Agora eu estava algemada àquele cara de pau. Enquanto eu observava as pessoas se divertindo, ele estava bebendo tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo.
— Por que fez isso, Dante, cara de pau. — resmunguei entre dentes, tentando manter a calma.
— Se talvez tivesse trocado a roupa, amor, eu estaria calmo agora, e você estaria dançando, se divertindo, talvez — disse ele com a cara mais lisa do mundo.
— Lembre-me de comprar óleo de peroba e passar nessa sua cara de pau, Dante Rossetti — sussurrei em seu ouvido, sentindo a frustração aumentar.
Ele apenas sorriu e se virou para olhar a multidão dançando, continuando a beber seu uísque com uma tranquilidade irritante.
— Gostosa — murmurou, sem sequer olhar para mim.
Revirei os olhos, tentando ignorar o calor que subia pelas minhas bochechas. O fato de ele me deixar tão irritada e ao mesmo tempo tão atraída era uma combinação perigosa.
— Você sabe que isso é ridículo, certo? — perguntei, tentando puxar o braço algemado.
— Ridículo ou não, estou mais tranquilo assim — respondeu ele, finalmente se virando para mim. — Não suporto a ideia de outros homens olhando para você daquele jeito.
— Dante, precisamos encontrar um meio-termo. Eu entendo seu ciúme, mas você não pode me algemar toda vez que sentir ciúmes — argumentei, tentando ser razoável.
— Talvez você tenha razão. Mas hoje, é assim que vai ser — disse ele, dando um gole no uísque e me puxando para mais perto.
Fiquei ali, ao lado dele, sentindo a frustração e a tensão entre nós. Olhei ao redor, vendo as pessoas dançando e se divertindo. Queria estar ali no meio, aproveitando a festa, mas estava presa a Dante e ao seu ciúme possessivo.
A festa estava chata para caramba, principalmente estando algemada ao Dante. Virei-me para o barman e pedi uma vodka. Ele me serviu, e tomei um gole, depois outro. Quando ia pedir o terceiro, Dante me impediu, segurando meu braço.
— Não beba mais. Não quero que vire alcoólatra — sussurrou perto o suficiente dos meus lábios para me fazer arrepiar.
— Você é um chato. Me traz para uma festa onde não posso nem me divertir, Dante. E agora não posso nem beber uma bebida? Sério isso? — retruquei, minha frustração evidente.
— Estou cuidando de você. É minha responsabilidade — respondeu ele, com uma seriedade irritante.
Soltei um suspiro exasperado, virando-me para ele com um olhar desafiador.
— Cuidar de mim? Algemar-me e me impedir de aproveitar a festa não é cuidar de mim, Dante. Isso é controle. Você precisa aprender a confiar em mim — disse, tentando manter a voz firme, mas baixa o suficiente para não atrair olhares curiosos.
Ele me olhou, seus olhos escurecendo um pouco com a intensidade do momento. Mas não respondeu mais nada, e eu desisti naquele momento.
Após longas horas no mesmo lugar, comecei a sentir uma necessidade urgente de ir ao banheiro.
— Dante, preciso ir ao banheiro. Me solta, por favor.
— Vamos — disse ele, sem hesitar.
Sério isso? Esse filho de uma vaca sem rabo não vai me deixar ir sozinha?
— Não creio que virá comigo? sério isso?
— Pois creia, e tenha fé — respondeu ele, me puxando firmemente.
Caminhamos juntos por um corredor, e todo o tempo, aqueles guarda-costas de Dante vinham atrás de nós, olhando para todos os lados como se estivessem no meio de um campo de batalha.
— Vocês precisam me seguir até o banheiro? — perguntei, frustrada, olhando para os homens enormes que nos acompanhavam.
Dante soltou uma risada curta.
— Eles estão apenas fazendo o trabalho deles, protegendo-nos.
Chegamos à porta do banheiro feminino, e Dante parou.
— Vou esperar aqui fora. Vá em frente — disse ele, finalmente soltando meu braço.
Entrei no banheiro, aliviada por finalmente ter um momento de privacidade. Quando terminei, lavei as mãos e me olhei no espelho, tentando acalmar meus nervos. O que deveria ser uma noite divertida estava se tornando uma prova de paciência.
Peguei meu batom na bolsa e retoquei os lábios, observando meu reflexo no espelho. De repente, a porta do banheiro se abriu e fechou, e vi Dante passar por ela.
— Achei que havia fugido — comentou ele, com um sorriso travesso.
— Fugir para onde? Essas janelas estreitas nem me cabe — respondi, observando-o parar atrás de mim através do espelho.
Senti suas mãos afastando meu cabelo do pescoço e, em seguida, seu nariz roçando minha pele. Ele estava sentindo meu cheiro, uma intimidade que sempre me deixava arrepiada. Suas mãos começaram a trilhar um caminho por baixo do meu vestido, invadindo minha calcinha com uma precisão que só ele conhecia.
Aos poucos, senti seus dedos mornos procurando meu clitóris até encontrá-lo e massageá-lo suavemente. Fechei os olhos, entregando-me à sensação, enquanto ele sussurrava palavras picantes aos meus ouvidos.
— Você me deixa louco, Eloá. Não consigo resistir quando está assim — murmurou ele, sua voz rouca de desejo.
Minhas pernas começaram a tremer, e me apoiei na pia para não perder o equilíbrio. Cada movimento dos seus dedos era uma mistura de prazer e tortura deliciosa.
— Dante... — gemi, tentando manter a voz baixa.
— Shh... só sinta — sussurrou ele, intensificando a massagem. — Pensa em como vou fode-la. — sua voz era um sussurro rouco. — Como vou passar a língua em cada parte do seu corpo.
Meus gemidos ficaram mais frequentes e mais altos, e senti o calor crescendo dentro de mim, pronto para explodir a qualquer momento. Dante continuava a me provocar, alternando entre movimentos suaves e mais intensos.
— Você é tão gostosa. Não sabe o quanto me provoca — ele disse, mordiscando levemente minha orelha.
Finalmente, o prazer explodiu dentro de mim, fazendo-me arquear as costas e morder os lábios para não gritar. Senti meu corpo inteiro tremer, enquanto Dante continuava a me segurar firmemente, ajudando-me a atravessar a onda de prazer.
Quando finalmente recuperei o fôlego, virei-me para encará-lo. Seus olhos estavam cheios de desejo, e um sorriso satisfeito brincava em seus lábios.
— Um dia terei a oportunidade de te föder em um banheiro, sentada sobre uma pia como essa. — Sussurrou em meus lábios.
— Não enquanto eu ainda for virgem, não quero que meu dia especial seja aqui ou em qualquer outro banheiro.
Ele riu e me puxou para um beijo.
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Atualizado até capítulo 72
Comments
Elizabeth Fernandes
Ele é louco de pedra
2025-03-21
0
Andressa Silva
kkkkkkkk
2025-03-15
0
Maria Luísa de Almeida franca Almeida franca
kkkkkkkkl eta
2025-02-15
0