Capítulo 11

O riso de Tari explodiu ao ver Mila. Tudo isso por causa da mudança em sua aparência.

"Você está rindo de mim?", respondeu Mila.

"Que bom que você sabe." Tari curvou os lábios para cima. "Você deve estar esperando por este momento há muito tempo, hein? Coitadinha. Ficando com as minhas sobras", ela continuou.

"Ei! Não fale besteira!", respondeu Mila, agitada. Lembrando que Tari estava insinuando sobre seus sentimentos especiais por Abas.

"Pegue o que você quiser, Mil!", disse Tari.

"Chega! Qual o seu propósito aqui?!", Abas interrompeu.

"Eu fui na sua casa. Mas estava vazia. Então eu vim para cá. Eu só quero discutir sobre a papelada do nosso divórcio. Apresento o Sr. Andre. Meu advogado!", respondeu Tari.

"O que mais há para discutir, hein?!", respondeu Abas.

"Um idiota como você não entende nada sobre divórcio no tribunal. Aqui! Assine isso como um sinal de concordância." Tari entregou uma pasta contendo os documentos do divórcio para Abas.

Abas pegou a pasta que Tari havia lhe dado. Ele pegou uma caneta e assinou os documentos imediatamente sem pensar muito. Porque a decisão de Abas de se divorciar de Tari já era definitiva.

Depois de assinar, Abas devolveu os documentos para Tari.

"Me dê cinco mil!", pediu Tari.

A testa de Abas se enrugou em confusão. "Por quê?", ele perguntou.

"Sem papo furado! Você quer se divorciar rápido ou não?!", pressionou Tari.

Abas então pegou a carteira do bolso da calça. Ele pegou uma nota de cinco mil rupias e imediatamente a deu para Tari.

"Eu aceito o dinheiro como sua última pensão alimentícia para mim!", disse Tari com um sorriso zombeteiro. O mesmo fez seu advogado, que estava ao seu lado o tempo todo.

"Nesse caso, eu vou indo. Tenha uma boa nova vida, Bas!", despediu-se Tari. Ela e seu advogado deixaram imediatamente a barbearia.

Abas bufou em aborrecimento. Ele olhou para Mila, que estava observando tudo em silêncio.

"Desculpe se for falta de educação. Mas é melhor você ir embora daqui. Afinal, não estou com vagas abertas. Mesmo se estivesse, eu não teria condições de pagar um salário", disse Abas francamente.

"Você ainda é o mesmo de sempre", comentou Mila. Ela ignorou a expulsão educada de Abas.

"O que você quer dizer com isso?" Abas franziu a testa.

"Você sempre faz as coisas sem pensar primeiro. Você não percebeu que os cinco mil de pensão alimentícia foram uma humilhação da Tari?! Ela pisou no seu orgulho, Bas!", disse Mila.

"Você não precisa se intrometer nos meus assuntos. É um problema meu!", respondeu Abas.

"Bas! Você precisa de alguém inteligente para ajudá-lo. Principalmente com alguém como a Tari", acrescentou Mila.

"Eu consigo me cuidar. Talvez agora eu deixe a Tari pisar no meu orgulho. Mas eu garanto que vou retribuir todas as suas ações!"

"Retribuir? Qual é o seu plano?"

"Eu vou fazer meu negócio ser um sucesso. Eu vou fazer esta barbearia ser um sucesso!"

Mila estava prestes a rir. Mas ela se conteve com muito esforço.

"Parece que não é só a Tari que me subestima", alfinetou Abas, que aparentemente podia ver Mila contendo o riso.

"Desculpe, eu não quis dizer isso. Mas como uma barbearia pode ser um sucesso? Eu nunca ouvi falar de uma barbearia que fez tanto sucesso quanto um restaurante." Desta vez, as palavras de Mila foram realmente um golpe baixo. A ponto de deixar Abas em silêncio por alguns momentos.

Mas Abas imediatamente disse: "Eu vou pensar sobre isso. Além disso, eu tenho outras habilidades além de cortar cabelo!"

"Sério? Como o quê?" Mila perguntou curiosa.

"Massagem!", respondeu Abas com confiança. Embora ele ainda não pudesse provar completamente que havia dominado a habilidade de sua avó.

Desta vez, Mila não conseguiu conter o riso. Ela caiu na gargalhada, segurando a barriga.

Abas estava furioso. Desta vez, ele forçou Mila a sair de sua barbearia.

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