Capítulo 8

Edward: Assim que Alexander sai vou até a casa dos meus tios que fica ao lado da nossa. — Boa noite

Falo para Arthuro que estava se sentando no banco do piano. Um instrumento que ele toca muito bem por sinal.

Arthuro: — Boa noite, que ventos o trazem até aqui, pensei que estivesse com os meus irmãos na boate. Vem vamos tomar algo.

Edward: — Olha vou aceitar. Vim falar com Mateus, mas pelo visto não está.

Arthuro: — Sabe que Mateus não frequenta a boate a menos que seja trabalho, não é?

Edward: — Ele ainda se guarda para Agatha? Pergunto só para confirmar mesmo. Mateus nunca esteve com uma mulher apesar de ser maior de idade, se guarda para a sua amada Agatha. O que eu considerava uma loucura a um ano e meio atrás. — Esse tal amor é surreal, te faz querer ter sido de uma mulher só a vida inteira.

Arthuro: — Pra você ver, como é. Um homem como você que não saia de dentro de todas as bocetas, está a mais de um ano sem sexo por cauda de uma, eu disse: uma única boceta. Falo sorrindo e entregando o copo de uísque para o meu primo.

Edward: — Pra você ver. Sorrio, Arthuro é sempre um brincalhão com todos, mas sei que no seu interior ele sofre, nunca se assumiu gay, mas todos já sabemos e torcemos para que ele se abra um dia. — Olha eles aí, o casal mais apaixonado que conheço. Falo ao ver os meus tios entrarem pela porta da sala. Minha tia Milena sendo carregada no colo por meu tio Mateo.

Ficamos conversando, por um bom tempo, Mateus desceu as escadas e se juntou a nós, Medellín já foi logo pedindo para Arthuro tocar uma canção. Quando dei por mim já era madrugada. Fui para casa.

— Ei, que milagre você aqui. Falo para Samira assim que ela desce do seu carro na porta de casa. Ela tem sua própria cobertura e quase não dormi mais aqui, pelo visto eu fui o primeiro e serei o último a sair de casa. Sorrio do meu pensamento. — Deixa eu adivinhar, estava com o Toni?

Samira: — Sim, estava.

Edward: — Já disse que está a tempo demais com ele. Se não senti nada por ele, está na hora de trocar de cachorrinho.

Samira: — Ele não é o meu cachorrinho, é meu submisso, é diferente.

Edward: — Não importa o que seja arrume outro, Toni está de quatro por você, se não há futuro para vocês é melhor parar com isso ele não é do tipo que vai aceitar ser usado o resto da vida.

Samira: — Acho que tem razão. Preciso de um novo submisso.

Edward: — E Leon? Sabia que amanhã ele estará aqui na cidade. Quer dizer, hoje já são mais de quatro da manhã, vamos entrar, venha. Falo a abraçando pelos ombros.

***

Leon: Acordo de madrugada hoje vou para Ustka com Maicon, ele volta para casa e eu vou passar o fim de semana lá.

Estou disposto a lutar pela mulher que amor, mais que a mim mesmo. A mulher que invade os meus sonhos, que comanda o meu corpo. Aquela que eu afastei de mim quando devia tê-la trazido para mais perto de mim é não afastado como um idiota, como eu fiz, ainda por cima a humilhando na sua primeira. Esse papinho dela de ter me usado já caiu por terra. Ela pode até ter unido o útil ao agradável mas me usado apenas? Essa não cola. Se eu não tivesse inventado a loucura do “eu sou de todas”, talvez já teríamos até filhos. 💭Mój boze, desde quando você fala em ter filhos? Não estou te reconhecendo💭. Meu subconsciente faz as perguntas que nem mesmo sabe a resposta. Sorrio espantando os pensamentos. Então vamos lá? Falo para Maicon.

Maicon: — Humm, animado? Vamos. Falo e seguimos para o jatinho.

Leon: — Posso te pedir um conselho?

Maicon: — Sim, claro. Falo fechando o notebook e dando toda a atenção ao Leon.

Leon: — O que acha que devo fazer para conseguir me aproximar de Samira? Sabe que ela quase não vem aqui e quando vem é como um flash.

Maicon: — Está querendo me dizer que quer ter algo com a Samira depois de tudo que disse a ela depois de transarem? Pior foi a primeira vez dela. Você só deveria ter saído daquele quarto, falava qualquer coisa. Não fazer Samira se sentir a pior mulher, usada, como se ela fosse qualquer mulher que você fode. Sabe primo eu não sou exemplo, mas porra tu foi filho da puta demais. Vocês tinham acabado de transar. Porra foi a primeira vez dela.

Leon: — Eu sei, mas naquele momento tudo o que eu queria era mantê-la distante e continuar a minha vida livre e bem longe dela.

Merda eu não consigo mais nem pensar em outra mulher e isso é uma merda. Quando a vi no aniversário da Milla, eu… Entende que não tenho para onde correr ou eu tenho ela ou nunca serei feliz novamente. Como se um dia pro outro o homem que eu era simplesmente morresse e outro surgice um desconhecido e nunca desejado por mim, um que caiu de joelhos por ela.

A minha vida se resumia em foder, não podia ver um rabo de saia que já prensava contra a parede e fodia com força. Agora elas até se esfregam em mim e o amigão aqui não quer nem saber. Eu tô fodido.

Maicon: — Kkk, bem vindo ao clube dos nossos pais e agora nosso, kkk. Seja quem você é Leon, mostre a ela que a ama verdadeiramente e se ela te amar, mas saiba que ela está em um outro relacionamento.

Leon: — Eu não sei se te agradeço por suas palavras ou se choro, porque a sensação de me sentir idiota se elevou a mil. Pela escolha que fiz de a humilhar. De uma coisa eu tenho certeza, não dá pra ser eu mesmo, preciso seguir agora os meus instintos, pois ser um Don Juan não vai me ajudar a conquistar Samira. Falo e caímos na gargalhada.

Maicon: — Isso é um bom sinal, pelo menos já sabe o quão idiota foi e quer ser um novo homem.

Leon: Maicon fala e eu só confirmo com a cabeça, deixo que ele me fale como fez para reconquistar Antonella.

Trabalhamos o dia todo, Maicon não voltou para casa pois Antonella veio com Milla. A noite me arrumei para ir a boate, soube que Samira além de está trabalhando na boate também é frequentadora do local a noite. Só estranhei quando Edward disse ser no segundo ou terceiro andar, mas não me deu detalhes. Nunca fui no terceiro andar porque é destinado a pessoas praticantes de BDSM, o que não é o meu caso.

O local está bem movimentado, a boate é um verdadeiro sucesso. Convidei Vinícius, filho de Kim e Haia, um amigo que fiz em uma das minhas noitadas com Edward e meu mais novo sócio. Combinamos de nos encontrar aqui. Vinicius e eu compramos as indústrias D'lex, uma empresa de tecnologia com três filiais na Polônia e a matriz fica aqui em Ustka. Apesar de ter apenas 23 anos, Vinícius faz parte da máfia então se formou muito jovem assim como todos que fazem parte deste mundo.

O vejo acenar para mim, tem uma mulher loira ao seu lado. — Boa noite Vinícius.

Vinícius: — Boa noite Leon, esta é a minha namorada, na verdade é minha submissa, Layza.

Leon: Ele fala e a mulher que estava até então de cabeça baixa me comprimenta, a mulher é linda com um olhar angelical que parece triste. Me viro para Vinícius e falo no próximo ao seu ouvido. — Nunca imaginei que tinha uma submissa, nunca falou sobre.

Vinícius: — Layza e eu estamos em um contrato que chega ao fim hoje. Eu nunca consegui dominá-la na verdade, kkk. Aqui é o único lugar que se comporta assim.

Leon: — Bem, eu não entendi nada, mas falamos sobre isso amanhã na empresa.

Vinícius: — Sim, olha a senhorita Ricci acaba de entrar. Falo apontando com o olhar para a direção onde Samira está entrando no salão.

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Recadinho da autora...

Humm... Vinicius? Será que teremos mais um gostoso no livro?

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Comments

Darliany goes

Darliany goes

Tu tá ferrado Leon

2024-10-23

2

Clesiane Paulino

Clesiane Paulino

se prepara Leon 🫣🫣🫣

2024-07-10

3

Andreza Jacques

Andreza Jacques

pre vejo confusão kkkk

2024-07-09

1

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