Tampinha

Narrador

(Laboratório da Gen-Sis-Portaria)

Muitos jornalistas se aglomeram ao redor de alguém...

Jornalistas

—Você acha que a Gen-Sis pode manipular a vida sem nenhuma consequência? Tipo uma rebelião?

—Quantas pessoas perderam o emprego por causa da mão de obra híbrida?

—Esse híbrido misterioso que escapou, vocês pelo menos conseguem rastrea-lo?

—A população não pode conviver com um híbrido maluco solto por aí! Faça alguma coisa!

O homem misterioso suspira de olhos fechados e dá um passo a frente.

...

...

—Eu sou o porta-voz híbrido da Gen-Sis enviado para conter a situação. Sabemos que o híbrido fugitivo possui uma anomalia e por isso que dou a minha palavra que vamos acha-lo.- O loiro olha para a câmera. —Com a ajuda da população, vamos achar este híbrido o quanto antes.

NO DIA SEGUINTE

...

...

(Casa de Daiki-Quarto)

Daiki

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...

Acordei e já fui me espreguiçando. A noite foi maravilhosa depois de passar um tempo apreciando aquela maravilhosa Lua cheia.

Depois das higienes peguei minha pelúcia e fui direto para a mesa, meus pais já estavam no fim do café da manhã e só o que me restou foram as sobras. Sério?

—Eu guardei para você. -Minha mãe chega com um prato cheio de bolachas e uma xícara de café. Sorrio no mesmo instante.

Meu pai ficou lendo seu jornal, eu não sabia o que tanto chamava a atenção dele ali, eram só letras embaralhadas cheias de informações inúteis.

—Um híbrido fugiu, olha!- Ele aponta para a folha. —O desgraçado deve estar que nem um ratinho sendo caçado.🙂‍↔️

Ouço meu pai falar enquanto termino meu café da manhã. Ele percebe a minha existência e me olha mudando seu humor.

—Onde esteve ontem a noite?

—Fui tomar um ar. -Respondo engolindo o seco.

—Não sabe que estamos em uma cidade desconhecida? Daiki não sabemos como é a segurança aqui! -Ele diz tomando seu último gole de café. —Está de castigo até o fim do mês. Para aprender a respeitar as minhas ordens.

—Mas...

—Sem mais, Daiki. Agora já pro seu quarto! -O mais velho diz apontando para o cômodo com a porta entreaberta.

Engoli a minha vontade de virar aquela mesa e corri para o meu quarto batendo a porta forte.

—Quer saber?- Subo na cadeira e depois na minha escrivaninha passando pela janela e pulando no outro lado. —Eu não nasci para ficar preso.- Digo limpando minhas mãos e andando em direção a floresta junto com meu tubarão de pelúcia.

O dia ensolarado fazia os pássaros cantarem com mais vontade. Dava para ouvir a alegria de quem está realmente livre, diferente de mim. Eles podem voar por aí sem rumo, já eu fico um mês inteirinho de castigo.

Chegando no mesmo lugar de ontem a noite, sento no chão e pego um graveto começando a desenhar a minha casa na árvore.

—Eu tenho que construir uma casa forte para resistir ao vento e a chuva forte. Para isso eu preciso de uma boa madeira!- Sorrio tendo uma idéia.

...

...

Atravesso o descampado carregando muita madeira. E todas que eu vejo já pego. Se eu continuar desse jeito, acho que consigo construir a minha casa em menos de uma semana!

...

...

O calor já estava me matando, esse trabalho me deu sede. Ouvi um rio logo ali... talvez dê para eu ir lá.

Junto as madeiras num canto e corro em direção ao barulho do rio.

É um enorme rio! Deve até ter peixes! Deve ter uma profundidade considerável aqui, hmmm. Afundo minha garrafa de água ali e espero as bolhas saírem dela e se completar de água.

Ao levantar a garrafa na altura de meus olhos noto que a água está podre! Totalmente marrom. Impossível beber isso.

—Que nojo!- Resmunguei arremessando a garrafa no rio.

Com toda aquela decepção voltei para o descampado buscar as minhas.... CADÊ AS MINHAS MADEIRAS?

ELAS ESTAVAM BEM AQUI!

Procurei ao redor mas nada! Eu tinha sido roubado ali na floresta? Por quem?

—Eu vou ter que catar galho por galho de novo?🫤

Ando arrastando os pés indo mais longe buscar mais madeira. Ao ter uma quantia boa retorno ao mesmo lugar e guardo elas.

—Se eu conseguir mais, vou conseguir construir a minha casa na árvore mais rápido 😁-Falo feliz correndo para mais longe atrás de madeira.

...

...

Uma hora depois

Volto ao mesmo lugar e.... —Não, de novo?🫥

O lugar onde coloquei estava vazio! Não é possível, o que eu faço agora? Ainda resta um pouco aqui comigo... se eu colocar ali e me esconder, talvez consiga achar o ladrão!

Corro para o lugar e coloco mais madeira ali. E então corro para atrás de algum arbusto que eu possa ver as madeiras.

...

...

...

...

—Não é possível. -Sussurro impaciente.

Eu estava a horas aqui e até agora ninguém apareceu para roubar a madeira!

Uma movimentação estranha nos arbustos surge e vai direto para o monte de galhos jogados. É UMA... GAROTA!?

Afio meu olhar.

—Ela tá... comendo morangos?

...

...

A "garota" come o morango (que por sinal é bem apetitoso) e pega um por um dos galhos que joguei. Que ladra! Ela não terá chances contra mim!

Pulo do arbusto dando um susto nela e empurro a garota.😠

—Tá me achando com cara de otário? Tampinha! -Digo enquanto olho ela.

"A" menor começa a chorar caída no chão. Ela se levanta rapidamente e vai se esconder atrás de um arbusto.

—Você que começou! Roubando minha madeira! -Junto novamente a minha madeira. —Você vai me falar por bem ou por mal onde está o restante da minha madeira?

Falo bravo indo em direção ao arbusto. Será que ela é muda? Pq não me responde? Que ódio!

...

...

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