Aliança formada

Adrian deu um passo mais perto, sua voz mais firme e os olhos fixos nos de Luiza.

— Não me venha com isso, Luiza. Eu vejo a marca no seu pescoço. Quem fez isso com você? — Ele estava claramente tentando controlar a raiva, mas a preocupação em sua voz era evidente.

Luiza suspirou, sabendo que não conseguiria esconder o ocorrido de Adrian.

— Foi Xavier — ela admitiu, tentando manter a calma. — Ele me seguiu no restaurante e tentou me pressionar para aceitar o casamento. Quando recusei, ele tentou me intimidar, mas consegui sair de lá antes que algo pior acontecesse.

A fúria nos olhos de Adrian se intensificou ao ouvir o nome de Xavier.

— Ele ousou encostar em você? — A voz de Adrian era um misto de incredulidade e raiva. — Esse desgraçado acha que pode ameaçar você e sair impune?

Luiza tentou acalmar a situação, mas sabia que Adrian estava prestes a explodir.

— Eu já o avisei, Adrian. Ele sabe que passou dos limites, e agora terá que lidar com as consequências.

Adrian balançou a cabeça, ainda furioso, mas fez um esforço para controlar suas emoções.

— Ele vai pagar por isso, Luiza. Ninguém encosta em você e sai ileso. Se ele acha que pode te intimidar, está gravemente enganado.

Luiza olhou para Adrian, apreciando sua preocupação, mas também consciente da necessidade de manter o foco.

— Precisamos ser estratégicos. Não podemos agir impulsivamente, mesmo que Xavier mereça tudo o que vier para ele. Vamos cuidar disso, mas no nosso tempo, e da nossa maneira.

Adrian assentiu, ainda fervendo por dentro, mas aceitando as palavras de Luiza. Ele sabia que ela estava certa, mas a raiva pelo que Xavier havia feito continuava queimando.

— Certo — ele disse, respirando fundo. — Mas não pense que vou deixar isso passar. Vamos lidar com ele, do jeito certo.

Luiza concordou, sentindo-se aliviada por ter Adrian ao seu lado, mas também ciente de que o confronto com Xavier estava longe de terminar.

Luiza respirou fundo, sentindo o peso de tudo o que havia acontecido nos últimos dias. Mesmo mantendo a postura firme diante de Adrian, ela não conseguiu esconder o quanto estava cansada e estressada. Seus ombros caíram ligeiramente, e o cansaço finalmente transpareceu em seus olhos.

Adrian, percebendo a mudança na sua expressão, suavizou o tom.

— Luiza… — Ele começou, a preocupação tomando o lugar da raiva. — Eu sei que tudo isso está te desgastando, e não é para menos. A pressão, as ameaças, e agora Xavier... Você não precisa carregar tudo sozinha.

Ela olhou para Adrian, sentindo a exaustão que tentava esconder. Por um momento, a fachada inabalável da Don da Camorra vacilou.

— Eu sei, Adrian — ela admitiu, a voz mais baixa. — Mas não posso me dar ao luxo de fraquejar agora. Não com tudo o que está em jogo.

Adrian se aproximou mais, colocando uma mão suavemente no rosto de Luiza.

— Você é mais forte do que qualquer um que conheço, Luiza. Mas mesmo os mais fortes precisam de uma pausa. Você não precisa carregar esse fardo sozinha. Eu estou aqui com você, e não vou a lugar nenhum.

Luiza sentiu a tensão em seu corpo começar a aliviar, mesmo que apenas um pouco, com as palavras de Adrian. Saber que ele estava ao seu lado, disposto a enfrentar qualquer coisa junto com ela, era um conforto raro em meio ao caos.

— Obrigada, Adrian — disse ela, sua voz mais suave agora. — Isso significa muito para mim.

Por alguns instantes, eles permaneceram em silêncio, um raro momento de tranquilidade em meio ao turbilhão que os cercava. Luiza sabia que precisaria reunir suas forças novamente, mas por enquanto, permitiu-se um breve momento de vulnerabilidade, sabendo que não estava sozinha.

Adrian ainda acariciando o seu rosto desceu os seus dedos tocando as marcas no pescoço de Luiza, sem se conter ele se aproxima e beija as marcas em seu pescoço fazendo Luiza gemer, ele sussurra em seu ouvido prensando ela contra a mesa.

Adrian: deixa eu te ajudar a relaxar Querida?

Ele olha em seus olhos e ela apenas acena para permitir que ele vá em frente.

Adrian a deita sobre a mesa, subindo seu vestido até a cintura e tocando sua intimidade por cima da calcinha ele geme de satisfação.

Adrian: Que linda sempre tão molhada para mim.

Ele senta-se na cadeira com Luiza de perna aberta na sua frente, afasta sua calcinha para o lado e mergulha a sua língua se lambuzando em seu mel.

Luiza arqueia as suas costas sobre a mesa sentindo a língua habilidosa de Adrian a invadir e brincar com o seu nervinho excitado, deixando ela cada vez mais a beira do precipício do orgasmo.

Adrian f0dendo a buceta de Luiza com a língua, ele coloca suas pernas por cima de seus ombros, levando sua língua um pouco mais fundo em sua entrada, Luiza se levanta sobre os cotovelos capturando o olhar de Adrian profundo e cheio de desejo e luxúria.

Adrian pega um dedo, molhando na entrada de Luiza e o escorrega até seu cuzinho fazendo Luiza ficar um pouco surpresa, mas sem pressionar apenas fazendo círculos, Adrian chupa o clitóris de Luiza com vontade fazendo pender sua cabeça para trás e com um gemido rouco ela se liberta em um orgasmo forte e poderoso.

Adrian pega um lenço em seu bolso e ajuda Luiza a se limpar colocando o lenço de volta no bolso, ele a ajuda a levantar e a beija.

O beijo era calmo, sem pressa, mas carregado de sentimentos não ditos. Havia uma suavidade ali, mas também uma urgência implícita, como se Adrian estivesse transmitindo através do beijo o quanto ele havia sentido a falta dela, mesmo estando tão próximos.

Luiza correspondeu, permitindo-se se entregar ao momento, sentindo o cuidado e a sinceridade nas ações de Adrian. O beijo, embora breve, foi um lembrete de que, em meio a todo o caos e desafios, havia algo mais entre eles, algo que ia além das alianças e das batalhas que precisavam travar.

Quando se afastaram, Adrian olhou para Luiza com um sorriso tranquilo, seus dedos ainda tocando suavemente o rosto dela.

— Senti sua falta, Luiza — ele murmurou, a sinceridade evidente em sua voz.

Luiza abriu os olhos, respirando fundo, sentindo-se um pouco mais leve. Ela sabia que o caminho à frente ainda seria difícil, mas naquele momento, com Adrian ao seu lado, tudo parecia um pouco mais suportável.

Depois de um breve momento de silêncio, Luiza respirou fundo, sentindo a tranquilidade que o beijo de Adrian havia trazido. No entanto, ela rapidamente voltou ao modo profissional. Endireitou-se na sua cadeira, alisando a roupa e retomando a postura que a Don da Camorra exigia.

— Obrigada, Adrian — disse ela, sua voz firme novamente. — Agora, me diga, o que você veio fazer aqui?

Adrian notou a mudança em sua atitude e respeitou o retorno de Luiza ao papel de líder. Ele se afastou ligeiramente, adotando uma postura igualmente séria.

— Vim para discutir nossa próxima movimentação contra a Cobra — respondeu ele, retomando o tom de negócios. — Recebi algumas informações novas que podem nos ajudar a identificar quem está por trás disso e quais são os próximos passos deles. Achei melhor vir pessoalmente.

Luiza assentiu, sua mente já voltando a focar no problema maior.

— Certo, vamos trabalhar nisso. Cada minuto conta agora. O que você descobriu?

Adrian começou a compartilhar as informações, enquanto Luiza se inclinava para frente, absorvendo cada detalhe. A breve pausa entre eles havia acabado, e ambos estavam prontos para enfrentar o que viesse pela frente, mais determinados do que nunca.

Adrian puxou uma pasta de dentro do casaco e a colocou sobre a mesa diante de Luiza. Ele a abriu, revelando uma série de documentos, fotografias e anotações.

— Conseguimos rastrear alguns dos movimentos recentes de Vincenzo antes de ele ser capturado. Ele estava em contato com pessoas que, até agora, acreditávamos serem neutras ou fora da jogada — Adrian começou, apontando para uma das fotos. — Este é Giancarlo Russo. Ele trabalha com logística para a nossa organização, mas parece que tem mantido encontros frequentes com indivíduos ligados à Cobra.

Luiza examinou as fotos e as anotações com atenção, sua expressão ficando mais séria a cada página que passava.

— Então, é possível que a Cobra tenha infiltrados tanto na Ndrangheta quanto na Camorra — disse ela, mais para si mesma do que para Adrian. — Isso complica as coisas, mas também nos dá uma direção. Precisamos eliminar esses traidores antes que causem mais danos.

Adrian concordou.

— Exatamente. Se Giancarlo está envolvido, ele pode estar repassando informações cruciais sobre nossas operações. Precisamos agir rápido, antes que ele tenha a chance de fugir ou causar mais estragos.

Luiza fechou a pasta, sua mente já formulando os próximos passos.

— Vamos colocar Giancarlo sob vigilância imediata. Quero saber cada movimento que ele faz, cada pessoa com quem ele se encontra. E se confirmarmos que ele está colaborando com a Cobra, ele será tratado como qualquer outro traidor.

Adrian assentiu.

— Vou coordenar isso com nossa equipe de inteligência. Vou precisar da sua autorização para usar alguns dos recursos da Camorra para cobrir áreas onde nossos contatos estão enfraquecidos.

— Considere autorizado — respondeu Luiza sem hesitar. — Não podemos nos dar ao luxo de perder tempo com formalidades. Temos que estar um passo à frente da Cobra em todos os momentos.

Adrian fechou a pasta e guardou-a de volta no casaco.

— Já estamos agindo, Luiza. E com você no comando, não tenho dúvidas de que vamos sair por cima. Mas saiba que a coisa vai ficar feia antes de melhorar.

Luiza olhou para ele, seus olhos determinados.

— Eu nunca esperei que fosse fácil, Adrian. Mas estamos juntos nessa, e não vou descansar até eliminar essa ameaça.

Adrian sorriu levemente, reconhecendo a força implacável de Luiza.

— Então, vamos ao trabalho. Temos um império para proteger.

Luiza assentiu, levantando-se do sofá e indo em direção à sua mesa.

— Concordo. Começamos agora. Vamos mostrar à Cobra que eles mexeram com as pessoas erradas.

Os dois se prepararam para sair da sala, prontos para enfrentar os desafios que viriam. Sabiam que o caminho à frente seria perigoso, mas a confiança que tinham um no outro era inabalável. Enquanto caminhavam em direção à porta, ambos estavam determinados a proteger suas organizações e a acabar com a ameaça da Cobra de uma vez por todas.

Depois de saírem da sala, Luiza e Adrian começaram a coordenar suas respectivas equipes para executar o plano. Luiza imediatamente convocou Mari e Raffa para uma reunião, onde explicou as novas descobertas sobre Giancarlo Russo e a necessidade de monitorar seus movimentos. Ela deu ordens claras para que elas ficassem de olho em qualquer sinal de traição dentro das fileiras da Camorra.

— Quero atualizações a cada hora — Luiza instruiu. — E se Giancarlo fizer qualquer movimento suspeito, quero saber antes que ele possa agir.

Mari e Raffa, cientes da gravidade da situação, partiram rapidamente para colocar o plano em prática.

Enquanto isso, Adrian voltou para o quartel-general da Ndrangheta, onde se reuniu com seus tenentes de confiança. Ele compartilhou as informações que tinha sobre os movimentos de Giancarlo e a possível infiltração da Cobra em suas operações. A ordem era clara: identificar e neutralizar a ameaça antes que ela pudesse causar mais danos.

— Estejam preparados para agir a qualquer momento — Adrian disse a seus homens. — Se confirmarmos a traição, não haverá misericórdia.

Com as equipes de ambos os lados agora em ação, Luiza e Adrian sabiam que estavam correndo contra o tempo. Qualquer erro ou hesitação poderia significar um desastre para suas organizações. Mas, ao mesmo tempo, eles tinham uma confiança silenciosa na habilidade um do outro de manejar a situação.

Mais tarde naquela noite, Luiza estava em seu escritório, revisando relatórios e esperando atualizações. A tensão era palpável, mas ela manteve a calma, sabendo que cada decisão precisava ser precisa e calculada.

Adrian, por outro lado, estava em contato constante com seus informantes, organizando os próximos passos e garantindo que cada movimento fosse perfeitamente sincronizado com o de Luiza. Ele sabia que, apesar de estarem lidando com um inimigo perigoso e invisível, tinham uma vantagem: estavam unidos e determinados.

Finalmente, uma mensagem chegou ao telefone de Luiza. Era de Mari, informando que Giancarlo havia sido visto em um encontro clandestino com um conhecido intermediário da Cobra. A confirmação de suas suspeitas foi um choque, mas também um impulso para agir.

Sem perder tempo, Luiza entrou em contato com Adrian.

— É hora — ela disse simplesmente.

Adrian, do outro lado da linha, entendeu imediatamente.

— Estamos prontos. Vamos pegá-lo esta noite.

Com o plano agora em movimento, Luiza e Adrian se preparam para o confronto final. Eles sabiam que o cerco a Giancarlo era apenas o começo. A Cobra havia se infiltrado profundamente, e extrair essa ameaça exigiria precisão e força. Mas, com cada passo sincronizado, eles estavam determinados a garantir que nenhum traidor escapasse da justiça.

Enquanto se preparavam para partir, Luiza fez uma pausa e olhou para Adrian. Havia uma compreensão silenciosa entre eles. Sem precisar de palavras, ambos sabiam que o sucesso dessa operação dependeria de sua confiança mútua e de sua capacidade de agir como um só.

— Vamos acabar com isso — Luiza disse, sua voz cheia de determinação.

— Vamos — Adrian respondeu, com a mesma firmeza.

E juntos, eles partiram para a noite, prontos para enfrentar os perigos à espreita e assegurar que suas organizações saíssem mais fortes do outro lado.

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