09– Netos...

— Brian, meu marido... Preciso terminar a sua higiene e deixá-lo apresentável, sua mãe chegará com Dr Marcelo e não seria apropriado eu recebê-los com essas roupas e você neste estado. — ao direcionar o seu olhar para a masculinidade avantajada, ela não pode deixar de sorrir. — Você é bonito aí embaixo. Apesar de eu nunca ter visto um homem nu de verdade, só em algumas fotos no meu celular...

Suellen foi falando manuseando o membro enquanto limpava, seria uma pena se acontecesse algo "ali" por negligência dela.

— ... as vezes fico feliz com a minha sorte. Se Micaela não tivesse viajado, sabe lá qual seria o meu destino se eu não fosse a sua esposa! Minha tia sempre deixou claro me enviaria para casa de alguma amiga para fazer o serviços domésticos, visto que eu não sou um herdeira e nem tenho a beleza para arrumar um bom casamento.

— ... Certamente se as meninas do colégio soubessem me casei e principalmente, me casei com um homem incapaz, eu seria mais humilhada ainda.— Suellen parou de tagarelar quando subiu a calça do pijama em Brian. — Mas o que ninguém sabe é o quanto é bom ser a sua esposa. — ela olhou para ele com os olhos brilhantes.— Senhor meu marido, você é um homem espetacular: me escuta, você é obediente, além de ouvir os meus desabafos e coisas que nem para Helena tenho coragem de revelar.

Com um beijo castro nos lábios imóveis, ela dirigiu-se até o closet para se vestir. Logo o Dr Marcelo chegaria. Ele era amigo l pessoal de Brian, além de ser o seu médico. Sem saber ela que alguém a escutava.

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Do lado de fora, sentada em uma cadeira que Olga lhe trouxe, Ana Romero ouvia toda conversa que vinha do quarto do filho com uma expressão alegre no rosto. Sabia que foi uma boa escolha, a sua nora era especial. Ela não tinha o jeito afetado das moças da alta sociedade e o mais importante, cuidava de seu filho. Aquela menina o tratava como um homem normal e só de imaginar o que acontecia naquele quarto trancado as chaves... ela podia até sonhar com um neto! a Afinal ele vinha tendo reações com o contato da esposa.

Quando ouviu Dr Marcelo ser anunciado no andar de baixo, levantou-se e foi até o alto da escada esperar por ele, enquanto Olga guardava a cadeira para não serem pegas.

— Boa tarde, doutor. — Ana Romero apertou a mão do médico.

— Boa tarde, senhora. Como está Brian?

— O meu filho acabou de ser higienizado por sua esposa.— A senhora falou enquanto batia com suavidade na porta.

Quando a porta se abriu, Suellen já estava vestida. Usava um vestido floral que exaltava a sua beleza, o rosto um pouco corado devido ao ocorrido minutos atrás, mas tinha um sorriso educado no rosto. A senhora Ana Romero sabia ou ao menos tinha uma certa idéia do que se passava com um filho. Ao perceber o volume sob o pijama dele, ficou mais animada com a possibilidade de ser avó. Precisava falar sobre isso com o seu marido Rômulo, certamente ele ficaria muito animado.

— Boa tarde, Suellen... vejo que a higienização de Brian foi feita.— Falou Marcelo com um sorriso zombeteiro, enquanto olhava o corpo do amigo. A jovem esposa dava trabalho para aquele homem de natureza reclusa.

O médico examinou o amigo, trocou as infusões de lugar para aliviar a pressão na mão e evitar feridas desnecessárias. O paciente estava ótimo. Ouviu os batimentos de Brian e notou ter ações isso o deixou intrigado.

— Algo está errado...

— O que pode ser? Marcelo! Não me deixe nessa aflição. — a senhora Ana quase gritou, perdendo toda a serenidade ao sentir medo pelo filho.

— Calma, apenas parece que o coração do meu amigo está agitado, como se estivesse em plena atividade. — um sorriso maroto pousou nos lábios e Marcelo ao notar a umidade em certa parte do pijama.— Ele está bem.

Para o médico, era inacreditável que fosse real a previsão da tal vidente, mas era fato que Brian teve uma bela ereção enquanto estava sendo cuidado pela esposa. Queria ver a cara do amigo, quando soubesse que era casado com uma jovem curiosa...

Marcelo aguardaria o momento certo, para poder ter o privilégio de contar os detalhes da recuperação para o amigo, disfarçando o sorriso vitorioso, falou:

— O tratamento que o paciente vem recebendo está estimulando áreas vitais para Brian.— falou para a mãe e depois virou-se para a esposa, tentando manter a seriedade— Senhora Suellen, continue com a mesma tática ao fazer a higienização do paciente, isso ajuda na cura. E falar com ele, não deixa que o cérebro morra.

Suellen sentiu o rosto queimar ao lembrar-se de como aproveitou do marido para satisfazer o seu desejo, mas era impossível que o doutor Marcelo soubesse de algo...

Quando o médico partiu, mesmo Suellen querendo ficar em seu quarto fazendo companhia para o marido, Ana insistiu que a moça fosse passear pelos jardins.

— Vá, menina! Se ficar presa dessa forma, acabará adoecendo. O sol é um ótimo remédio natural, vá...

Por um bom tempo a senhora ficou a observar através da vidraça a sua jovem nora passeando pelo jardim, enquanto colhia algumas flores. Sabia que havia feito a escolha certa.

— Senhora...

Ana virou-se ao ouvir o chamado de Olga, que lhe trazia uma xícara de chá de camomila.

— Olga, Olga...você sempre as minhas necessidades.— num tom mais baixo confidenciou— Sabe que a nossa jovem nora está dando alegria ao Brian? Não se assuste ser logo ele estiver descendo aquelas escadas de mãos dadas com a esposa dedicada.

Vendo o olhar cheio de dúvidas da sua governanta de tantos anos, continuou:

— Eu vi o volume novamente nas roupas de Brian.— vendo os olhos de Olga se arregalarem, explicou— Acho que a vidente que você indicou estava certa, ela está trazendo o meu filho querido à vida. Rômulo ficará radiante em saber que não se perdeu a possibilidade de termos netos correndo pela casa.

Olga demorou, mas logo entendeu o que a senhora Ana queria dizer e já começou a sonhar com braços rechonchudos e sorrisos banguelas. A sua família era os Romeros, e Brian era como um filho adotivo.

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