Capítulo 4

...Nolan Brown ...

Eu estava trabalhando de casa, mas hoje eu retornaria para a empresa, acordei cedo, fiz a minha higiene, tomei um banho, escolhi o meu melhor terno e desci para tomar café. 

— Bom dia. — Eu disse me sentado à mesa.

— Bom dia — Os meus pais responderam juntos.

— Estou pensando em voltar para o meu apartamento. — Disse enquanto me servia

— De jeito nenhum. — A minha mãe falou assim que fechei a boca

— Vim para cá até a reformar ficar pronta, e ela já foi concluída a muito tempo.

— Mais teve um infarto durante esse tempo, e se acontecer e você estiver sozinho? — Minha mãe perguntou nervosa.

— Não vai, tenho os meus funcionários e também a senhora não acha que eu vá viver o resto da vida aqui por medo.

— Filho, por favor. — A minha mãe insiste.

— Mamãe, isso não é uma discussão, eu vou retornar para o meu apartamento. 

— Diga alguma coisa Blake! — Ela disse para o meu pai que estava sereno aproveitando a sua refeição.

— O nosso filho está bem, está vivo e saudável, eu só peço que se sentir qualquer coisa nos comunique e procure um médico, não vamos passa novamente pelo que passamos. — O meu pai fala e eu concordo, só quero encerrar aquele assunto.

Logo saímos e após minutos chegamos a empresa, entro ao lado do meu pai, sério como sempre, sinto os olhares dos funcionários em nós, entramos no elevador e subimos. 

Assim que coloco os pés na cobertura onde fica a minha sala, Beth a minha secretária vem até mim.

— Fico muito feliz em vê-lo de volta, senhor Nolan. 

— Obrigado Beth, vamos passar a agenda.

Enquanto caminho, ela vai me falando todos os meus compromissos, entramos na minha sala e tudo está do mesmo jeito que eu deixei. 

Beth termina e tenho a minha primeira reunião as dez da manhã, mesmo em casa fiquei por dentro de todos os negócios e assuntos, não queria voltar cru de informação.

A minha secretária saiu e o meu pai me passou algumas informações e me deixou trabalhar, estava concentrado nos gráficos quando uma batida na porta roubou a minha atenção.

— Sim? 

— Oi! — Evan disse colocando apenas a cabeça pela porta. — Posso entrar? 

— Claro babaca. 

Ele entrou e eu me levantei para cumprimentá-lo, depois de um aperto de mão, para a minha surpresa Evan me deu um abraço, eu nunca fui de ter muito contato com pessoas, me incomodava, mas hoje, agora, eu não me senti incomodado.

— Me desculpe por isso, sei que você não gosta, mais eu senti muito a sua falta. — Evan disse se afastando um pouco. — Queria muito que não tivesse me proibido de vê-lo.

— Tudo já passou e eu imagino que sentiu a minha falta, aliás, obrigado por cuidar de tudo na minha ausência.

— Não precisa me agradecer, sou o seu assistente justamente para isso. 

— Sente-se, me atualize sobre como foi os meses da minha ausência.

Evan e eu conversamos por alguns minutos e eu precisei ir para a reunião, tudo ocorreu melhor do que o esperado, retornei para a minha sala, e já era hora do almoço, fui ao banheiro antes de sair, peguei as minhas chaves, meu telefone celular e sai, estava indo para o elevador mais voltei até a mesa da Beth.

— Beth, pode pedir para mudarem a essência do meu banheiro, para lavanda por favor.

— Mais o senhor odeia lavanda! 

— Só peça para mudarem, por favor.

— Vou pedir para a funcionária subir e fazer isso senhor.

— E onde está a funcionária deste andar? 

— Faz dois dias que ela não vem, já liguei na agência, eles disseram que vão repor assim que possível.

— Assim que possível nada, eu quero uma funcionária para ontem, se eles não mandarem, cancele o nosso contrato com eles, não vou sobrecarregar outra funcionária pela incompetência da agência.

— Sim, senhor! Farei isso. 

— E pode sair para almoçar Beth. — Disse e andei para o elevador, Evan e eu combinamos de comer num restaurante ali próximo, tudo estava voltando ao normal, e isso era tudo o que eu queria, normalidade.

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