Batalha na Escura, Londres

A noite caiu sobre Londres como um manto de escuridão, com nuvens pesadas cobrindo o céu, obscurecendo a lua e as estrelas. A cidade parecia presa em um silêncio inquietante, como se estivesse segurando a respiração antes da tempestade. As ruas estavam desertas, as sombras se alongando em formas ameaçadoras enquanto Alexandra e Ethan se moviam com cautela pelas ruelas estreitas de um bairro antigo, conhecido por suas histórias sombrias.

“Eles estão por perto,” sussurrou Ethan, os olhos dourados brilhando com intensidade enquanto farejava o ar, captando o cheiro de sangue e fúria. Ele podia sentir o calor da batalha iminente, um confronto que ele sabia que seria decisivo.

Alexandra, ao seu lado, estava tensa, seus sentidos apurados captando cada som, cada movimento. Seus olhos vermelhos, brilhando na escuridão, examinavam cada canto, cada beco. Ela sabia que o momento havia chegado – a batalha que decidiria não apenas o destino da aliança entre vampiros e lobisomens, mas também o destino de seu relacionamento com Ethan.

“Eles querem nos separar,” murmurou ela, apertando a empunhadura da espada que carregava. “Sabem que somos mais fortes juntos, então vão tentar de tudo para nos dividir.”

Ethan assentiu, mantendo seus instintos afiados. “Não vamos deixar. Lutar ao seu lado é a única certeza que tenho neste momento. Não vou abandonar isso, Alexandra.”

Antes que ela pudesse responder, um som agudo cortou o ar – o grito de guerra de um lobisomem, seguido pelo som de passos rápidos e ferozes, ecoando pelas ruas. O inimigo estava ali, e eles estavam preparados para a batalha.

“Cuidado!” gritou Ethan, saltando à frente de Alexandra, seus músculos se contraindo enquanto assumia sua forma lupina. Sua transformação foi rápida e fluida, seus olhos dourados agora brilhando com uma intensidade selvagem. “Fique perto de mim!”

A primeira onda de inimigos atacou – lobisomens rebeldes e vampiros renegados, unidos por um ódio comum à aliança que Alexandra e Ethan tentavam proteger. As garras afiadas de um lobisomem cortaram o ar, indo direto em direção a Ethan, que desviou com agilidade e contra-atacou com um golpe mortal de suas próprias garras.

Alexandra, ao seu lado, se movia com a graça e a velocidade de uma sombra. Ela esquivava e bloqueava os ataques dos vampiros renegados com habilidade, cada movimento preciso e letal. Seus olhos vermelhos brilhavam com fúria enquanto desferia um golpe mortal em um oponente, sua espada cortando o ar com um brilho prateado.

“Eles estão tentando nos cercar!” gritou ela, vendo o grupo de inimigos se espalhar ao redor, tentando isolá-los.

Ethan rosnou, sua voz grave e cheia de determinação. “Deixe-os tentar. Não nos separarão.” Com um salto poderoso, ele atacou um lobisomem que se aproximava por trás de Alexandra, derrubando-o ao chão em um movimento brutal.

A batalha se desenrolava em uma coreografia caótica de violência e sobrevivência. O som de garras contra aço, o rugido dos lobisomens e o silvo das espadas cortando o ar preenchiam a noite. Cada movimento de Alexandra e Ethan era sincronizado, como se estivessem lutando como um só, suas forças se complementando de maneira quase sobrenatural.

No entanto, à medida que o confronto continuava, a verdadeira ameaça se revelou. Um vampiro renegado de olhos negros e um lobisomem de pelagem cinzenta, líderes do grupo inimigo, emergiram das sombras, dirigindo-se diretamente a eles.

“Ethan,” sussurrou Alexandra, seus olhos fixos nos novos adversários. “Esses dois são diferentes. Eles têm algo planejado.”

O lobisomem cinzento rugiu, avançando em alta velocidade. Ethan se lançou para interceptá-lo, mas foi surpreendido pelo vampiro de olhos negros que o atacou de lado, usando sua velocidade para desviar e desferir golpes rápidos e precisos. Alexandra correu em sua direção, sabendo que precisavam agir rapidamente para superar essa nova ameaça.

Ela encontrou o lobisomem cinzento no meio do caminho, suas espadas se chocando com um som metálico. O impacto a fez recuar, mas ela manteve sua posição, bloqueando os golpes poderosos com destreza. “Eles estão tentando nos separar!” gritou ela para Ethan, vendo que o plano do inimigo estava funcionando.

“Não vou deixar que consigam!” Ethan respondeu com fúria, derrubando o vampiro com um golpe forte e rápido, mas não antes de ser atingido no ombro, o sangue escorrendo.

A visão do sangue de Ethan fez algo dentro de Alexandra estalar. Ela sentiu uma onda de raiva é proteção crescer dentro dela, alimentada por seus sentimentos por ele. Com uma velocidade e força renovadas, ela atacou o lobisomem cinzento, derrubando-o com um movimento rápido e preciso, sua espada penetrando o peito da criatura, terminando a batalha.

Com o líder inimigo derrotado, os outros começaram a recuar, seus números dizimados pela força conjunta de Alexandra e Ethan. Eles finalmente se encontraram no centro da rua, ofegantes e cobertos de sangue, mas vitoriosos.

Alexandra olhou para Ethan, seus olhos vermelhos encontrando os dourados dele. Havia uma intensidade ali, uma conexão que ia além das palavras. Eles tinham lutado juntos, lado a lado, contra uma força que queria destruí-los, e tinham prevalecido.

“Você está ferido,” disse ela, sua voz suave, mas carregada de preocupação. Ela estendeu a mão, tocando o ombro dele onde o sangue ainda escorria.

“É apenas um arranhão,” respondeu ele com um sorriso cansado. “Nada que não possa curar.”

Ela ficou em silêncio por um momento, o peso do que acabaram de enfrentar finalmente a atingindo. “Isso nunca vai parar, não é? As batalhas, as ameaças... sempre haverá algo tentando nos separar.”

Ethan segurou a mão dela, apertando-a com firmeza. “Talvez. Mas enquanto lutarmos juntos, nunca conseguirão. Eu não vou deixar.”

Ela olhou para ele, seus olhos refletindo a determinação e o afeto que sentia. “Nem eu.”

A batalha nas ruas de Londres tinha testado não apenas suas habilidades e força, mas também a profundidade de seus sentimentos um pelo outro. E naquela noite, sob a escuridão da cidade, Ethan e Alexandra perceberam que, independentemente dos desafios que enfrentassem, sua conexão era inquebrável.

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