4 capítulo

Rosa Silvano

— doutor Ravi espera aí um minutinho!— ele para e eu entro na frente dele:

— aquele paciente é meu ,não se atreva a se aporsar dele ,tive que figir a louca pra conseguir a confiança dele,pra você ir lá e roubar ele.— ele balança a cabeça sorrindo da minha revolta.

— doutora Rosa ,o seu Valério perdeu a esposa a 4 dias eu mesmo levei ela para o centro cirúrgico, onde ela fez ele prometer que não sairia dali daquele banco — ele vira pra trás e aponta o dedo para o senhor.— que ela voltaria pra ele ,mais infelizmente ela não resistiu e faleceu ,o doutor Davi já falou com ele que ela não sobreviveu, mais ele não deu ouvidos ,está em estado de negação,mais você fez um ótimo trabalho,porque ele agora está limpinho e quis comer algo.— assim ele passa por mim e eu seguro em seu braço, e faço ele me olhar.— eu não sabia ,o doutor Jorge só deixou um plantuario dizendo a idade dele ,e mais nada nem o nome dele eu sabia.— solto o braço dele que sorrir.— continua o que está fazendo tá dando certo ,é importante ele aceitar a morte da esposa.— ele ia sair novamente, mais eu o chamo de novo: — doutor Ravi— Ele para e olha pra trás,com suas sobrancelhas franzida.

— obrigado pela as duas estrelas,só preciso de mais três agora .— ele sorrir balançando a sua cabeça e pisca pra mim,e eu aqui tentando pisca de volta ,pois nunca fui boa em piscar e ele está achando graça ,mais o seu sorriso some quando o doutor Davi se aproxima da gente.

— boa noite .— fala ele sério, pois o doutor Davi sempre está sério. Respondemos ele na sequência, e ele vira sua cabeça ao doutor Ravi, que parece que não está confortável com a presença do doutor Davi,eu amo obsevar as pessoas principalmente as suas tensões.

— doutor Ravi, eu estava a sua procura ,precisamos revisar a proxima cirurgia me acompanha.— o Ravi inspira um ar e solta pela a boca antes de responder, e ele passa as suas mãos na sua calça certamente elas estão suadas ,e isso me diz que ele está nervoso ,mais só porque o doutor Davi está chamando ele pra fazer uma cirurgia? Sendo que ele sempre o auxilia? Alguma coisa de errado tem aí, pois eu sinto o faro de longe.

— licença doutora Rosa.— assim ele se retira na frente, e o doutor Davi me dar um sorrisinho sem graça eu em até diria que esse olhar dele é de ciúmes, mais de quer em? Tô dizendo mesmo.

Vejo as horas no meu celular e está na hora do meu descanso e já vem o doutor Júnior,novamente vou fugir dele antes que me mande fazer outra coisa.

— Rosa.— droga ele ainda me viu,Viro pra ele e mostro assim todos os meus dentes.

— doutor Júnior, olha já está indo pra casa.— digo até mexendo as minhas sobrancelhas e ele arruma a bolsa dele nos ombros.

— soube o que fez com o senhor Valério, te dou mais três estrelas e sábado estará livre.— abro o meu sorriso e pulo nele ,pois enfim vou sair com o Léo e dormir na minha cama.

— não exagera,e agradeça o seu irmão pois ele ,abriu mão das suas estrelas ,mais você fez um ótimo trabalho pois já estava pensando em mandar procurar os filhos do senhor Valério.— escuto isso e penso " tadinho ele é sozinho."

— me diz doutor Júnior os filhos não se importa dele ficar aqui,sozinho?— doutora Rosa ,se ele tem filhos eu não sei,mais infelizmente só o senhor Valério que retirou o corpo da sua esposa ,agora deixa eu ir porque logo, logo tenho que está de volta.

Ele sai e eu fico pensando no senhor Valério tadinho dele. Mais deixa eu ir para os dormitórios que tem aqui no hospital, tentar descansar um pouco pois estou morta.

— Rosa. — a não! Já estão me chamando novamente, quando viro só vejo a Laura Silva minha amiga e médica pediatra aqui do hospital moramos juntas porque eu também quis fugir dos meus pais assim como o Daniel.

— não me peça nada por favor.— ela sorriu sem entender.

— só vim te dar um beijo,meu plantão acabou e tô louca pra dormir e amanhecer logo pra mim pegar o Gui.— o Gui é filho da Laura Silva ela é viuva o marido dela morreu nun acidente de trabalho pois ele era um bombeiro.

— até eu tô com saudades dele ,mais eu ganhei cinco estrelas e no sábado faço a pipoca preferida dele .— ela me dá um beijo no rosto.

— tchau e seja uma boa médica te Love! — ela se vai pra vida de conforto onde eu tenho que me conformar com os roncos dos meus colegas que estão descansando também.

Tiro o meu jaleco e coloco o meu celular pra despertar senão eu não acordo ,e deito nessa cama maravilhosa que meu corpo até relaxa ,e fecho os meus olhos, que logo adormeço.

(...)

Acordo com o despertador tocando ,bochecho e o dia já clareou ,vou até o banheiro que tem aqui no dormitório claro no feminino. E preciso me recompor antes de começar a rotina tudo de novo pelo o menos hoje eu não vou pra emergência.

Depois de tomar um banho ,sigo até os armários e estou eu aqui guardando as minhas coisas até ouvir uma porta do armário batendo forte ,depois eu escuto um grito de raiva ,e ouso um choro. As vezes isso é normal principalmente quando perdemos alguns pacientes ,não aceitamos muito bem ,sempre pensamos que o erro foi nosso.

Guardo as minhas coisas e tranco o meu armário e sigo até o choro ,e quando vejo quem é até me assustei pois:

— doutor Ravi,está tudo bem? — ele me olha assustado e limpa suas lágrimas,se levantando até o seu armário que está com a porta balançando.

— estou doutora Rosa ,bom dia! — assim ele passa por mim após pegar uma bolça no armário e segue até o banheiro masculino,tô dizendo ,ontem ele ia estudar uma cirurgia com o doutor Davi será que deu errado? Olha eu aqui com a minha curiosidade. Deixa eu ir trabalhar porque o doutor Jorge odeia atraso.

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