Capítulo Dezesseis

Charlie Cliford

Após conversar com a mulher que amo, ela decide que apenas a chame de Ella, Abby ficou em um passado ao qual ela não quer lembrar.

Meus irmãos ao lado, bebendo e comendo um pedaço de uma das mais suculentas carne, esperam Ella sair com as crianças para dentro e logo o Jack diz:

— Não é só o Charlie que está namorando.

— Eu já sei que o James também está namorando Jack—disse o meu pai o encarando, esperando meu irmão falar algo.

— Vocês não irão acreditar, estou namorando a galinha do galinheiro—disse Jack, nos deixando perplexos com o que ele diz.

 —Como assim, namorando uma galinha?—pergunto rindo do meu irmão.

Ele respondeu com seriedade:

—É sério, toda vez que passo por ela, no galinheiro, o jeito que ela faz um cocoricó especial é só para mim!

Eu não pude conter o riso enquanto imaginava meu irmão tendo encontros secretos com uma galinha, só ele para inventar algo tão sem noção.

—Bem, espero que ela não fique com ciúmes quando você trouxer seus outros amores, como a pata e a égua!— disse o meu irmão James, a ideia de um triângulo amoroso na fazenda nos fez gargalhar ainda mais.

Subo para o meu quarto e logo ouço a voz da Ella, me perguntando onde ela dormirá daquele dia em diante .

— Ao meu lado, como deve ser, poderia ir devagar, mas não pretendo agir como se fossemos adolescentes, ou você prefere dormir sozinha?

Com um sorriso nervoso, ela me pergunta:

—Ah, é? E qual é a razão para essa proposta repentina ?

Eu ri e respondi:

—Bem, meu quarto está repleto de memórias, e eu só queria garantir que você seja uma delas.—Ela sorriu e concordou, retornando a minha porta a noite, onde pela primeira vez, dividiriamos a mesma cama.

Já era noite, todos da fazenda dormiam quando ouço a voz suave da Ella, que saia do banho, ainda com seus cabelos molhados e uma linda camisola, seus olhos pareciam mais acordados que de uma coruja noturna, a observo secar os seus cabelos e lentamente os desembaraça, logo depois aproxima-se de mim, ela deita na cama ao meu lado e me olha com um sorriso no rosto.

Ella começa a segurar na minha bermuda e logo sinto suas mãos deslizando, tirando a minha roupa, eu estava alterado, seguro em seus seios e toco nela, a deixando com arrepios.

—Charlie, eu o desejo mais que tudo neste momento.

— Eu sou todo seu— a beijo e tiro sua camisola de renda que me deixou excitado assim que a vi e logo a coloco na cama, seu corpo pálido e uma marca que antes não havia notado, mas eu tinha certeza de que ela havia passado por alguma cirurgia.

Toco acariciando sua marca e naquele momento ela retira a minha mão do seu corpo e entra no banheiro, algo a atormentava a julgar pela forma que ela saiu.

— Ella, você está bem ?—pergunto do outro lado da porta do banheiro que parecia agora, estar trancada.

Continua...

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