"Ah...! Essa sensação é estranha.... Indah só tem me beijado todo esse tempo... ele nunca me tocou desse jeito... tão intimamente..." A sensação era boa, mas o deixava inquieto, como se não o pudesse fazer, como um pecado, instigado pelo desejo inesperado e inconsciente. Cheio de prazer e vontade.
Arūna se via nervoso e em pleno desespero, o desejando cada vez mais enquanto também o queria rejeitar om todas as duas forças, suas mãos desejavam a afastar Indah, que o amava como se fosse a última, beijando seu corpo como se fosse o único, e para ele, Aruna era mesmo.
— Não... É sério Indah. Ah.... Não podemos, por mais que eu queira, não podemos.
Indah se afastou dele e o olhou com pesar, suspirando profunadmente antes de sair de cima dele. Não o queria, mas o fez. Aruna se levantou ainda trêmulo e pôs suas vestes de volta.
— Indah... eu-
— Sua Alteza não precisa, nem deve se explicar para mim... Não deve satisfação a um mero servo seu. Não se preocupe, nada disso aconteceu. Vossa Alteza tem um objetivo e uma missão, eu em primeiro lugar devia ter-me contido e mantido de lado qualquer desejo carnal o meu... Se o príncipe Kaur chegasse e nos visse, seriamos mortos no mesmo instante.
— Realmente... Não posso hesitar.
Batidas foram proferidas na porta e um serviçal do príncipe Kaur entrou, assim o apresentando enquanto o mesmo entrava:
— Sua Alteza, princesa Aruna Bantog, de Calavag. Agora na Vossa presença: o príncipe primogênito de Kivia, campeão de batalhas, o príncipe Kaur Kivi.
O jovem rapaz guerreiro só com a sua presença fez o clima do quarto pesar, o assassino do seu povo e o seu noivo, bem na sua frente, ainda assim, Aruna não se estremeceu na sua presença. Com graça e elegância, deu um passo a frente e curvou-se perante Kaur, de maneira tão mínima que nem poderia ser considerava uma reverência.
— o meu senhor, sinto-me agraciada com a sua presença.
— Igualmente.
Um silêncio quase cortante tomou conta do quarto, então o serviçal de Kaur se dirigiu à Indah e o acompanhou a se retirar do aposento, assim que se retiraram, enquanto olhavam um para o outro ainda em silêncio sepulcral, Kaur se aproximou e acariciou o rosto de Aruna.
— Realmente, o seu rosto é como as especulações diziam... Doce e delicado. Mas nunca disseram dos seus olhos... — o dizia enquanto se encaravam olho no olho— Parece que vai devorar-me.
— ... sinto-me agraciada dos seus elogios o meu senhor, Vossa Alteza é também igualmente semelhante ao que ouvi sobre. Grandioso e ameaçador.
Kaur deslizou a sua mão das bochechas de Aruna até o seu cabelo, o entrelaçando em meio aos seus dedos.
— Ameaçador? Não parece que pensa assim. Os seus olhos devoradores dizem-me o contrário, "se afaste ou eu te mato". Quem eu devo ouvir? A sua boca ou os seus olhos?
— O que o senhor preferir ouvir.
— ... Arüna, tire a roupa e venha para cama.
Kaur o disse enquanto foi até a cama e sentou-se na beirada, mas Aruna paralisou, não queria ter que chagar ao ponto de realmente tê-lo que fazer, no fundo, acreditou que teria a oportunidade de matá-lo antes.
— Senhor... Nós poderíamos fazê-lo depois da cerimônia? Eu não me-
— Antes ou depois não fará diferença, me casarei com você de qualquer jeito. Então não me estresse, por enquanto eu gostei de você princesa.
"Se ele me ver tudo estará acabado. Serei morto agora mesmo, na cama com ele...!"
— Eu estou impura hoje (menstruação). Por isso não podemos, amanhã terá acabado.
Kaur se levantou foi até Aruna e lhe sussurou:
— Eu não tenho frescura com essas coisas. Não será a primeira vez que me sujarei com sangue.
— ... Podemos ao menos esperar até amanhã? Não quero ser impura aos olhos do meu senhor, tenho vergonha. — Aruna o dizia de cabeça baixa.
— Você por acaso tem só um buraco?
— Como?! Do que está a falar?
— Aqui nós amamos sodomia, eu deixo tudo escuro no quarto se você preferir. Assim não terá vergonha e não vai sujar-me, se essa é a sua preocupação.
"Droga... Ele é muito insistente, se eu continuar a negar ele vai desconfiar…! Merda."
— Eu faço direitinho por trás, nenhuma cortesã com quem deitei até agora reclamou, não vai doer. Mm? O que me diz? A minha noiva vai continuar-me negando?
— … ! Se for ao escuro... só peço também algum lenço, para que eu não suje os lençóis o meu senhor...
— Linda, é assim que se fala... Deite-se e tire a roupa, vou escurecer o quarto.
Enquanto Kaur fechava as cortinas e apagava as velas do quarto, Aruna tirava as suas vestes, mas suas mãos estavam trêmulas, de relance ele reparava na adaga do cinturão de Kaur que ele havia deixado no chão ao lado da cama.
— Aqui o lenço que você pediu.
Kaur o jogou na cama enquanto esperava Aruna se despir, conseguindo ver apenas a sua silhueta na escuridão, com uma pequena fresta de luz que passava pelos tecidos das cortinas. Aruna se agarrou na coberta para esconder a sua intimidade, com medo que mesmo na escuridão Kaur o visse.
— Já ouviu que homens são visuais? — O disse a deslizar seus dedos pelas costas nuas de Aruna enquanto o mesmo se arrepiava conforme Kaur subia na cama de joelhos— Você está acabando com a maioria do tesão que eu tenho em você.
— Não tem nada para ver em mim, não tenho o mais bonitos dos corpos.
— ... Por enquanto, mesmo que pouco, o que estou vendo agradou-me. — Kaur agarrou as nádegas de Aruna e as apertou.
— … ngn...!
— ... Depois da cerimônia, vou te comer olhando nos seus olhos a noite toda com todas as velas ilumando o seu corpo todo. Tudo o que vai me fazer não ver hoje, quero ver mais um pouco amanhã.
continua....
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Rafítia
N sei ainda se gosto ou não desse príncipe
2025-02-14
4
Kim_Gabb
não acredito, aí que vergonhaaaa/Awkward/
2025-02-01
2