Kaur estava sentado à beira da cama, observando Arüna com seus olhos penetrantes, enquanto o silêncio do quarto era quebrado apenas pelo crepitar de uma vela no canto. A presença de Kaur era sufocante, como sempre, mas naquela noite havia algo mais. Arüna sentia o peso da adaga escondida sob os lençóis, o frio do metal contrastando com o calor crescente em sua pele.
— Você parece distante esta noite. — Kaur comentou, inclinando-se para mais perto. Sua mão deslizou até o rosto de Arüna, puxando-o para que seus olhares se encontrassem. — Está pensando no que aconteceu hoje?
Arüna hesitou por um momento antes de responder.
— Rahim era leal a você. Ele não merecia esse destino.
— Ninguém merece, mas a vida raramente é justa. — Kaur respondeu, sua voz baixa e carregada de intensidade. Ele segurou o queixo de Arüna, inclinando-o levemente. — Não pense demais nisso.
Arüna tentou relaxar, mas cada movimento de Kaur parecia um lembrete da missão que ele havia prometido cumprir. "Quando ele descontrair, é o momento", as palavras de Indah ecoavam em sua mente como um mantra.
Kaur o puxou para mais perto, seus toques inicialmente suaves, mas logo se tornando mais firmes e dominantes. Ele queria controle, como sempre, mas Arüna sabia que precisava se entregar para que o momento chegasse.
O corpo de Arüna reagia ao de Kaur, mas sua mente estava num turbilhão. Arüna o abraçou, subindo em cima dele enquanto tirava a sua roupa seguido de um beijo intenso, mas suave.
— Você tomando iniciativa? Que raro. — Ironizou Kaur enquanto beijava os seus mamilos, dando leves mordiscadas ao seu redor.
— Não é como se eu não sentisse vontade de fazer também… —Dizia Arüna enquanto posicionava o membro de Kaur na sua bunda.
— ... Então devo aproveitar que você me quer dentro de você.
— ... Ngn.... Vai devagar...
Kaur o segurou forte em seu quadril o empurrando para baixo, metendo tudo dentro, enquanto pressionava para cima com sua pélvis. Dentro parecia cada vez mais macio e quente, e para Arüna sentia como se fosse cada vez mais preenchido e tomado.
— Caralho... Nem fizemos nada ainda e o seu pau já está latejante assim, Arüna? Olha, está até pingando... — O dizia enquanto deslizava os seus dedos delicadamente por toda a extensão do membro de Arüna, pressionando e mexendo ao mesmo tempo, dentro dele.
— Calma... Ah! Ngn.... Isso é-
De repente Arüna foi agarrado com força e Kaur começou a fazê-lo cavalgar bruscamente, seu corpo arrepiando e tremendo fez o tesão de Kaur aumentar ainda mais e ele começou a enforcar Arüna, que o apertou mais sua bunda involuntariamente, gozando logo em seguida. Esguichando seu esperma que pegou em todo rosto de Kaur.
— Ah-hh...! Meu senhor... me desculpa, eu-
— Porra! —Kaur com os lábios secos e quentes começou a beija-lo, fazendo sua língua percorrer completamente pelo seu da boca de Arüna, que aos poucos, enquanto acontecia o beijo, voltou a cavalgar sobre ele, por mais que seu corpo falhasse e lhe implorasse para parar, Arüna continuou.
"Preciso aguentar mais um pouco". Conforme o ato progredia, Kaur finalmente relaxou, fechando os olhos por um instante. Era a chance.
Com um movimento rápido e quase desesperado, Arüna pegou a adaga escondida debaixo dos lençóis e tentou cravá-la no pescoço de Kaur. Mas Kaur, mesmo relaxado, tinha reflexos aguçados. Ele agarrou o pulso de Arüna antes que a lâmina o atingisse, torcendo-o com força suficiente para fazê-lo soltar a adaga, que caiu no chão com um som metálico.
O quarto mergulhou em um silêncio ensurdecedor. Arüna ofegava, os olhos arregalados, enquanto Kaur o encarava, seus olhos brilhando com algo entre a fúria e o fascínio. Kaur rapidamente o tirou de cima e o pressionou sobre a cama, segurando seus braços sobre o colchão.
— Então, essa era sua intenção? — Kaur murmurou, a voz baixa e cheia de tensão. Ele ainda segurava o pulso de Arüna, agora pressionando-o contra o colchão. — Você tentou me matar enquanto estava nos meus braços?
Arüna tentou desviar o olhar, mas Kaur segurou seu rosto, forçando-o a encará-lo.
— Eu deveria puni-lo por isso. — Kaur continuou, um sorriso sombrio curvando seus lábios. — Mas sabe o que vou fazer? Vou mostrar que você nunca terá controle sobre mim.
Ele empurrou seu membro contra Arüna novamente, uma força firme, mas controlada, suas mãos segurando os braços de Arüna acima da cabeça. A intensidade do momento era sufocante, e Arüna sentiu o corpo tenso, não apenas pelo medo, mas também pela sensação confusa que Kaur despertava nele.
— Ah! Kaur...! Espera.... Eu!-
Kaur o tomou para si, mas dessa vez havia algo diferente. Era brutal, mas não sem propósito. Ele parecia querer demonstrar seu domínio de uma forma que fosse impossível de esquecer. Cada movimento era um lembrete de quem estava no controle. Até mesmo dessa vez fez questão de que o corpo de Arüna fosse segurar até a última gota de sêmen que havia saído dele.
Quando tudo terminou, Kaur o olhou durante alguns minutos, deitou-se e enquanto Arüna respirava com pesar, ele permaneceu deitado ao lado dele, suas respirações preenchendo o silêncio pôs coito do quarto. Ele se levantou lentamente, recolhendo a adaga do chão.
— Não vou me livrar disso. — Ele disse, colocando a lâmina sobre a mesa ao lado da cama. — Quero que se lembre de como falhou.
Arüna não respondeu. Ele estava exausto, físico e emocionalmente, enquanto o peso do fracasso o esmagava, Kaur se inclinou sobre ele, sua voz um sussurro baixo.
— Você pode tentar de novo, se quiser. Mas lembre-se: eu sempre estarei um passo à sua frente. Se tentar de novo, eu te mato sem hesitar.
Com isso, ele saiu do quarto, deixando Arüna sozinho com seus pensamentos.
Enquanto encarava o teto, Arüna sentiu o peso da derrota e a incerteza do futuro. Ele havia falhado.
Continua...
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Atualizado até capítulo 64
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