Capítulo Dezessete

Ella Kilgore

Saio do banheiro e ele me olha preocupado, eu não conseguia conter minhas lágrimas e então contei para ele, tudo o que aconteceu e como aconteceu.

Charlie me abraçou e continuei chorando, era uma ferida ainda aberta em minha vida, difícil e impossível de ser esquecida.

Ele olhou nos meus olhos, segurou as minhas mãos que estavam trêmulas e sussurrou me fazendo deixar meu coração apertado:

—Eu sinto muito por ter perdido o seu bebê, mas mesmo que algum médico tenha feito com que não possa ter mais filhos, ele nem ninguém pode tirar a fé de uma pessoa, eu sei que a dor é avassaladora, mas precisava que você soubesse, pois os meus filhos e amor que temos é o que me sustenta, eu não vou te perder outra vez Ella.

— Mas e se eu não puder lhe dar um filho, você sonha com uma família numerosa, eu não posso lhe dar isso.

— Minha mãe, antes de partir de forma trágica pelo maldito câncer de estômago, ela me fez prometê-la de que nunca iria deixar que nada me fizesse desacreditar em Deus, mesmo que fosse algo impossível, para Deus é possível—ele falou e em seguida foi até uma de suas gavetas na cômoda do quarto,tirou uma caixinha e me entregou.

— Devo me preocupar? É um pedido de casamento?—pergunto antes de abrir a caixa.

—É um presente especial, abra, eu quero colocar em você.

Assim que abro a caixinha, vejo um colar com um pingente de uma cruz, ele pega das minhas mãos e coloca em meu pescoço, em seguida me diz:

— Esse colar foi da minha mãe, ela me entregou um dia antes de falecer e me pediu para entregar apenas para mulher que amo, eu não sei o motivo, mas ela me pediu que não desse a mãe dos meus filhos, talvez até minha mãe soubesse que eu não a amava, mas tive que me comprometer já que eu havia a engravidado, achei que nunca iria tirar essa caixa da cômoda, até hoje, eu só quero que saiba que te amo Ella, apenas não esqueça que em Lucas, 1-37 diz que

porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas, então apenas acredite nisso.

Eu o beijei e me senti bem, com o Charlie, tudo é tranquilo e me sinto amada e desejada, ele estava de forma assertiva me dando felicidade, mesmo em meio as grandes perdas que carrego comigo.

Ele senta na cama ainda me beijando e sento em cima dele, sinto sua intimidade alterada e coloco o meu clitóris na intimidade dele e começo a me lubrificar com desejo, ele é delicioso, não demora muito e fico toda molhadinha.

Charlie me deita em sua cama e me chupa, depois coloca seus dedos dentro de mim e brinca com minha intimidade a deixando muito mais encharcada e ele continua sugando mais e mais a lubrificação que sai de mim, eu estava em êxtase e louca para ele penetrar em mim.

Continua...

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