Nosso prazer

ATENÇÃO! CAPÍTULO APENAS ERÓTICO, POUCO RELEVANTE PARA A HISTÓRIA. CASO NÃO GOSTE DO CONTEÚDO A SEGUIR, ESTÁ LIVRE PARA PULAR ESSE CAPÍTULO! RESPEITAMOS SEU GOSTO AQUI 🫶🏼

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Maya

Sinto as mãos firmes de Sebastian em minhas coxas. Horas antes, Heyde tinha me ajudado a trocar de roupa e sem pretensão alguma, mas agradeço internamente por termos escolhido um pijama extremamente curto.

No instante em que estou nos braços dele, sinto todo o mal estar indo embora. É como se apenas o toque dele fosse a cura para as sensações horríveis que estava sentindo.

— O que está acontecendo comigo? — consigo falar entre as respirações cortadas que sinto enquanto ele beija meu pescoço.

— É uma longa história — sussurra contra minha pele com uma voz tão rouca que me tira a concentração de tudo. — Quer que eu pare para explicar?

As mãos dele deslizam para dentro da minha blusa arrancando um som sofrido do fundo da minha garganta.

— Me explica depois, agora eu quero muito você.

Beijo seus lábios e deixo meus dedos invadirem suas madeixas que se soltam do coque. Os cabelos negros dele caem, mas não nos importamos, pois só queremos corresponder aquele desejo que parece incansavel em nosso interior.

Sebastian me deita na cama para colocar seu corpo sobre o meu e toma meus lábios com intensidade.

Sinto meu coração palpitar loucamente enquanto ele continua acariciando minha silhueta com as mãos ásperas e encaixa seu quadril no meio das minhas pernas.

Nossos corpos fervem no meu pequeno quarto. Posso sentir que ele está tão quente quanto eu e não sei se estamos doentes juntos ou ardendo de sede um pelo outro, pois tudo o que consigo pensar é que preciso dele dentro de mim o quanto antes.

As mãos dele agem em respostas às minhas súplicas, algo incrível que acontece sem que eu diga uma palavra sequer. Gosto de sentir cada uma daquelas sensações, embora pareça que vou morrer se não o tiver logo.

Ele se senta em cima dos próprios joelhos para retirar a jaqueta de couro preta que usa e fica com a camiseta da mesma cor por poucos instantes, pois logo ela é retirada e lançada longe. Vejo seu peito pálido refletir a fraca luz de fim de tarde que entra pela janela. Ele não é magro demais e nem forte demais, parece ter a medida certa para mim. O que me faz delirar.

Seus olhos azuis invadem minha alma, enquanto tenho vontade de acariciar seu corpo exposto para sentir sua pele aveludada.

Ele me olha com tanta fome que consegue me deixar vermelha e suas íris tomam um tom avermelhado, fazendo-me colocar aquela informação em coisas que vou perguntar a ele depois. Porém, naquele momento só quero pertencer a ele.

Sebastian se livra do cinto abre sua calça jeans e a baixa ligeiramente revelando seu pau duro. Nesse instante meu desejo escorre pelas minhas pernas e ele nem espera, só afasta meu shortinho junto da calcinha e se encaixa ali, pincelando minha entrada e sentindo minha lubrificação natural.

— Posso? — pergunta fazendo-me afirmar rapidamente. Então, ele me penetra.

Desliza lentamente para o meu interior alargando minha boceta. Preciso morder algo nesse instante e levo a mão para minha boca. Cravo os dentes na palma da mão, enquanto ele continua me invadindo.

Sinto que aquele é o melhor sexo da minha vida, pois ele me invade de uma maneira surreal e a cada investida ele entra mais e mais para o meu interior.

Conforme ele me penetra, sinto como ele vai abrindo caminhos dentro de mim. Uma pressão gigante, seu pau é grosso e lentamente vai se instalando por toda parte em mim. Ele aperta com força minha coxa esquerda sem parar os movimentos do seu corpo. Tranço minhas pernas ao redor da cintura dele e o abraço quando ele se deita sobre mim. A sensação de estar em seus braços é maravilhosa.

Ele faz tudo deslizar e a cada investida me deixa mais lubrificada. Sinto uma mistura de dor, prazer e desejo. Algo que cresce no pé da minha barriga e sobe até meu coração fazendo-o disparar.

A pressão do seu corpo contra o meu é grande, preciso cravar as unhas em suas costas e abafo os gemidos na curva do seu pescoço. Não sei se Heyde está no apartamento, mas se tiver não quero que ela ouça.

Nunca pensei que alguém pudesse me deixar tão realizada na cama. É como se meu corpo pertencesse a ele e só ele soubesse como me satisfazer.

Não trocamos uma palavra sequer, somos dominados apenas pelo prazer e isso faz Sebastian suspirar deliciosamente em meu ouvido. Às vezes solta um gemido rouco que revira meus olhos enquanto eu não consigo parar de ofegar.

Ele se senta novamente em seus joelhos e ergo as costas ligeiramente para não perder nosso contato. Suas mãos agarram minha cintura, então passa a estocar com força arrancando gemidos altos que já não tenho como abafar. Quero que o mundo saiba que sou dele.

— Maya — ele consegue dizer meu nome depois de tentar várias vezes e suas estocadas estão mais ágeis assim como suas mãos estão apertando meus quadris com toda sua força.

— Tudo bem — sussurro, pois sei que ele está a ponto de explodir dentro de mim. É tarde para lembrarmos da camisinha e já estamos tão conectados que quero sentir até sua última gota.

Ele se deita novamente sobre mim com uma das suas mãos se apoiando na cabeceira e a outra segura minha coxa para me abrir por inteira, então o sinto mais fundo, mais rápido. Aquilo é tão bom que não quero que acabe, mas já sinto o ápice apontando em meu ventre.

Quando Sebastian fecha os olhos enrugando a testa suada, ele finalmente goza e eu o acompanho soltando um grito quase rouco de prazer que viaja por todo o quarto e ofegamos.

Parece que o mundo inteiro desapareceu repentinamente, assim como a febre e a fraqueza. Tudo o que resta é prazer. Uma sensação incrível de ter tudo o que preciso.

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