tem um mesa de café da manhã posta. Olho em volta e não vejo ninguém. Então ele entra por uma porta com uma toalha em volta do pescoço com roupas de academia e suado. 

Desvio meus olhos, ele se enxuga e diz:

__Bom dia. Está melhor?

Respondo ao cumprimento e digo que sim. Ele diz:

__Ótimo, o café da manhã está pronto, fique a vontade, eu vou tomar um banho. 

É estranho olhar pra ele de forma diferente depois das coisas que me disse. O vejo menos arrogante e pretensioso do que vi aquela tarde naquele carro. Pensei sobre isso a noite toda e quase nem dormi, talvez porque eu tenha dormido pela tarde também. 

Fico olhando a mesa de café da manhã, tem tantas coisas aqui, será que ele preparou alguma? Nem sei por que estou pensando nisso. 

Cam me manda uma mensagem falando sobre a TV com inúmeros canais e a vista do edifício. Eu rio da empolgação dele e olho para as escadas, tenho isso para agradecer ao Tristan. Sei que tenho um preço a pagar, mas de qualquer forma ele está mantendo meu irmão em um local seguro até eu pagar minha dívida. Isso é o mais importante pra mim.

Tristan

Achei de verdade que gastando energia nos exercícios pesados que fiz hoje de manhã esse tesão ia embora.

A simples presença dele aqui tortura meu corpo de uma forma que não estou acostumado.

Passo por seu quarto,fico olhando um tempo para a porta. Ele está ocupado lá embaixo. Contrariando todas as minhas atitudes que já fiz na vida entro em seu quarto. Entro devagar. Cama feita,hábito do exército com certeza. Vejo sua mochila sobre a poltrona,está aberta e vejo algumas peças de roupa.

Estar aqui já deixa meu corpo diferente,aceso de desejo.

Me aproximo e vejo uma camisa preta,igual aquela que ele usava ontem a noite quando chegou a cozinha.

Eu a pego,levo-a ao meu rosto e sinto seu cheiro inspirando profundamente,sentido meu pau já ganhar vida em minhas calças.

Preciso me aliviar de alguma forma.

Coloco sua camisa ali novamente,saio e vou em direção ao meu quarto,com rumo certo ao meu banheiro.

Me sinto sujo por ter feito isso,um animal com desejos incontidos,mas meu pau ainda lateja,seu cheiro que ainda posso sentir em mim.

Vou ser rápido,só quero encontrar uma forma de controlar isso estando perto dele,não quero o assustar com o quanto desejo que essa noite aconteça logo.

Ligo o chuveiro, a água quente vai em minhas costas. Minha mão em torno do meu pau,me concentro na ponta a esfregando diversas vezes me deixamos no limite e parando enquanto a aperto forte,me privando do orgasmo,faço isso alguma vezes e quando estou no meu limite já, eu gozo.

A libertação me causa um alívio temporário. Mas sei que isso não vai passar assim tão facilmente e tenho planos pra me manter entretido essa noite,pleo menos.

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