— Confia em mim do mesmo jeito que eu confio em você. Quero que sejamos uma só pessoa, James, onde eu possa contar com você para tudo e vice-versa. — Ela fala olhando em meus olhos, mas não posso, não para ela.
Para fugir do assunto, beijo sua boca e faço ela se mexer em cima do meu päu, que logo vai ganhando vida aos poucos. Ela se entrega ao prazer e me abraça forte, entrelaçando seus braços em meu pescoço. Levanto um pouco ela para que ela sente bem em cima do corpo do meu päu, deixando a cabecinha roçando em seu clitöris.
Ela começa a se mexer por si só, então, só seguro em sua cintura para sentir o seu vai e vem. Aos poucos, Amélia vai amolecendo e quando eu menos espero, ela se treme toda em cima de mim. Para aproveitar o momento, e pela sua lubrificação deixar o roça roça mais escorregadio, acelero os movimentos e gozo logo em seguida.
— Vamos nos limpar, eu já estou melhor, vou poder dormir sem problemas agora.
— Tem certeza? — Ela pergunta ofegante olhando para mim.
— Tenho. — Tiro ela de cima de mim, mas depois que desço pro chão, a pego no colo. Ela é tão levinha que mal sinto que estou carregando-a.
Ligo o chuveiro, e só aí a coloco no chão, e nos lavamos. Voltamos para cama, e dessa vez eu durmo tranquilo. Acordo pela manhã passando a mão do lado dela da cama, mas está vazio. Abro os olhos e não a vejo em lugar nenhum. Me sento na cama e pego a minha máscara em cima do criado mudo, e quando eu vou coloca-la, Amélia entra com uma bandeja na mão.
— Trouxe o seu café da manhã. — Ela se aproxima de mim e coloca a bandeja em meu colo. — Depois de um pesadelo é bom comer bem.
— Muito obrigado, te procurei, sabia? — Ela me dá um sorriso e eu devolvo. Nunca tive café na cama de ninguém, só da minha mãe quando estava doente. Começo a comer olhando para ela, que não desvia o olhar de mim. — Não vai comer comigo?
— Não, eu já comi. Acordei com muita fome. Mas comi rapidinho para você não acordar antes de eu trazer seu café. Posso te fazer uma pergunta?
— Pode sim. — Respondo e bebo um gole de café.
— Porque você não sai de casa? — Abaixo a minha cabeça para não lhe responder. — Você precisa me contar da sua vida, James, como vou saber quem é você direito?
— Você só precisa saber o necessário. Não precisamos falar do meu passado.
— Tudo bem, mas você não sair não está no seu passado, está no seu presente também. Pode me levar a escola hoje?
— Não! — Respondo rápido, e quando olho para ela, vejo que está de cabeça baixa, triste pela minha resposta. — Amélia, eu não saio de casa há anos. Olha para o meu rosto, acha mesmo que não ficar falando o quanto eu sou um monstro?
— Você não sai por causa da sua cicatriz? — Concordo com a cabeça. — Se for assim, eu também não devo sair e nem ficar pelada na sua frente, porque eu também tenho cicatrizes pelo corpo.
— É diferente, você esconde com a roupa, e eu, para esconder, tenho que ficar parecendo o Zorro.
— Não deveria ligar para o que o povo pensa ou fala de você. Algumas pessoas não entendem que são marcas do seu sofrimento. Eu tenho cicatrizes pelo corpo, mas se fosse no meu rosto e eu pudesse sair de casa, eu sairia, e não ligaria para a opinião de ninguém.
— Nem todo mundo é igual a você. As pessoas são maldosas. Você não conhece nada além de pessoas que iam te visitar em seu quarto. Não quero mais conversar sobre isso. Eu não quero sair de casa e ponto final. Pode ir para o seu quarto, acho melhor assim.
— Tá bom. — O clima entre nós fica um pouco tenso, estranho. Ela não fala mais nada, e eu agradeço por poder comer em silêncio.
Depois de tomar o meu café, me levanto e ela tira a bandeja do meu colo e sai do quarto. Eu vou ao banheiro fazer a minha higiene matinal. Depois, desço para o meu escritório e passo o dia todo trabalhando. Não vejo Amélia durante o dia todo. Nossa pequena discussão acabou afastando nós dois.
Mas quando eu saio do escritório, vejo ela seguindo até a porta de saída para ir à escola. Vou até a porta e a vejo entrando no carro, e Edson saindo com ela. Não sei porque ele quer que eu saia se ela tem um motorista que a leva para a escola. Ela tem a vontade de sair, mas eu não. Depois de alguns minutos, Edson volta e vem falar comigo.
— Falou com o cara? — Pergunto assim que ele se senta no sofá.
— Falei. Deixei claro que a Amélia era sua noiva e vocês vão se casar. Mandei ele ficar bem longe dela para que ele não perca as pernas. Tá bom assim?
— Perfeito. Quero ele bem longe dela.
— Ela estava triste. O que você fez para ela?
— Não fiz nada. Apenas discutimos sobre eu não sair de casa. Ela parece que não gostou da minha resposta. Mas quando ela chegar, eu converso com ela de novo. Não se preocupe. Quero pedir outra coisa. Quero que você adiante o nosso casamento. Quanto mais rápido ela se tornar a Senhora Forth, mais afastaremos esses urubus de cima dela.
— Não tenho como adiantar. Foi a data mais próxima que eu consegui. Vai ter que lidar com isso de alguma forma. Seria melhor você ir lá na escola e falar para o garoto ficar longe dela você mesmo. — Fecho a cara para ele, e ele entende o que quero dizer. — Ok, você que sabe. Mas te falo, o rapaz tem a idade dela e é bonito. Se eu fosse gay, pegava ele sem nem pensar duas vezes.
Fecho a minha cara para ele, e ele se levanta rindo. Ele sai falando que vai buscar ela no horário da saída, mas precisa resolver uma questão agora.
A insegurança toma conta de mim. Ele plantou a semente de desconfiança e sai me deixando sozinho com os meus pensamentos. Amélia gosta de mim, eu recebi isso... aliás, ela gosta ou apenas é grata por eu ter salvado a sua vida? Merda!
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Atualizado até capítulo 105
Comments
Leonor Santana
Se ela continuar a pedir pra ele sair com certeza vai conseguir fazer esse milagre pois ele vai ficar com ciúmes dela a solta cercada por outros homens.
2024-12-02
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Vilani Vieira
cTenha cuidado James, os.gaviao estão na.espera.dando o.bote ,com unhas e.garras.b afiadas.kkkkk
2025-01-10
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Girlene Fontes
James têm dinheiro e não faz uma cirurgia plastica eu heim..
2025-02-10
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