capítulo 11- A 1ª Revelação.

A viagem seguiu, tranquila em uma atmosfera agradável, de risos e planos, agora para os 4 tripulantes da nova vida, era como estavam a chamar o lugar onde iriam ficar. Mirella estava empolgada e toda falante, mas acabou por se cansar e adormecer novamente, mikele e bah faziam planos para todos, empolgadas com todas as novas possibilidades, Kaio ouvia a tudo atentamente, e dava suas opiniões, quando achava nescessário, opiniões que eram ouvidas e analisadas por mikele e Tompson, ao amanhecer eles já haviam atravessado toda a capital, e ja estavam na entrada da floresta que ficava, na saída norte da da capital, na divisa da floresta conhecida como floresta da brisa que iria fazer dívisa com a vila onde Tompson já conhecia bem, pois eram terras herdadas da família Tompson, para Melina mãe das meninas, onde ela junto a Tompson resolveram fazer uma vila de casas ,para abrigar lobos que por ventura resolvessem estudar na capital visto que na capital também havia muitos humanos, alguns até sabiam sobre a existência deles os lobos , outros ainda acreditavam que eram somente lendas, contadas por seus, antepassados, histórias para fazer crianças teimosas obedecerem na hora de dormir, Tompson , parou diante de um enorme portão de madeira maciça feito de cedro vermelho, uma árvore de muita qualidade, Kaio desceu da caminhonete, e se aproximou do portão, para abri-lo, quando o portão foi aberto e um velho senhor, abriu um sorriso amigável a Tompson e seus acompanhantes, e logo foi se aproximando da janela de Tompson, e sorrindo o cumprimentou

~ bom dia Sr º Tompson, sejam bem vindos a vila, mel do luar senhor a casa que o senhor pediu já foi devidamente limpa, e preparada, de acordo como o senhor ordenou, disse o senhor que mantinha um sorriso amigável enquanto olhava para as meninas no banco de trás, Tompson agradeceu com um aceno de cabeça, e um sorriso amigável, chamou Kaio que voltou para o carro e assim Tompson, entrou os portões revelando, uma pequena vila, com jardins floridos, árvores frutíferas espalhadas pelos jardins, casas pequenas, espalhados de um lado da rua principal, haviam algumas crianças pequenas brincando em uma pequena praça improvisada com alguns brinquedos construídos com madeira, Tompson seguiu pela rua principal, até uma parte mais afastada do portão, onde havia uma enorme casa de dois pisos um jardim na frente, uma cerquinha de madeira vermelha, o que encantou as meninas, mikele foi a primeira a descer do carro, e se virou chamando por sua pequena irmã, enquanto Tompson se colocava ao lado de Mikele, e com um enorme sorriso, estendeu as mãos para suas filhas e com uma de cada lado se aproximou da porta, tirou as chaves do bolso e abriu a porta, a casa estava completamente mobiliada, e na parede de entrada um quadro enorme com a foto da família Tompson incluindo mel a mãe das meninas,

- Bem vindas a casa doce sonhos, disse Tompson após um suspiro pesado.

ao ouvir isso mikele, arregalou os olhos como se ouvindo algo extremamente impressionante, se virou para seu pai já com lágrimas nos olhos,

- papai essa é ...

antes que a assustada mikele terminasse de falar, Tompson a interrompeu,

- Sim mikele essa é a casa que sua mãe sonhou em ter e trazer vcs para viver , dizia um Tompson emocionado com a voz embargada, pra uma mikele que já limpava as lágrimas que teimavam em fugir de seus olhos, Mirella correu até seu pai e pulou no seu colo,

: < papai aqui tem o cheiro da mamãe, como por que?

- o minha pequena essa casa foi um desejo de sua mãe pra vocês, infelizmente ela não está aqui para contar como e porque ela queria tanto trazer vocês para cá, e Tompson elevou o olhar até uma bah chorosa, encolhida em um canto da entrada,

- isso inclui você Bah, Mel nunca pensou em deixar você para trás, ela sabia que poderia confiar nossas filhas a uma única pessoa, a irmã que ela desejou e a deusa enviou pra ela ainda menina, sua Bárbara, a Bah de suas filhas,