CAPÍTULO 1

{ Olá, me chamo Sabrina! Tudo bem? Leitor (a), a história é linda, amei desenvolvê-la, tem situações como vários tipos de romance e alguns capítulos com cenas mais quentes, não tem problema pular elas — Sei que tem gente que não é acostumado a ler cenas assim — Caso queira pular, a história continuará perfeita!

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Boa leitura! }

...ANTHONY...

Orlando, 15 de junho de 2019.

 Eu tinha acabado de chegar do trabalho, apenas tirei meu tênis e já fui para a cozinha preparar minha janta. De repente, ouço meu celular tocar no bolso da calça que estou usando, peguei e atendi sem nem ver quem era.

— Alô? — falo segurando o celular com o ombro e misturando a farofa de comida que havia feito.

— Eu falo com o Sr. Anthony Ramsey?

Ouço uma voz feminina perguntar e então resolvo pegar o celular do ombro para saber quem estava me ligando. Tomo um susto quando na tela aparece o nome do meu avô.

Coloco o celular no ouvido e respondo.

— Sim, sou eu mesmo… Cadê o vovô? — pergunto já preocupado.

— Preciso que compareça ao hospital geral de Miami…

Conforme ela foi falando, já fui tirando meu uniforme e colocando roupas limpas, peguei meus documentos, coloquei os tênis, saí para a rua e entrei no primeiro táxi que encontrei.

Eu não queria assimilar o que ela havia acabado de me contar… Eu não consegui chorar, não esbocei reação alguma.

Me chamo Anthony Ramsey, tenho vinte e dois anos e atualmente moro em Orlando. Eu decidi deixar a minha família em Miami e ir viver minha vida longe deles. Não que nós tenhamos brigado ou algo assim, eu os amo, mas precisava viver minha vida antes de ter que assumir minha posição nos negócios dos Ramsey.

Na mansão dos meus avós paternos moravam minha mãe, meu pai, minha irmã Sam e, obviamente, meus avós. A família do meu pai vem há mais de cem anos crescendo no ramo de flores… isso mesmo, flores! Rosas, camélias, lírios, tulipas Semper, orquídeas douradas… Mas, o xodó da família sempre foi o girassol!

Quando eu era pequeno, meu avô sempre contava histórias sobre girassóis, falava que o pai dele conquistou minha bisavó com um lindo buquê dessa flor em específico, então o girassol é sagrado na nossa família.

Neste exato momento, estou sentado no chão do hospital de Miami, acabei de reconhecer os corpos da minha mãe, irmã e avós. Eu estou tão em choque que não consigo nem me levar para ir ver o meu pai no quarto.

Parece que o dia de hoje foi bem chuvoso. Como era sexta-feira, minha família estava indo jantar em um restaurante para comemorar o aniversário de dez anos da pequena Sam. Meu pai estava dirigindo, minha mãe no carona e Sam e meus avós no banco de trás. Sem enxergar direito por causa da chuva, meu pai acabou avançando um sinal vermelho e uma carreta atingiu o lado do carona, arrastando o carro por vários quilômetros. Meu pai foi o único a sobreviver, mas teve muitos danos cerebrais e isso acabou o deixando em coma.

Resolvo me levantar e ir até o quarto onde ele está. Quando entro, vejo uma enfermeira e John Wills, advogado dos Ramsey e melhor amigo do meu pai.

— Olha, nosso pequeno Anthony virou um homem e tanto… — ele diz apertando minha mão. — Eu sinto muito pela sua perda, rapaz, vou sentir falta deles…

Olho para o rosto dele e consigo ver a tristeza nos olhos dele. Será que eu também estou assim?

— Sr. Ramsey, preciso que assine esses papéis! — ela me entregou uma prancheta com atestados de óbito. Começo a assinar as quatro folhas. — O médico disse que sua família tem convênio premium, então ele será levado para a mansão Ramsey e será acompanhado por um enfermeiro todos os dias.

Ela fala e sai do quarto levando a prancheta.

Me aproximo do meu pai, que agora está respirando por aparelhos.

Eu deveria… estar chorando, não?

— Ramon teve muita sorte em ter sobrevivido… Espero que eu ainda jogue um bom xadrez com você, amigão! — vejo John apertar a mão do meu pai.

— Desculpe… Eu ainda não sei como reagir a tudo isso, eu não quero acreditar ou não consigo! — desabafo de uma vez. — Como foi que isso aconteceu com eles? A Sam… Era aniversário dela! O que irei fazer agora, John?

— Olha… — o observo colocando a mão no meu ombro. — Sei que vai ser difícil superar e talvez você nem supere, mas eu aconselho começarmos pelos negócios do seu pai e do seu avô! A vida não pode parar, Anthony.

Ele abre uma maleta preta que eu não havia visto com ele.

Ele me estendeu um envelope e eu o peguei e abri na mesma hora.

— Mas… Quando foi que ele fez isso?

Perguntei encarando o testamento no nome de Richard Ramsey, meu avô.

— O Sr. Richard fez vários pedidos nesse atestado e o penúltimo é o que vai ser feito a partir de hoje!

 Folheio a penúltima página e começo a ler.

 “Essa é a penúltima alternativa de como os meus bens serão divididos: Caso eu e minha esposa Emily, a doce Mia, a pequena Sam e meu filho Ramon venham a falecer, toda a minha fortuna, todos os meus bens, carros e empresas irão para o meu neto Anthony Ramsey! Ele deverá se casar para poder usufruir de tudo que eu deixei e, caso ele não se case dentro de cinco anos, toda a minha fortuna e bens serão destinados a uma instituição de caridade na África.”

— John, isso é um absurdo! Eu posso não querer fazer isso?

— Não tem escolha… Mas, se quiser, pode deixar tudo para a África.

— Meu avô teve todas essas ideias? — pergunto folheando o grande testamento.

— Digamos que o nosso Richard era uma pessoa que pensava em tudo.

 Isso é verdade, meu avô sempre pensava em tudo que poderia acontecer e, ao ver esse testamento, percebo que eu deveria ser um pouco mais como ele…

 Tirando esse fato de me casar só por causa da herança, eu sou um ótimo administrador, mas eu não queria ter que assumir as coisas assim, tão rápido. Mas essa sempre foi a regra do meu avô: meu pai só pôde ser presidente da rede de empresas do vovô quando se casou com a minha mãe, a Mia.

— Mas o meu pai não morreu, e espero que ele fique bem logo…

— Eu também… Mas, como ele está em coma, você deve assumir as responsabilidades, pois não sabemos quando ele vai acordar e como não tem nenhuma parte do atestado em que ficam vivos somente você e seu pai, o que devemos seguir é essa penúltima ordem do seu avô.

Essas palavras doem.

 Como ainda tenho vinte e dois anos, irei esperar passar pelos menos quatro anos e irei me casar no último do prazo que ele me deu e até lá eu irei gerenciar os negócios e cuidar do meu pai pessoalmente.

[...]

 Quando consegui chegar na mansão com o meu pai - os aparelhos e o enfermeiro - o dia já havia amanhecido, já eram quase seis horas da manhã.

 Peço a um dos empregados que leve meu pai para o quarto dele e ajudem o enfermeiro no que ele precisar. Aproveito para dar uma volta pela mansão. Após alguns minutos andando, eu acabei parando no jardim que havia atrás da mansão. Quando saio de cima da cerâmica e começo a andar na grama, observo um lindo campo de girassóis.

— Meu avô não vende girassóis, quando foi que ele plantou isso?

 Penso em me aproximar do campo e antes mesmo que pudesse chegar a ele, acabo escorregando na terra molhada e caio de bunda no chão.

 Me levanto e sacudo as mãos para tirar a lama.

Sinceramente…

 O dia nem havia começado direito e já estava sendo horrível, nada me fará feliz neste dia tão doloroso. Mesmo com este pensamento, eu a vejo, tão sorridente em meio ao campo de girassóis do meu avô. Me encosto na parede da mansão e fico assistindo a cena mais linda que já vi na vida.

 Não sabia quem era a linda moça que brincava e pulava no meio das flores, e nem me preocupei caso ela estragasse a plantação… O sorriso que ela tinha no rosto fez o meu coração acelerar e naquele momento, naquela maldita manhã, eu desejei ter aquela doce - menina - animação por perto de mim para sempre.

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Comments

Hanna

Hanna

parece até que o velho profetizou que ia morrer todo mundo de uma vez só... eu hein

2024-12-17

0

Sandra Maria de Oliveira Costa

Sandra Maria de Oliveira Costa

que tristeza morreu praticamente todos da família

2024-12-17

0

Hanna

Hanna

nossa.... que pesado, perdeu quase toda a família

2024-12-17

0

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