Leonor estava realmente fascinada pela beleza do motorista, ele era de uma beleza única,.muito masculo e viril bem distante dos meninos da faculdade, aqueles mauricinhos engomados, ela nunca sentiu desejo nos rapazes até se questionou se não era assexuada, por nunca querer ficar com nenhum deles, mas na verdade não tinha atração pelo sexo oposto até o dia que viu o motorista.
_ Leo acorda minha menina, sua mente agora viajou para longe hem.
_ E como viajou. ( Falou rindo)
_ Agora vai, para não ficar tarde, volte para almoçar, vou fazer aquele macarrão que você adora.
_ Hum, a boca até salivou
_ Eu sei porque sua boca salivou.
_ Maggi? ( Repreendeu a velha amiga sorrindo)
Cláudio estava esperando para sair, aproveitou para colocar o papo em dias com o seu pai.
_ Pai o dr Pierre não podia te mandar para casa, até a hora que ele sai do trabalho, imagina ficar aqui nesse tédio o dia todo, não nasci para isso não.
_ Eu me acostumei já a final são mais de 7 anos que estou nessa profissão, e também a senhora Angela vai sair vou leva-la.
_ Essa senhora é mal educada, me ligou nem bom dia deu, e ainda dizem que pobre que é mal educado.
_ Menino fale baixo. ( O pai Repreendeu olhando ao redor para se certificar que ninguém o escultou)
_ Falo mesmo!
_ A senhorita Leo está vindo se comporte e não fale a não ser que fale com você, diferente de motorista de aplicativo, motorista particular é complicado.
_ Tudo bem pai.
_ Bom dia senhores! ( Falou leo sorridente)
_ Bom dia
_ Podemos ir? ( Perguntou Claudio o mais sério possível)
Leo sentiu até uma tristeza pela frieza com que ele se dirigiu a ela.
_ Claro, estou pronta.
Foram em silêncio para o carro luxuoso, Claudio se sentia um magnata dentro do veículo espaçoso.
_ Para qual shopping a senhora deseja ir?
_Eu não sei, como sabe cheguei a poucos dias.
_ perdão pela minha falta de atenção, vou te levar num maior shopping que tem aqui no rio, assim a senhora terá mais opções de lojas para ver.
_Ótimo! Porfavor se puder não me chamar de Senhora ficarei grata.
_ Tudo bem como desejar. (Falou sério já dando partida no carro.
Leo estava olhando as ruas pelo vidro, queria abrir a janela para olhar direito mas o ar estava ligado, notou que as praias estavam cheias, queria sair para dar um mergulho, mas iria deixar para outra oportunidade, o motorista estava concentrado, não a olhou nem por um segundo e isso a deixou triste e ela não sabia porque.
Cláudio estava pensativo, a bela jovem o olhava diversas vezes, e ele podia ver pelo retrovisor, mas sabia que ela era território impossível, e já estava tranquilo com isso, por mais linda e doce que fosse era sua patroa e onde se ganha o pão não se come a carne. Aprendeu isso muito jovem. Chegou no shopping e seguiu direto para o estacionamento.
_ Pronto senhor.. Leonor, chegamos, você tem meu número? para quando sair me ligar ou qualquer outra eventualidade.
_ Não tenho, deixa eu anotar. ( Ela ja queria o número dele e essa foi a melhor oportunidade de conseguir, queria ser pelo menos amiga dele, ja que se sentia só).
Cláudio digitou o seu número pessoal, até porque era o único que tinha, e entregou o aparelho para ela.
Leonor por um breve segundo ficou parada olhando para onde seguir, Claudio notou e ficou com pena, lembrou que ela não conhecia aquele lugar, mas mesmo assim não se ofereceu para acompanha-la, isso não era a sua função.
_ Cláudio ( Chamou ela)
_ Sim
_ Seria muito abuso da minha parte pedir que me acompanhe? eu prometo não me demorar, vou comprar o necessário e não irei fadigar muito você.
Cláudio sentiu uma enorme vontade de abraça-la só pelo jeitinho doce e tímido que ela falou com ele, não tinha como negar isso a ela pedindo assim.
_ Tudo bem, não precisa ter pressa estou aqui para servir.
Leo sentiu uma pontada no estômago ele foi gentil e frio ao mesmo tempo, quase ela se arrependeu de ter pedido.
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Atualizado até capítulo 57
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