Eu me encarei no espelho enquanto ajustava o colarinho da camisa preta. A expressão séria, o maxilar travado. Um homem acostumado a mandar e a ser obedecido. Mas ali, naquela noite, eu estava indo contra minhas próprias regras. Tudo porque Sofia quis.
Balancei a cabeça, bufando baixo. Maldita mulher. Eu podia dizer não a qualquer um. Menos a ela.
Passei uma mão pelo cabelo, bagunçando-o levemente antes de soltá-lo de volta ao lugar. Não adiantava negar mais: eu estava completamente apaixonado.
O som da porta do closet se abrindo me fez virar, e quando vi ela entrar senti meu controle vacilar.
Ela estava deslumbrante.
Vestia um vestido preto justo, de tecido leve, colado ao corpo como uma segunda pele. As alças finas realçavam seus ombros e o decote em V profundo deixava claro que aquela mulher era um pecado ambulante. O comprimento? Curto o suficiente para me fazer querer jogá-la contra a parede e cancelar nossos planos imediatamente. Nos pés, saltos altos que alongavam suas pernas torneadas.
Meu olhar percorreu cada centímetro dela, e a safadinha sorriu, satisfeita com minha reação.
— Estou pronta, gostou? — sua voz era inocente demais para o efeito que tinha sobre mim.
— Você vai me matar — murmurei, pegando a chave do carro e caminhando até ela.
Dirigimos até a boate em um dos meus carros favoritos: um Maserati MC20 preto fosco. O motor roncava firme enquanto cruzávamos as ruas iluminadas da cidade. A velocidade, o luxo e o cheiro de Sofia ao meu lado eram uma combinação perigosa.
Quando chegamos, os seguranças abriram caminho para nós. A música alta, as luzes vibrantes, o cheiro de álcool e perfume no ar. Guiei Sofia até o camarote, onde alguns dos meus associados já nos esperavam. Eles me cumprimentaram com respeito, mas meus olhos estavam nela. Sempre nela.
Ela foi até a pista, se enturmando com algumas mulheres que pareciam animadas demais em tê-la no grupo.
E então, ela toda confiante começou a dançar.
Minha mão apertou o copo de uísque com força. Ela se movia com um ritmo natural, os quadris balançando de um jeito hipnotizante. O cabelo solto caía sobre os ombros, e o brilho da iluminação refletia em sua pele dourada. Ela ria, girava, se soltava ao som da música.
Eu a observava como um predador observando sua presa.
Homens olhavam. Claro que olhavam. Mas nenhum deles era louco o suficiente para tentar qualquer coisa. Não se quisessem continuar respirando.
Ainda assim, a visão de Sofia tão sensual, tão livre, fazia meu sangue ferver.
Foi quando ela ergueu os braços, fechou os olhos e deixou o corpo seguir a batida, que perdi qualquer resquício de paciência.
Levantei-me, desci as escadas e cheguei até ela em passos firmes. Ela abriu os olhos e sorriu, pronta para me provocar. Mas eu não dei chance.
Segurei seu pulso e puxei-a comigo. Ela não resistiu. Não podia.
Caminhei sem desviar para um dos escritórios que eu sabia ser seguro. Sem câmeras, sem olhos curiosos. Apenas nós dois.
Tranquei a porta atrás de nós e a pressionei contra a parede. Meus olhos cravaram nos dela.
— Você sabe o que está fazendo comigo, não sabe?
Ela sorriu.
— Talvez.
Me inclinei, sentindo sua respiração quente contra a minha.
— Então arque com as consequências Sofia.
Em um movimento a virei contra mim e ergui seu vestido, sua calcinha era tão pequena que cobria somente o estritamente necessário, sua bunda empinada em minha direção enquanto ela sorria de lado satisfeita em estar ali me deixavam completamente maluco sedento por ela.
— Você é um pecado, me provocou para matar seu desejo né — falei vendo o quão molhadinha ela estava, com o dedo em suas dobras a incentivava a chegar ao ápice do seu prazer e quanto mais a tocava mais sua bunda se aproximava de mim.
— Preciso de você amor, não me castigue — ela murmurava entre gemidos.
— Eu já sou seu, o que mais quer bambina? — questionei querendo que ela se abrisse mais, que não houvesse ressalvas, que ela soubesse que pode pedir ou falar de qualquer coisa comigo.
— Lorenzo... — ela gemeu lutando contra seu orgulho, então entrei nela de forma brusca deixando-a sentir meu corpo dentro dela, segurando seu pescoço de forma firme, mas não machucando falei:
— Peça — quando disse isso, sai de dentro dela até que ela brigasse comigo.
— Lorenzo, eu quero — ela falou sem concluir a frase e entrei nela mais uma vez, queria que ela pedisse e não cederia ao desejo.
— Quero que você se enterre em mim, que façamos um sexo quente, forte e rápido, apaga meu fogo vai — quando ela disse isso, mordi seu pescoço de forma sensual e me enterrei nela de uma só vez, forte como ela pediu.
— Ah, que delicia... isso, quero mais, me fode com força — movido pelas palavras que saia de sua boca nossos corpos se chocavam em um ritmo picante, sentia minhas bolas batendo com força em sua bunda e levei a mão dela até sua intimidade para que junto comigo ela descobrisse mais do seu próprio prazer.
— Eu estou completamente viciado em você, seu corpo, seu cheiro — falei mantendo ela sob meu domínio, deixando-a realizada conforme ela pediu, mas não esperava ouvir aquilo que ela falaria a seguir.
— Eu gosto quando puxa meu cabelo para trás agarrando minha nuca, eu amo quando me dá os tapas na bunda ou segura meu pescoço, é tão sexy como você domina tudo, é tão sexy quando me faz sua assim me mantendo dominada Lorenzo... ahhh vou go... — incapaz de terminar ela alcançou seu ápice e me levou junto, estava no céu quando percebi que ela amava tudo que eu fazia e gostava, era mesmo um amor predestinado e um casal feito na mesma medida.
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Atualizado até capítulo 39
Comments
Márcia Jungken
ainda bem que Lorenzo conseguiu salvar a Sofia e o pequeno Noah 👏👏👏😍😍
2025-01-11
1
Dulce Rodrigues
VALENTINA? Essa era a ficante dele não?😁🤨
2025-03-18
0
Renata Nascimento
Jesus, quem é Valentina
2025-03-20
0