Capítulo 2

Prólogo

Samira: Hoje é o aniversário de um ano de Milla, evito sempre vir aqui na Polônia, nunca pensei que uma única noite de sexo fosse me marcar tanto, me estragar para todos os outros homens. Também não imaginei que estava tão apaixonada assim por Leon, a ponto de não conseguir ter um orgasmo sem que minhas memórias me levem a ele, aquela noite em que fui sua. Às vezes acho que estou ficando louca. Saio dos meus pensamentos ao pisar os pés no jardim da casa da minha irmã Antonella onde está acontecendo a festa. — Oi princesinha da titia. Falo pegando Milla no colo, ela está linda de princesinha. Não demora nem um minuto e ela já se sacode querendo ir para chão, a Milla começou a dar seus primeiros passos aos 10 meses.

Após um longo período na festa e tendo que ver Leon, decido ir embora parar de torturar o meu corpo e mente com a visão de Leon. Me despeço de todos e saio. Assim que chego em meu carro, ouço alguém me chamar, fazendo o meu corpo estremecer. Tento disfarçar ao encará-lo, só queria que essa atração louca passasse, mas ela não, pelo contrário, parece só aumentar. — Olá Leon. Falo com uma voz grave tanto esconder tudo o que estou sentindo agora, como disfarçar a excitação que me deixa molhada e pulsando. Espanto os pensamentos.

Leon: — Eu gostaria de ter uma conversa com você.

Samira: — A gente não tem nenhum assunto para conversar, Leon, eu me lembro bem da nossa última conversa, só me esqueci de te dizer que aquela noite também não significou nada para mim, eu precisava resolver o problema da minha irmã e você me caiu como uma luva. Há e se for só isso eu preciso ir. Falo levando a mão na maçaneta do carro, mas Leon me puxa pelo braço e beija sem aviso. Sou prensada no carro, tento afastá-lo, mas não resisto e logo estou mole em seus braços. Porra parece que foi ontem que nos beijamos. A sua língua pede passagem e eu dou, meus dedos se fecham nos seus cabelos e intensificou o beijo. Quando enfim Leon relaxa já estamos quase sem ar o empurro dando-lhe um tapa forte que chega a doer minha mão.

— Você nunca mais, nunca mais toca em mim ou da próxima vez esqueço que é primo dos meus cunhado e meto uma bala na tua testa. Falo e entro no carro deixando Leon com a mão no rosto, ele fala algo, mas não dou ouvidos e sai queimando pneu.

Leon: — Samira, vem cá, ei….

— Porra, ela me usou foi isso? Foi isso que ela disse. Falo para mim mesmo ao me lembrar do nosso momento de mais cedo. Merda, eu preciso que Samira e me explique isso.

Merda eu tô fudido e apaixonado por uma mulher que achei ter desprezado e agora descubro que fui usado, que porra é essa? Não acredito que ela só tenha me usado. Porra de sentimento que tá me deixando maluco. Tentei evitar Samira de todas as formas, mas ela é como uma maldita doença que não tem cura e acabei vendo ao longo desses um ano e pouco esse sentimento só aumenta, tomar conta de todo o meu ser. Hoje ao vê-la tomei uma decisão eu preciso dessa mulher para mim e a terei custe o que custar.

***

Samira: Merda, merda, merda. Porque deixei ele me beijar? Porque? Merda. Pego o celular e ligo para Toni que me entende no segundo toque. — Vá para a Frantic Club, estarei lá em três horas. Falo e desligo.

Cinco meses após ter a minha primeira noite sexo, a maldita noite que me atormenta e não me deixa me entregar por completo a ninguém. Fui para a Itália passar o aniversário de casamento dos meus avós com eles. Acabei saindo algumas vezes com minhas primas. E em uma dessas noite conheci alguém legal, um cara lindo, por dentro e fora, trocamos beijos e carícias, até aí tudo bem, lembrava de Leon mais o mandava a puta que pariu. Só que depois de alguns dias conversando com o mesmo cara eu em Ustka ele na Sicília decidir que era hora de tentar algo mais e o convidei para passar um fim de semana comigo, ele claro aceitou, já que já vinha se oferecendo para isso. Saímos para um jantar em um dos restaurantes do meu tio Mateo, após fomos para a minha cobertura na cidade e adivinha?

Isso mesmo, que você pensou, eu simplesmente não consegui, quando fiquei nua, cada toque que ele me dava eu via Leon, a maldita noite vinha em minhas lembranças. Pedi para ele parar e fui sincera. Morta de vergonha como nunca fiquei antes.

Dois meses depois cansada de usar vibradores ou meu próprio dedo já que sempre acordava no meio da noite molhada depois de sonhar pela milésima vez com Leon. Decidir que precisava tentar algo diferente.

Foi aí que em uma noite trabalhando na Frantic Club, me veio a ideia de ser uma domme ou melhor dizendo uma dominatrix.

*Dominatrix é uma mulher que exerce o papel dominante em práticas de BDSM. As dominadoras podem ter qualquer orientação sexual e os submissos dela podem ser de qualquer gênero. O papel de uma dominatrix não necessariamente envolve dor física em relação ao submisso.

Neste mesmo dia me vesti a caráter, assim como as dominadoras que frequentam a boate: cabelos presos em um rabo de cavalo, um vestido justo de couro, com um belo decote e uma sandália de salto alto de tiras até o meu da panturrilha. Entrei no terceiro andar da boate de nariz empinado, olhar confiante e veloz. As pulseiras que se colocam na entrada já deixam claro o que você é, por exemplo estou com uma pulseira amarela, que significa que sou uma domine e estou a procura de um submisso. As pulseiras brancas dos homens significa que eles são submissos e estão à procura de uma dominatrix.

Logo reconheci Toni, um soldado de confiança do meu irmão Edward. Então me aproximo dele, que é simplesmente um pecado de homem, grande e musculoso. O tipo que derrete qualquer calcinha, mas a minha parece ser de ferro.

Oi Toni. Falo e ele não me olha diretamente nos olhos, assim como um submisso fez, aguarda a minha autorização. — Pode me olhar Toni. Falo e ele me encara de cima embaixo com tamanha luxúria que sinto minhas entranhas pulsarem. O que me deixa animada. Após uma longa conversa onde eu dito as minhas regras Toni se tornou meu submisso e isso já dura três meses, nosso contrato não tem data limite podendo assim ser cancelado a qualquer momento por ambas as partes. Porém infelizmente aquela frase que os homens falam: eu só consigo chegar quando deixo a minha mente ser invadida pelas lembranças dela? Pois é, para mim ocorre exatamente assim.

***

Samira: — Chego em Ustka vou diretamente a boate, hoje eu, Marcelo, Alfredo e Alberto tomamos de conta das boates, no dia a dia, as decisões finais e contratos são com as nossas mães, porém logo, logo elas querem se aposentar. Saio dos meus pensamentos entrando no quarto em que costumo ficar com Toni. Vou direto para o banheiro preciso de um banho, pós sair do banho com apenas um roupão, encontro Toni já no quarto sentado de cabeça baixa, completamente nu, o seu mastro lindo duro feito pedra. Assim como sempre.

Me aproximo tocando o seu ombro, meus dedos deslizam até o seu queixo, levantando o seu rosto. Seja um bom menino e ajoelha. Falo e Toni se ajoelha à minha frente, abro o meu roupão e o deixo cair sobre os meus pés revelando o meu corpo nu.

Toni: beija o meu monte de vênus, me encarando, ele lambe a minha coxa e a coloca sobre o seu ombros, lambe a minha boceta, abri a com os dedos e suga o meu clitóris jogo minha cabeça para trás e seguro em seus cabelos os meus pensamentos vão ao beijo de horas atrás é impossível não imaginar ser ele ajoelhado a minha frente, pois só assim consigo ir até fim. Me entrego às sensação mordendo os lábios para não gemer o nome do filho da mãe. Rebolo na cara de Toni em busca do meu ápice que não demora muito, ele é bom nisso. Porém é pensando no infeliz que gozo. — Senta naquela cadeira. Falo ofegante pelo orgasmo e assim ele faz. Já colocando as suas mãos para trás. Pego as algemas e penso os seus pulsos, caminho até uma mesinha de cabeceira e pego um preservativo. Abro a pequena embalagem e o protejo. Montando em seu mastro, deslizando lentamente como sei que ele gosta, eu o uso e não é justo não o agradar.

Seguro em seus ombros e começo a quicar e rebolar, Toni toma os meus seios com luxúria. Com a minha mente já invadida por aquela noite aquela maldita noite.

.

.

.

Recadinho da autora...

Puta merda, Samira me dá umas aulas, quero ser domme de alguém🫢🫢.

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Comments

Anonymous

Anonymous

Eu sinceramente não entendo esse tipo de mulher.
Acho para ser feliz não precisa chegar a esse ponto. Isso é minha opinião!!

2025-03-03

0

claudia Rejane

claudia Rejane

autora eu já lir todos os seus livros só não estou conseguindo encontrar trilogia os herdeiros L1 que é filhos de Mateo e Milena

2025-02-04

1

Darliany goes

Darliany goes

É isso aí Samira 😏

2024-10-23

1

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