Capítulo 15

Recebi uma ligação de uma pessoa que disse que queria muito fechar um negócio importante comigo. Como sou um homem de negócios, não deixei para outro momento e fui imediatamente ao local combinado. No entanto, fiquei esperando e a pessoa não apareceu, me fazendo retornar para o conforto de casa, frustrado pela perda de tempo.

Quando cheguei, encontrei Eloá dormindo profundamente, até roncando ela estava. Sorri ao vê-la assim, tão vulnerável e, ao mesmo tempo, tão forte. Imaginei que agora eu estava dormindo com outro homem ao meu lado, além de lutar melhor que qualquer homem, ela também roncava como um. Que linda.

Decidi não acordá-la imediatamente e fui até o banheiro, onde tomei um banho rápido. O calor da água ajudou a dissipar a frustração do encontro cancelado. Depois, voltei ao quarto, onde Eloá ainda dormia profundamente. Com cuidado, deitei-me ao seu lado, aproveitando a sensação de proximidade.

Ah, os beijos daquela mulher são como drogas para mim. Um bom dia não poderia ser melhor que aquele. Sentindo seu corpo quente ao meu, e seus protestos para sair dos meus braços.

— Vou trabalhar até tarde na sede da máfia do meu pai hoje. À noite, passo para buscá-la. Vamos a uma festa muito importante, as (19:00h) — disse, invertendo as posições e me colocando por cima dela. Dei-lhe um último beijo, sentindo o gosto doce de seus lábios, antes de me levantar.

Ela me observou me levantar, acompanhando meus passos com o olhar atento.

— Tudo bem, vou estar pronta quando você voltar — respondeu, enquanto eu me dirigia novamente ao banheiro para me vestir.

Depois de me arrumar, fui até a cozinha para pegar um café rápido antes de sair. Joana, nossa governanta, estava lá, preparando o café da manhã.

— Bom dia, senhor Dante. Café? — ofereceu ela, com um sorriso.

— Sim, por favor, Joana. Vou precisar de bastante energia hoje — respondi, pegando a xícara que ela me ofereceu. — Mas tarde leve o café da manhã para minha noiva, ela ainda ficou descansando, mas um pouco.

— Sim senhor.

Enquanto tomava o café, minha mente já estava a mil com os compromissos do dia. Sabia que seria um dia longo, mas a perspectiva de voltar para casa e encontrar Eloá me dava a força que precisava.

Deixei a mansão e dirigi até a sede da máfia, onde fui recebido por meu pai. Ele estava com uma expressão séria, indicando que o dia seria realmente cheio de desafios.

— Bom dia, Dante. Temos muito a fazer hoje. Precisamos resolver algumas questões urgentes — disse ele, enquanto caminhávamos para a sala de reuniões.

Passamos o dia em reuniões, discutindo estratégias e lidando com problemas que surgiam. O trabalho era intenso, mas conseguíamos avançar em várias frentes. Meu pai estava satisfeito com os resultados, e isso me deu uma sensação de dever cumprido.

Quando a noite se aproximou, finalmente consegui um momento para respirar. Peguei meu telefone e enviei uma mensagem para Eloá, avisando que estava a caminho de casa para buscá-la. Então eu tomei banho na sede, e me arrumei por aqui mesmo.

Dirigi de volta para a mansão, ansioso para vê-la. Quando cheguei, ela já estava pronta, esperando na sala de estar.

Meus olhos caíram para o vestido bem ajustado no corpo dela, que ainda tinha um recorte, revelando os seios fartos e bem juntinhos. Passei as mãos pela testa e coloquei as mãos na cintura, olhando para ela com uma expressão de frustração e desejo.

— Posso saber que porra de roupa é essa? Que buraco é esse nos seios? Vestido muito apertado, revelando tudo que me pertence — reclamei, tentando manter a voz firme.

Eloá se olhou, fez um bico e finalmente me encarou.

— É um vestido como qualquer outro. Uma roupa que eu comprei muito antes de conhecer você, e que também costumava usar antes de nós. Simples. E se voltar a reclamar da minha roupa, subo novamente e troco por outra ainda mais devassa. Agora vamos — respondeu ela, passando na minha frente com um ar desafiador.

— Que ousada — sussurrei para mim mesmo, parado no meio da sala, sentindo-me um pateta por ter perdido o controle da situação.

Respirei fundo, tentando acalmar os pensamentos. Sabia que Eloá estava certa em se afirmar, mas o ciúme me corroía por dentro. Eu a queria só para mim, sem que outros homens sequer olhassem para ela com desejo.

— Certo, vamos — disse, finalmente, mas antes de segui-la, subo para o quarto secreto e pego uma algema.

No caminho para a festa, o silêncio no carro era ensurdecedor. Eu dirigia, tentando me concentrar na estrada, enquanto ela olhava pela janela, a expressão pensativa.

— Está tão calada — falei, quebrando o silêncio.

— O que quer que eu diga? você deveria se desculpar comigo, por sua crise de ciúmes sem fundamento. — disse ela.

— Me desculpar? não vejo motivos. Só fico inseguro de pensar que outros homens possam olhar para você do jeito que eu faço, isso é normal para mim, é normal ter ciúmes. — apertei o volante, e tenho certeza que os dedos ficaram brancos.

Ela suspirou, voltando o olhar para mim.

— Dante, eu entendo seu ciúme, mas preciso que confie em mim. Estamos juntos nessa, e eu quero que nosso relacionamento seja baseado em confiança e respeito — disse ela, sua voz suave.

— Eu confio em você, Eloá. Prometo que vou trabalhar nisso, mas não garanto nada — respondi.

Chegamos ao local da festa, um evento luxuoso cheio de pessoas influentes. Saímos do carro e entramos juntos, prontos para enfrentar a noite. Enquanto caminhávamos pelo salão, meus olhos não deixavam Eloá. Ela estava deslumbrante, e todos os olhares se voltavam para ela.

— Você está linda demais, Eloá — sussurrei em seu ouvido, puxando-a para mais perto, enquanto prendo a algema no pulso dela.

Ela me olhou com olhos cheios de incredulidade.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***