capítulo 20

#RAMON#

Eu quase meti um tiro na cara desse espanhol filho de uma p#ta, onde já se viu, pegar a mão dela e ainda convidar ela para sair no sábado, a minha sorte é que tinha a reunião da mafia, e ela iria comigo.

Andei pensando e acho que vou abrir o meup coração para ela, não posso deixar que ela continue pensando que eu quero o divórcio, sendo que não é verdade e ela andou perguntando para mim, como andava o processo, sendo que nem entrada eu havia dado.

Não posso perdê-la, não agora que estamos voltando ao normal, voltamos a fazer atividades em família, nossa noite do cinema, noite de culinária, fomos até assistir a um jogo de basquete.

Hoje vai ter uma festa na sede, é o casamento do filho de um dos conselheiros e teríamos que marcar presença, para mim seria ótimo, a Aurora não iria com a gente, então essa noite era nossa, só minha e da Melissa.

Apesar da minha garotinha saber lutar e manusear armas com precisão, eu não gostava que a Aurora tivesse tanto contato com a mafia, eu a queria longe desse ambiente, e ela também não se interessa por esse mundo, então fico mais tranquilo.

AURORA - Está bonitão papai.- Disse me olhando de cima a baixo.

RAMON- Obrigado, é um armani, sobre medidas.

AURORA- Chique.

RAMON - Eu ainda sou bonitão, me diz, a sua mãe já está pronta?

AURORA- Sim, a mamãe também está uma gata, eu comprei um vestido para ela quando estávamos em Milão, ficou ótimo nela.

MELISSA- Não é para tanto Aurora.- Disse chamando a atenção e caralho, como ela estava perfeita, eu fiquei sem palavras.

AURORA- Está gata mamãe.

MELISSA- Obrigado meu amor.- Disse dando um beijo em sua testa.- Pegou tudo?

AURORA- Sim, já coloquei tudo no carro inclusive.

MELISSA- Muito bem, então vamos Ramon?- Perguntou olhando para mim, mais eu não consegui dizer nada. - Ramon.

RAMON- Vamos sim.- Disse pegando a mão dela e a guiei até o carro.

Vai ser difícil me controlar perto dessa mulher, se ela não tomar cuidado,essa noite, eu faço uma coisa que ela me pediu a muito tempo, eu pretende realizar esse sonho, a Melissa sempre sonhou em ter uma familia grande e eu vou dar pelo menos mais um filho a ela.

Eu encontrei um panfleto de uma clínica de fertilidade nas coisas dela, ela até havia feito exames para saber se ela ainda era capaz de conceber, eu também procurei um médico, eu vou dar o bebê que ela tanto quer e eu passei a sonhar com ela.

Ando imaginando como seria um bebê fruto do nosso amor, não que eu não ame a minha Aurora, mais acho que seria incrível ter um filho que não tenha sido feito de acidente, que a duas partes desejaram fazê-lo, quero fazer como fizemos na gravidez da Aurora, escolher as roupas, montar o quarto, fizemos tudo juntos e vou fazer isso e muito mais pelo nosso futuro filho.

Só espero que ela ainda me ame, quero de verdade passar o resto dos meus dias ao lado dela, mais mesmo que não quero, vou fazer de tudo para que ela seja muito feliz.

#VALENTINA#

VALENTINA- Que p#rra é essa?- Perguntei ao ver ela chegar na moto, eu ate que gostava de ver ela andando de moto, mais esse não era o tipo de lugar para ela se vestir daquela maneira.

DEBORA - Você sabe que eu não saio de casa sem a minha baby.

VALENTINA - Está bonita.- Disse olhando para a mulher descendo da moto.- Mais eu pedi para você vir bem apresentada.

DEBORA - Eu estou bem vestida, eu só vim com a moto.

VALENTINA - Eu não irei falar nada, vamos entrar.- Disse crê os braços com o dela e entramos na sede.

Eu conheci a Débora a nove anos, logo depois de levar o pé na bunda da Maya, ela é uma soldado que estava ganhando destaque na mafia, ela se tornou a minha melhor amiga, e com um tempo quase uma irmã e consequentemente, uma f#da amiga.

Foi ela quem esteve ao meu lado nos piores momentos, e me ajudou a me curar, se sou hoje o que sou, eu devo a ela.

Nos sentamos e assistimos ao casamento, o meu pai sempre deixou claro que eu tinha escolha, e eu não quis fazer parte da mafia, eu queria ter sido cantora, mais é um futuro incerto, então foquei na segunda opção.

Depois da cerimônia, fomos tomar um pouco de ar, estava tudo tranquilo, mais ai, percebemos que havíamos sido seguidas.

MAYA- Boa noite.- Disse olhando de maneira raivosa para a minha acompanhante.- Trouxe uma amiguinha Tininha?

VALENTINA - Primeiramente eu já pedi para você parar de me chamar de Tininha, e segundo, peço que respeite a Débora.

MAYA- Ainda fica linda com raiva, tininha, e segundo eu não desrespeitei a sua namoradinha, não ainda.- Disse e olhou para a Débora.- Essa aí não desgruda mais de você?

DEBORA- Essa aí tem nome, e eu não estou nem aí, para quem você seja na mafia, eu exijo RESPEITO.

MAYA - Calma, eu só estou achando estranho, ter você presente na nossa reuniões familiares.

DEBORA - Só estamos pegando ideias para o nosso casamento.

MAYA- Acha que é digna de estar com ela?

DEBORA - É comigo que ela está, não é?

MAYA- Mais até quando? Olha para você, não passa de uma soldado, enquanto eu tenho nome e posição na mafia, você não é nada.

DEBORA - Pelo menos não foi eu quem fez ela chorar.- Disse e percebi que a Maya havia ficado nervosa, ela era pior do que um homem, se não impedir, ela iria partir para cima da Débora que não deixaria barato.

VALENTINA - Vamos parar com isso, Maya vai para longe, as duas não vão estragar o casamento alheio.- Disse de forma firme, a Maya não disse mais nadael e voltou para o lado dos pais, eu acalmei a Débora e voltamos para o salão, eu sentia que aquilo ainda me daria dor de cabeça.

DEBORA PACHECO, 29 ANOS.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***