Capítulo 5

David Connor

Chego em casa um pouco mais cedo pois Beatrice me avisou que teria algo para me contar antes de ir pro shopping, não sou muito de ceder as vontades dela. Mas algo me dizia que eu teria que ir.

Chego quase no fim da tarde, e encontro com ela no nosso quarto, já está quase de saída e vem até mim e sela nossos lábios com rapidez

Beatrice: Meu amor, eu tenho uma coisa para te contar-da uma pausa e eu já me preocupo com o teor da informação que ela vai soltar- recebi a notícia que meus pais morreram há alguns dias, infelizmente eles me deixaram uma irmã adotiva que não tem pra onde ir

David: Eu não estou entendendo onde você quer chegar

Beatrice: Ela se chama Lia, e já esta aqui na nossa casa, como eu não sei como você ia reagir a essa informação, eu coloquei ela lá no quarto das empregadas, para não atrapalhar a gente.

David: Isso não é coisa que se faça com sua irmã, acomode ela em uma das suítes de hóspedes -falo em um tom mais áspero-.

Beatrice: Tá bom tá bom, amanhã eu vejo o que faço com ela, que agora eu estou atrasada- fala já quase na porta do quarto.

Não concordo de maneira nenhuma com o que ela está fazendo, tenho uma irmã mais nova e em hipótese nenhuma trataria ela dessa maneira, isso não me parece com o comportamento habitual de Beatrice.

Fico com isso martelando na minha cabeça, e vou até o banheiro tomar um banho, para refrescar os pensamentos.

Termino e coloco uma roupa mais leve, uma blusa preta e uma calça moletom, pego o controle da casa e desligo todas as luzes, pois estou com uma leve dor de cabeça e a claridade me incomoda, deixo ligada apenas a luz da biblioteca já que passei e vi que a porta estava entre aberta, não vai me afetar

Um pouco depois olho no relógio e acho estranho que Beatrice ainda não chegou, decido ir até a cozinha tomar um pouco de água.

Desço com calma e sem fazer barulho, mas noto que tem alguém na cozinha, alguém que eu não conheço, seu corpo é bastante delicado e eu fico ali admirando.

Deve ser Lia, decido falar com ela e vejo que ela está nervosa com a minha presença, isso parece que vai ser interessante.

Olho no fundo dos olhos dela e sinto um magnetismo muito forte, olho para o seu corpo delicado e é quase possível ver os seus bicos rosados pela camiseta fina que cobre o seu dorso, analiso completamente aquela garota que tem feições tão angelicais que nem eu tinha visto ainda.

Me perco completamente na imensidão de seu olhar, e queria passar mais tempo conversando ali com ela, mas ela sai sem me dar muito espaço, o que me deixa frustrado.

Vou até a biblioteca e fico ali tentando trabalhar e nada vem na minha mente, só aquela boca rosada e aqueles olhos, meu p4u logo da sinal de vida, e isso é tão errado. Ela é irmã da minha noiva, eu não posso sentir isso.

Sou CEO de um gigantesco conglomerado de empresas de construção civil, eu não tenho tempo para perder com uma garota que tem praticamente idade de ser minha filha, tenho 39 anos e uma empresa e família pra dar conta.

Sou tomado por pensamentos obscuros e pecaminosos com aquela garota, mas por mais incrível que pareça queria realizar todos eles.

O tempo passa, e eu me perco entre projetos e pensamentos e nem vejo a hora passar, me levanto para acender a lareira e fechar a janela pois o frio está muito forte.

Olho através da janela e vejo Lia deitada no jardim, vou até lá em passos largos e quando chego perto percebo que ela tá dormindo naquele frio todo com uma expressão angelical, fico admirando ali por um tempo e derrepente não sei o que deu em mim que eu peguei ela no colo para levar pra dentro de casa.

Peguei-a nos braços, e senti que meu p4u estava prestes a rasgar minha roupa de tão duro, ela abre os olhos e eu só consigo me perder naquela imensidão, seu corpo delicado em meus braços e seu agasalho que estava aberto na frente era possível ver a tonalidade pêssego dos seus bicos, querendo quase rasgar a camiseta fina.

Levo ela até a biblioteca e a coloco bem próximo da lareira, pra que possa se esquentar o mais rápido possível.

É perceptível como seu corpo reage ao meu toque, e como ela fica embaraçada na minha presença, não sei explicar o que é que existe nessa garota que me deixa tão atraído por ela, vejo que ela vai fugir de mim e a puxo pelo braço tão forte que ela já gruda o seu corpo no meu.

Seguro sua cintura bem forte com uma mão, e pela distância que meus lábios estão daqueles lábios rosados e carnudos, eu poderia beija-la mas ela consegue escapar e sai que nem um furacão.

O tempo que levo pra apagar a lareira e ir atrás dela novamente, Beatrice chega e entra na biblioteca por ser a única luz acesa na casa, ela se encosta em mim e percebe o quão duro eu estava

Beatrice: Nossa amor, que delícia, estava pensando no que vai fazer comigo né - concordo para que ela não desconfie de nada e ela já vem subindo em cima de mim como uma leoa- quanto tempo não fazemos nada aqui.

Ela me empurra no sofá e já vem tirando minha calça o que faz meu membro pular quase que de imediato pra fora por estar tão duro, eu fecho os olhos e ela começa a engolir tudo, eu imagino Lia fazendo aquilo e acelero o movimento.

Ela sobe em cima de mim e começa a cavalgar, eu tiro sua blusa fora e começo a chupar seus seios, nessa altura meu tesao já estava nas alturas, ela rebola em mim e fica naquele sobe e desce, até que eu a coloco de quatro no sofá.

Enrolo seus cabelos com um mão e com a outra bato na sua bunda, imaginando que estava fazendo aquilo com a Lia, vou com força e cada estocada estava com mais velocidade, ela anuncia que está chegando ao orgasmo, e nos atingimos ao mesmo tempo o clímax.

Beatrice: Nossa amor, que delícia, você estava muito inspirado hoje, vamos repetir lá em cima -fala pegando suas roupas jogadas pelo chão.

David: Eu estou um pouco cansado querida, hoje o dia foi longo, e você acabou com as poucas energias que me sobraram, vamos descansar .

Falo já saindo da biblioteca e subindo até o quarto, vou até o banheiro me jogar uma água e ela entra no banheiro se insinuando.

Pego uma toalha e enrolo na cintura, vou em direção ao closet, e pego uma calça moletom, e deito, estou exausto, nem vejo Beatrice se deitando.

David Connor.

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