Capítulo 16

James,

Passei o dia todo preocupado com ela, doido para ela voltar logo para casa. Mas quando ela chegou e me contou sobre o muleque que a pediu em namoro, meu corpo todo explodiu. Queria ir na escola só para mostrar para ele que Amélia já vai se casar comigo, que ela é minha, só minha.

Vou ter que falar com o Edson para adiantar esse casamento, ou vou acabar perdendo ela para um novinho idiota...Droga, eu nunca fui um homem obsessivo, nunca tive essa história de ser só meu, até porque eu nunca fui de ninguém. Então, por que com ela é diferente?

Nossos momentos são tão bons. Nunca pensei em ficar com uma virgem, e logo a inocência em pessoa que entrou na minha vida. Para acabar com o meu psicológico? Com certeza, mas o fato é que estou gostando muito desses nossos momentos de prazer.

Me encaixo entre suas coxas, pois não quero penetrar ela ainda, principalmente assim embaixo do chuveiro. Ela está gostando dessas sensações também, mas não sabe o quanto a penetração vai ser muito dolorido para ela. Se caso eu vá fazer isso, tem que ser com calma. Eu preciso estar mais relaxado para não ir com sede e acabar sendo afoito demais.

Volto a fazer os movimentos indo para frente e para trás, mas dessa vez, me debruço um pouco para alcançar o seu pequeno clitöris. Massageio ele enquanto invisto no meu ritmo. Ela joga a cabeça para trás, se apoiando em meu ombro, gemendo delicadamente.

Acelero um pouco mais ao sentir que estou prestes a gøzar, mas antes de mim, ela se libera, tremendo todo seu corpinho em meus braços. Acelero mais o ritmo e paro, vendo o meu gozø sendo esguichado no chão do banheiro. Perco um pouco o equilíbrio, e me apoio na parede, trazendo ela comigo.

— Isso... isso foi muito bom também. — Ela fala ofegante, e eu beijo seu pescoço. — Quero fazer isso todos os dias, podemos?

— Claro que sim, podemos sempre fazer isso quando você quiser. — Ela se afasta só para virar de frente para mim. — Mas não se esqueça, Amélia, só pode fazer isso comigo. Não pode mostrar seu corpo para ninguém além de mim.

— Eu entendi. Só posso fazer isso com você e só posso ver o seu pau, né?

— Exatamente. Se aquele muleque vier com graça, você desce a porrada nele. Não deixe que ele te toque, você é a minha noiva. — Tenho que falar assim, pois sei que pela sua inocência, muitos vão querer se aproveitar, e se esse cara já percebeu que ela é inocente, vai tentar fazer alguma coisa com ela.

— Tá bom. — Ela se estica para me dar um beijo, e eu desço o meu rosto para beijá-la, segurando em seu rosto. Ela passa a mão pelo meu peito e sobe até o meu ombro. Ela toca na corrente que me deu e se afasta. — Promete que nunca vai tirar?

— Prometo se você me prometer que não vai tirar a sua. — Ela sorri, balança a cabeça me prometendo. É tão brega, mas tão fofo ao mesmo tempo. Ela cola os dois pingentes e os nossos corpos mais uma vez e volta a me beijar.

(...)

Depois de darmos banho um no outro, seguimos para a nossa Cama. Sim, nossa, porque agora quero que ela durma comigo todos os dias. Amanhã vou mandar a Lira trazer todas as roupas dela para o nosso quarto, até porque logo seremos marido e mulher, então não há necessidade de ela ter outro quarto. Abraço ela em meu corpo, e durmo sentindo o seu perfume.

"*Sonho on*"

— *Você está feliz? Não pode ter isso. Sabe o que você fez com a gente? — Meu pai fala comigo como se estivesse me dando uma bronca, coisa que ele nunca fez na vida. — Você acabou com a nossa vida e vai destruir essa menina também*.

— *Você é um monstro, James. Eu pensei que tinha criado um homem, mas você é um assassino, assassino... assassino... assassino*...

"*Sonho off*"

Desperto e me sento na cama com tudo, olho para todos os lados e vejo que foi outro pesadelo. Passo a mão no meu rosto e escuto a voz da Amélia.

— Outro pesadelo? — Apenas balanço a cabeça concordando. — Porque eles estão vindo te assustar?

Continuo calado, até porque se eu falar alguma coisa, ela vai descobrir sobre o monstro que eu sou. Ela se levanta e se senta no meu colo, colocando uma perna de cada lado. E como estamos pelados, sinto a quentura da sua bøceta bem em cima do meu päu.

— Conversa comigo, me conta o que aconteceu com você. Sabe, eu nunca tinha para quem contar as coisas que o meu pai fazia comigo, mas eu tinha uma boneca de pano que uma das mulheres que trabalha para o meu pai me deu. Ela disse que ela seria a minha amiga, e eu contava tudo para ela. Claro, ela não me respondia, mas só o fato de eu falar já me deixava melhor.

— Eu não quero contar isso para você. Você é tão doce que tenho medo que me julgue e não queira ficar mais aqui comigo.

— Como eu não vou querer ficar com você se tudo que você tem feito por mim é bom? Você está me dando uma vida que eu nunca tive, e se um dia você me mandar embora, eu vou te implorar de novo para que você me deixe ficar.

Passo a mão pelo seu rosto. Ela é tão perfeita que sinto que o meu sonho estava falando a verdade. Não posso ficar com ela, eu não a mereço. Ela é tão boa e desperta a bondade em mim. Sinto que ela está me mudando. Depois de 10 anos na solidão, odiando todo mundo, hoje não sinto mais isso quando estou com ela do meu lado.

— Acho que a gente não vai dar certo, Amélia. É melhor você ir. Vou te dar tudo que você precisar, uma casa, vai continuar com os seus estudos e vai se formar...

— Porque? — Ela me interrompe curiosa mas com a cara de brava.

— Porque eu não mereço você. Você é muito para mim. Você é o anjo e eu o demônio, entende?

— Você não é um demônio para mim. Pelo contrário, você é o meu anjo salvador. E eu não vou embora. Vamos nos casar como você tinha falado e vamos gøzar todos os dias como você me prometeu.

— Amélia... — Ela segura em meu rosto e me beija. Meu Deus, o que eu faço?

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