boate

Maria

Fiquei ali por uns segundos. No chão frio. Sem forças pra levantar.

Era sempre assim. Todo dia, a mesma rotina. Acordar com dor, dormir com dor. Só mudava o tipo.

Levantei devagar. Fui até o banheiro, olhei no espelho. Meu rosto estava marcado, não por machucado... mas por cansaço. Por estar esgotada de fingir que tá tudo bem quando não tá.

Lavei o rosto, amarrei o cabelo com o elástico que achei em cima da pia e voltei pro quarto. Peguei a calça jeans de ontem, a camiseta amassada, e vesti tudo no automático.

Nem fome eu sentia mais.

Peguei minha bolsa e fui andando em direção à porta da sala.

Elisa: Onde você pensa que vai sem limpar o quintal?

— a voz da Elisa cortou o silêncio.

Parei. Respirei fundo.

Maria: Já tô atrasada pro trabalho.

Elisa: O problema é seu. Enquanto morar aqui, vai fazer o que eu mandar.

Fechei os olhos por um segundo. Só pra não surtar.

Maria: Eu limpo quando eu voltar.

Eliasa; Quero limpo antes do almoço. Senão, vai dormir na calçada hoje.

Eu só assenti com a cabeça. Nem respondi. Não valia a pena. Quando ela estava assim, nada adiantava.

Saí de casa com o peito apertado. A rua parecia mais cinza do que o normal. Coloquei os fones de ouvido mesmo sem música, só pra ninguém puxar conversa no caminho.

No ponto de encontro, lá estava ela. Heloísa, com o cabelo todo bagunçado e o sorrisinho de sempre.

Heloisa: Oi, mulher! Tá tudo bem?

Maria: Tá — menti, sem saber mentir direito.

Ela me olhou com aquele olhar que dizia “não tá nada, mas vou respeitar teu silêncio.”

E a gente seguiu andando. Cada uma com seus fantasmas, lado a lado.

No restaurante, o dia já prometia ser pesado. O gerente do turno anterior tinha deixado a planilha incompleta, e o fogão tava com vazamento. Começamos a trabalhar como se o mundo não estivesse desmoronando.

Mas eu sentia. Sentia tudo.

E a cada prato lavado, pedido anotado e sorriso forçado, a vontade de sumir crescia um pouquinho mais.

Lá pelas quatro da tarde, sentei um pouco na copa, tentando respirar. Minhas costas doíam, minha cabeça pulsava. Tudo o que eu queria era ir pra casa, tomar banho, enfiar a cara no travesseiro e fingir que não existia.

Heloísa apareceu, com duas garrafinhas d’água na mão.

Heloísa: Aqui, toma. Cê tá com uma cara que assusta até o gerente.

Maria: Obrigada. É que hoje o dia foi... difícil.

Heloísa: Seu dia difícil dura quanto tempo? Desde que eu te conheci, mulher.

Ela sentou do meu lado, me encarando com aquele jeitinho leve dela, mas o olhar sério.

Heloísa: Você precisa viver um pouco, sabia?

Maria: Tô viva.

Heloísa: Não. Você tá existindo.

Eu abaixei a cabeça. Sabia que ela tinha razão.

Heloísa: Meu tio me deu 2 ingresso pra uma boate, vai acontecer hoje à noite. Tô querendo ir, dançar um pouco, rir, beber alguma coisa. Esquecer da vida. Vai comigo.

Maria: Helô...

Heloísa: Sem desculpa. Você merece sair pelo menos uma vez, Maria. Uma noite. Só uma. Sem Elisa, sem cobrança, sem drama. Só eu e você. Música alta e gente que a gente nem conhece. Vamos?

Ela segurou minha mão.

Heloísa: Por favor?

Olhei pra ela. Aquele pedido veio com carinho, não com pressão. E, pela primeira vez em muito tempo, parecia bom imaginar que eu podia ser só “a Maria” por algumas horas. Sem ser chamada de inútil. Sem limpar quintal. Sem gritar com ninguém.

Maria: Tá... Eu vou.

Heloísa: AAAAA! Eu sabia! Sabia que cê ia dizer sim! Hoje você vai ser feliz nem que eu tenha que te arrastar!

A risada dela me fez sorrir. De verdade.

Talvez eu precisasse mesmo disso.

Nem que fosse só por uma noite.

Pierre

me chamo Pierre, sou da França, mais fico mais no Brasil, sou mafioso, eu que mando na França toda, tenho bastante aliando, tenho 25 anos, e já tenho uma empresa, sou um homem frio, e sem piedade, não tenho interesse de casar, mais a máfia exige isso, odeio isso.

Quando eu quero uma mulher eu consigo, apenas dando um sorriso de lado. Todo dia é uma mulher diferente em minha cama. Bem, tenho pai e mãe e um irmão, minha mãe se chama Susan, e meu pai Oliver, meu irmão se chama Max, ele é um verdadeiro amigo, eu só não me do muito bem com meu pai, ele só pensa em dinheiro. Sou bem de vida, tenho bastante dinheiro, moro em uma casa enorme, e tenho um melhor amigo, eu só confio nele, o nome dele é Hugo

Hugo: eae, como tá? - diz entrando na minha casa, se jogando no sofá

Pierre: fala Hugo.

Hugo: tá de bom humor hoje? Ia chamar vc pra agente sair pra comer umas putinhas

Pierre: sempre estou de bom humor, não é mesmo? -digo com sarcasmo- não tô afim.

Hugo: oque leva vc a ser tão frio, se solta cara- diz vindo em minha direção e dando tapa nas minhas costas

Pierre: oque leva a você a vim na minha casa sem ser convidado?- digo saindo de perto dele indo pegar minha garrafa de whisky

Hugo: porque a casa também é minha? -diz pegando a garrafa de whisky da minha mão- por favor cara vamos, vai ser divertido

Pierre: tábom

Hugo: sério?

Pierre: preciso relaxar, vamos

Hugo: eu sempre consigo oque eu quero

Eu subo as escadas e vou me arrumar

Minha roupa

Hugo: meu deus depois de um tempão o gatão tá aí

Pierre: larga de viado.

Mais populares

Comments

Miguel Aquino

Miguel Aquino

muda esse mafioso muito jovens tinha que se um homem de verdade.ivone

2024-08-30

2

Sonia Bezerra

Sonia Bezerra

Era pra ser um pouco mais velho pra tanta responsabilidade.

2024-08-19

1

Eliete Campos

Eliete Campos

muda idade desses personagens que tá ridículo isso

2024-08-07

0

Ver todos
Capítulos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!