Capítulo 10 Emprego

Quando vi que Tom estava sozinho. fui até ele e entreguei os meus documentos.

Aby: muito obrigada, Tom. Eu estava ficando muito preocupada pois não conseguia emprego.

Tom: não precisa agradecer. Luke já havia conversado sobre a minha promoção e eu que estava enrolando. Agora vejo que estava esperando a pessoa certa.

Aby: espero corresponder às suas expectativas. Nunca trabalhei fora. Mas tenho muita sede de aprender.

Tom: é o suficiente. Amanhã depois que terminar as aulas você começa.

Aby; talvez seja melhor transferir para o turno da noite.

Tom: nem pense nisso. Aqui estão os seus horários. A sua folga, o salário e os benefícios. Peço que dê uma lida e depois assine.

Aby: está tudo certo.

Tom: Aby, sei que o salário não é muito, e não entendo o seu motivo para aceitar. É estudada,tem cursos de informática, contabilidade técnica empresarial e poderia receber mais.

Aby: está satisfatório o salário, Tom. Eu não sou consumista e os benefícios incluem as refeições.

Tom: e quando você for para o residencial da universidade?

Aby: usarei só para dormir. Não precisa se preocupar. O residencial é perto daqui.

Tom: então está bem. Tenho certeza que será uma excelente recepcionista.

Agradeci sorrindo e subi para estudar. O meu telefone toca e era Eve.

Eve: oi mana. Como estão as coisas por aí?

Aby: tá tudo bem, anjo. Melhor agora que estou ouvindo você.

Eve: a mamãe disse que vocês conversaram.

Aby: sim, ela me ligou. Fiquei muito feliz. Estou com muitas saudades. Arrumei um emprego.

Eve,: emprego? Eu nem sabia que você estava procurando emprego.

Aby: eu saí daí com esse objetivo Eve. O dinheiro que você e a mamãe me deram não dura para sempre.

Eve: se está precisando é só falar. A mamãe pediu que lhe falasse isso. Ela falou e você não aceitou. Para que tanto orgulho?

Aby: não é orgulho, anjo. É a minha independência. O meu pai não concordou com a minha decisão e portanto não quero depender dele.

Eve: não vai prejudicar a sua faculdade,?

Aby: não. Na verdade irei trabalhar como recepcionista aqui na pensão.

Eve: eu fico feliz em ver como é determinada. É o meu exemplo. Tenho uma novidade. A mamãe voltou a pintar.

Aby; que maravilha! Adorei saber. O nosso pai permitiu?

Eve: bem, por enquanto ela está mantendo segredo. Disse que vai surpreendê-lo com um quadro.

Aby: tomara que ele não a desaponte.

Eve: espero que não.

Conversamos mais um pouco e ela desliga para ir fazer as tarefas escolares.

Os dias se passaram e a minha adaptação no emprego foi tranquila. Tom era muito calmo para repassar as tarefas.

O meu apartamento ficou pronto e no começo foi um pouco cansativo deslocar. Mas não era longe e quando ficava tarde, Tom me dava carona.

Estava perto da pensão, indo para casa quando um carro parou. Fiquei assustada mas logo vi um par de olhos castanhos e um sorriso encantador.

Luke; oi senhorita Abygail

Posso lhe oferecer uma carona?

Aby: obrigada senhor, mas não precisa se incomodar. É perto.

Luke: não é incômodo nenhum. Será um prazer.

Já tinha sido arrogante com ele uma vez, sem motivos. Aceitei a carona. Quando entrei vi uma miniatura dele mo banco de trás, na cadeirinha.

Luke: esse é Theo, o meu filho. Diga oi para a senhorita Abygail.

Theo: oi, você é namorada do papai?

Na hora agradeci que estava escuro. Assim eles não iriam ver as minhas bochechas coradas.

Aby: oi Theo. Não sou. Eu trabalho na pensão.

Theo: mas se você quiser namorar com o meu papai, eu deixo. Você é uma mãe perfeita.

Luke: Theo, pare com isso. Desculpe senhorita Abygail. Ele tá impossível hoje.

Aby: não tem problema. Theo, você é muito lindo.

Theo: e meu papai também.

Olhei para o meu patrão e concordem silenciosamente com Theo. Ele é muito lindo.

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