Capitulo 4

Na manhã seguinte, ao retornarem de viagem, Maria Clara e Rafael decidiram passar a tarde no parque. Andaram de pedalinho, rindo e conversando sobre seus sonhos e medos. Sentiam-se cada vez mais conectados, e o amor entre eles crescia de forma intensa e profunda. No entanto, Maria Clara tinha medo. Medo de se apaixonar tão rapidamente e, em apenas três meses, deixar Rafael com um coração partido.

Rafael, por outro lado, não se importava. Ele sabia que Maria Clara iria partir, mas queria estar ao seu lado até o último dia. Era surpreendente como se apaixonaram tão rápido e como se sentiam tão felizes juntos, seja andando de pedalinho, viajando de avião ou simplesmente aproveitando a companhia um do outro. A única coisa que ele queria era fazer Maria Clara feliz.

Naquele dia, ambos sabiam exatamente o que sentiam um pelo outro. No entanto, Maria Clara não podia evitar a tristeza de saber que seu tempo com Rafael era limitado. O dia passou e, relutantemente, cada um voltou para sua casa.

Na manhã seguinte, Maria Clara foi acordada por um som suave. Rafael estava jogando pedrinhas em sua janela, tentando acordá-la para o passeio de balão de ar quente que haviam planejado. Sorrindo, ela abriu a janela e acenou para ele.

— Bom dia, bela adormecida! — disse Rafael com um sorriso travesso. — Está pronta para a nossa aventura?

Maria Clara desceu rapidamente, sentindo uma mistura de excitação e alegria. Juntos, dirigiram-se ao local de decolagem do balão. À medida que subiam ao céu, segurando-se firmemente um ao outro, Maria Clara sentiu uma paz que não experimentava há muito tempo. Lá de cima, tudo parecia pequeno e distante, e ela podia se concentrar apenas no momento presente.

O passeio de balão foi mágico. Eles observaram a paisagem deslumbrante, com o sol nascendo e iluminando o horizonte. Rafael, sempre atento, segurava a mão de Maria Clara, transmitindo-lhe segurança e amor.

— Obrigada, Rafael — disse Maria Clara, com os olhos brilhando. — Obrigada por me dar esses momentos incríveis.

— Obrigado a você, Maria Clara — respondeu Rafael. — Por me permitir estar ao seu lado e por me mostrar o que é o verdadeiro amor.

Naquele momento, envoltos pela beleza da paisagem e pelo calor do nascer do sol, Rafael olhou nos olhos de Maria Clara e, lentamente, aproximou-se dela. Seus lábios se encontraram em um beijo suave e apaixonado, selando o amor que sentiam um pelo outro. Foi um beijo cheio de promessas e sentimentos, um momento que parecia congelar no tempo, como se nada mais importasse além deles dois.

Assim que afastaram seus lábios, Maria Clara olhou profundamente nos olhos de Rafael, exalando amor, mas também uma tristeza inegável. Mais tarde, foram a uma cafeteria aconchegante, onde Maria Clara iniciou uma conversa franca. Sentaram-se em uma mesa perto da janela, onde a luz suave do fim de tarde iluminava seus rostos.

— Rafael, eu preciso te dizer algo — começou ela, sua voz carregada de emoção. — Eu sinto tanto por você. Eu te amo. Você conseguiu transformar minha vida e despertar um sentimento tão profundo em tão pouco tempo. Mas tenho medo. Medo de te magoar, de te deixar triste quando eu me for.

Rafael segurou a mão de Maria Clara com firmeza e olhou diretamente em seus olhos.

— Maria Clara, eu não me importo se você partir — disse ele, sua voz cheia de convicção. — Sei que isso vai acontecer e, sim, eu vou ficar magoado por um tempo. Mas eu ficaria ainda mais magoado se não pudéssemos aproveitar o tempo que temos juntos. Seria tão bom se tivéssemos nos conhecido antes, mas nos conhecemos agora, e o que importa é estarmos juntos.

Maria Clara sentiu um alívio profundo ao ouvir as palavras de Rafael. Era como se um peso enorme tivesse sido tirado de seus ombros. Eles se abraçaram, compartilhando um momento de pura compreensão e aceitação.

Os dias que se seguiram foram cheios de aventuras e ternura. Maria Clara e Rafael aproveitaram cada momento, sabendo que cada segundo era precioso. Fizeram piqueniques sob o sol, assistiram ao pôr do sol juntos, e riram das coisas mais simples. Eles viajaram para lugares que Maria Clara sempre sonhou conhecer, vivendo cada dia com uma intensidade que poucos experimentam.

Numa dessas tardes, enquanto caminhavam por um jardim florido, Maria Clara parou para admirar uma flor. Rafael, observando-a, percebeu a beleza efêmera da vida e como cada momento com Maria Clara era um presente.

— Sabe, Rafael — disse Maria Clara, segurando a flor delicadamente. — Acho que aprendi mais sobre a vida nesses dias com você do que em todos os anos que vivi antes. Obrigada por me mostrar o que é o amor verdadeiro.

— E eu aprendi o que é amor a primeira vista — respondeu Rafael. — Você me deu mais do que eu poderia ter imaginado.

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Comments

Marileiva Rocha

Marileiva Rocha

Ué, mas o passeio de balão já aconteceu.

2024-09-28

0

Vó Ném

Vó Ném

Uma pena que não vão continuar esse romance tão especial, tão lindo, tão apaixonados!!

2024-07-27

2

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